terça-feira, 13 de julho de 2010

RECONCILIAÇÃO E PECADO

GRUPO RAINHA DA PAZ - PORTO ALEGRE - RS


CAROS COORDENADORES E MEMBROS:

"QUE A GRAÇA E A PAZ DE CRISTO JESUS NOSSO SENHOR, E A TERNURA DE MARIA ESTEJAM CONVOSCO E COM OS VOSSOS!

Alguns coordenadores, me pediram para voltar sobre o tema da confissão e do pecado, portanto, pretendo trabalhar convosco dois documentos da Igreja, para esclarecer um pouco mais.



‘QUERIDOS FILHOS:


HOJE EU LHES AGRADEÇO PELA VOSSA PRESENÇA NESTE LUGAR. EU LHES OFEREÇO GRAÇAS ESPECIAIS. CONVIDO-VOS A COMEÇAREM A VIVER A VIDA NOVA QUE DEUS DESEJA DE VOCÊS E A COMEÇAREM A PRATICAR BOAS OBRAS DE AMOR E DE MISERICÓRDIA.


NÃO DESEJO FILHINHOS, QUE VOCÊS VIVAM AS MINHAS MENSAGENS E AO MESMO TEMPO COMETAM O PECADO, POIS TAL COISA ME ENTRISTECE MUITO, POR ISSO FILHINHOS, DESEJO QUE CADA UM DE VÓS, INICIE UMA NOVA VIDA, SEM DESTRUIR TUDO AQUILO QUE DEUS OPERA EM VÓS, E QUE LHES OFERECE.


DOU-LHES A MINHA BENÇÃO MATERNA E ESPECIAL, E PERMANEÇO COM VOCÊS NA ESTRADA DA CONVERSÃO.


OBRIGADA POR TERDES RESPONDIDO A MINHA CHAMADA!’


SÍNTESE DA EXORTAÇÃO APOSTÓLICA POS-SINODAL


“RECONCILIATIO ET PAENITENTIA” DE SUA SANTIDADE JOÃO PAULO II, de O2-12-1984.


RECONCILIAÇÃO E PENITÊNCIA


O convite à reconciliação e a penitência que soa aos nossos ouvidos vem do próprio Jesus em seu Evangelho: “Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15). É o mesmo convite que nos faz a Igreja em diversas ocasiões a cada ano a tantos séculos.


As divisões entre as pessoas do nosso tempo manifestam -se nas relações de pessoa para pessoa e entre os grupos. O ser humano em si tem sede de reconciliação. Neste documento, Santo Padre nos apresenta logo no início, a parábola do filho pródigo (Lc 15,11-32). O Papa nos lembra que somos tentados a nos comportarmos como o filho da parábola, esbanjando os nossos bens. O que mais nos chama atenção nesta parábola é a acolhida que o pai dá ao filho, quando este retorna. É o sinal da misericórdia de Deus sempre disposto a perdoar, “a reconciliação é principalmente um dom do nosso Pai celeste”. Diz o Santo Padre que: “o homem – todo homem – é este filho pródigo”.


O filho que ficou em casa sente ciúme do seu irmão que retorna, ele não quer participar da festa da alegria que o pai manda fazer para comemorar a volta do irmão, que retornou á casa são e salvo. O motivo da festa é o de ter sido reencontrado, estava morto e voltou à vida. Nós somos este irmão mais velho, quando agimos em nossos egoísmos e não nos alegramos com as maravilhas que o Senhor faz em favor de nossos irmãos que retorna à casa do Pai, a Igreja.


Esta história é a história do amor de Deus, Ele que nos ofereceu a plena reconciliação. A parábola do filho pródigo nos mostra que a reconciliação é um dom de Deus a luz do Mistério de Cristo. São Paulo nos convida em sua Segunda Carta, destinada aos Corintios, a nos reconciliarmos com Deus: “Reconciliai-vos com Deus” (2Cor 5, 18. 20). No Cristo, o Pai reconciliou consigo todas as criaturas, as do céu e as da terra (Cl 1,20).


A reconciliação operada por Cristo, passa através de sua Igreja. Ela é sinal de reconciliação e ao mesmo tempo reconciliadora. Mas para ser reconciliadora, ela deve mostrar que é reconciliada. Por isso, o Santo Padre a chama de comunidade reconciliada e reconciliadora.


O homem que foi induzido pelo Maligno e caiu no pecado de orgulho, não foi abandonado por Deus, pois ele continua sendo fiel. Deus que é rico em misericórdia chama o homem à comunhão com ele. É Deus que primeiramente abre o coração, que tem a iniciativa de manifestar a sua misericórdia de forma concreta. Por meio de seu Filho, o Cristo, Ele irradia no mundo através do ministério da Igreja a sua misericórdia. A Igreja continua o anúncio de reconciliação do seu fundador Jesus. Além de sacramento, a Igreja tem a missão de ser no mundo sinal e instrumento de reconciliação.

Devemos reconhecer os nossos pecados. O converter a nossa mentalidade para tomar o caminho do Pai. O mistério do pecado se identifica com o orgulho, o mau uso da liberdade e a desobediência a Deus, o não cumprimento da sua vontade. O homem que se revolta contra Deus, tem a engenhosa pretensão de ser “como Deus”. O primeiro pecado é a ruptura com Deus, que leva à divisão dos homens entre si. O pecado é de caráter pessoal, individual, é um ato livre. Porém, a pessoa pode estar condicionada por fatores externos ou internos no seu agir. Esses fatores podem atenuar em maior ou menor grau, sua liberdade, sua responsabilidade e culpabilidade. A proposição a ‘pessoa humana é livre’, constitui uma verdade de fé.



Quando falamos em pecado social, devemos reconhecer a misteriosa solidariedade humana, o pecado de cada um repercute de certa maneira em todos os seres humanos. Daqui se deduz e se esclarece a questão da comunhão dos santos. Como diz a expressão tão famosa da escritora francesa, Elisabeth Leseur: “toda alma que se eleva, eleva ao mundo”. Por outro lado, uma alma que abaixa com o pecado, abaixa consigo a Igreja e de certo modo, o mundo inteiro. O pecado de um só recai sobre todos.

Alguns pecados constitui uma agressão direta contra o próximo, contra o irmão. Neste sentido, o pecado se torna social. Pecado social é também o pecado cometido contra a justiça, contra os direitos humanos, contra a vida daqueles que estão por nascer, contra a integridade física da pessoa, contra a liberdade alheia, especialmente aquela liberdade suprema de crer em Deus e de adorá-lo; é todo pecado que ferem a dignidade e a honra do próximo. É social todo pecado contra o bem comum e suas exigências. O pecado social está na base da luta de classe. Falar em pecado social não deve levar as pessoas a se eximir de suas responsabilidades perante o mundo, mas de assumir a sua própria realidade.

A Igreja distingue o pecado entre mortal e venial. O pecado para ser tido como mortal, requerem-se três condições: matéria grave, plena consciência e livre deliberação por parte da pessoa. O pecado mortal destrói a caridade no coração do homem por uma infração grave da lei de Deus; desvia o homem de Deus. O pecado venial enfraquece a caridade, é a afeição desordenada às coisas criadas, impede o progresso no exercício das virtudes e a prática do bem moral; merece penas temporais.

O sentido do pecado, está intimamente ligado com a consciência moral, à procura da verdade e a vontade de viver a liberdade. Porém a crise a crise da consciência nos nossos tempos, leva conseqüentemente a perda do sentido do pecado e do próprio Deus. O pecado e a degradação moral que é causada pelo próprio pecado, é caracterizado pela expressão “mistério da iniqüidade”, mas muito maior que o mistério da iniqüidade é o “mistério da piedade”, é o Cristo que realiza este mistério da piedade. O Cristo manifestado na carne vence o pecado e a morte. O mistério da piedade é o caminho aberto pela misericórdia divina à vida reconciliada. A Igreja tem em sua disposição para o ministério da reconciliação e da penitência, a catequese e os sacramentos, além do diálogo fecundado na caridade.

"Por Intercessão da Toda Santa e Toda Pura, a Bem Aventurada e Sempre Virgem Maria, Rainha da Paz, Abençõe-vos o Deus Todo Poderoso: O Pai, O Filho, e o Espírito Santo. Amém!"

Pe. Mateus Maria, FMDJ



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Panie Jezu Ufam Tobie! 

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