AMOR FRATERNO
CATEQUESE SOBRE A CONFISSÃO IV
CAROS COORDENADORES E MEMBROS:
"QUE A GRAÇA E A PAZ DE CRISTO JESUS NOSSO SENHOR, E A TERNURA DE MARIA ESTEJAM CONVOSCO E COM OS VOSSOS!
No dia 02 de dezembro de 2004, Maria deu uma mensagem à vidente Mirjana dizendo:
“TENHO NECESSIDADE DE VÓS. CHAMO-VOS E PROCURO A VOSSA AJUDA. RECONCILIAI-VOS CONVOSCO MESMOS, COM DEUS E COM O VOSSO PRÓXIMO.ASSIM, ME AJUDARÃO NA CONVERSÃO DOS QUE AINDA NÃO CONHECEM A DEUS.ENXUGAI AS LÁGRIMAS DA MINHA FACE."
Esta é uma mensagem muito forte de Maria, a qual também nos chama à reconciliação conosco mesmos, com Deus e com o nosso próximo. Isto significa que primeiramente devo me perdoar de todo o pecado, de todo o mal que cometi. Devo não só me arrepender e colocar o propósito de não cometê-los mais, mas dar-me uma nova chance, sem viver em função de um passado que passou e não volta mais.
Não posso reconciliar-me com Deus se não consigo reconciliar-me comigo mesmo. Da mesma forma, não posso reconciliar-me com o irmão se não estou reconciliado com Deus. Pois a reconciliação é algo global em minha vida, é a minha aliança feita com Deus que se revela nos atos mais concretos em prol dos irmãos. É hipocrisia dizer que estou reconciliado com Deus, se não vivo em paz com os meus irmãos, com os meus filhos, com a minha esposa e etc.
Só quando conseguirmos viver a reconciliação, a paz conosco mesmos, com Deus e com os irmãos é que seremos verdadeiros sinais de paz no mundo e ajudaremos na conversão dos nosso irmãos. Deste modo, conseguiremos enxugar as lágrimas de Maria, que chora por causa do nosso pecado, da nossa desobediência à Palavra de Deus, que faz com que nos tornemos sinais de divisão para os homens, pois o mal que fazemos se propaga.
Quando recebi a mensagem de Nossa Senhora acima enviei para vários Grupos de Oração e recebi um e-mail que me tocou muito. Percebi que foi escrito por uma pessoa que realmente compreendeu o valor da vivência das mensagens de Maria, e esta pessoa diz:
"Estimado Ir. Mateus Maria,
Abri este e-mail ontem pela manhã e diante deste apelo chorei e senti a pequenez dos meus problemas. O apelo de nossa Mãe é muito sério e tocou profundamente o meu coração. Senti um desejo urgente de divulgá-lo a todos e já comecei a fazê-lo hoje na Missa. Sei que sozinha não posso enxugar as lágrimas de Maria e é preciso muitos filhos rezando. Ela pede a nossa ajuda!!! Precisamos enxugar Suas lágrimas! Depois rezei os mistérios Dolorosos do Terço, chorando copiosamente. Lembro-me das aulas de catequese de primeira Eucaristia que eu dava na paróquia Sta. Terezinha, na qual o Frei dizia às crianças que quando um filho faz sua mãe chorar, é porque o seu pecado é muito grave! Sempre repeti isto aos meus filhos desde pequenos, e sinto agora com esta mensagem, que estou eu também fazendo minha Mãe chorar… Tudo ficou tão pequeno diante deste apelo e Ela apresenta também a solução para os meus problemas: reconciliação e oração.
Na Paz de Jesus e Amor de Maria, atenciosamente…."
Irmãos, não podemos desperdiçar o grande dom do Sacramento da Reconciliação, o qual está sempre a nossa disposição como o sinal visível da Misericórdia do Senhor por nós.
Gostaria de propor agora ao Grupo de Oração para meditar sobre carta do Patriarca Atenágoras I, dirigida a Paulo VI. Mas antes, gostaria de lembrar que é impossível estabelecer a reconciliação com os irmãos, com os nossos familiares, amigos e entre nós, sem que tenhamos um espírito aberto para morrer para as nossas vontades e egoísmos.
“Não é suficiente ser pequeno diante de Deus, é preciso ser nada; está aí o fundamento sobre o qual Ele edifica, pois Lhe agrada trabalhar sobre o nada”. (de Santa Joana de Chantal - fundadora da Ordem da Visitação de Santa Maria).
“A mais dura das guerras é a guerra contra si mesmo. É preciso chegar até desarmar-se.
Tenho lutado nesta guerra durante anos. Foi terrível. Mas hoje estou desarmado. Não tenho mais medo de nada, porque o amor lança fora o temor.
Estou desarmado da vontade de ter razão, de justificar-me, desqualificando os outros. Não estou mais em guarda, à defensiva, ciumentamente crispado sobre minhas riquezas. Acolho e partilho.
Não estou apegado, particularmente às minhas idéias, aos meus projetos. Se alguém me apresenta outras melhores, aliás, não só melhores, mas simplesmente boas, aceito-as sem mágoa.
Renunciei ao comparativo. Aquilo que é bom, verdadeiro, real, é sempre o melhor para mim.
Por isso, eu não tenho mais medo. Quando não se tem nada, não se tem mais medo.
Se estamos desarmados, despojados, abertos ao Deus-Homem, que faz novas todas as coisas, Ele apaga o passado ruim, e nos traz um tempo novo onde tudo é possível.”
(Extraído de Exercícios Espirituais de 30 dias dos Jesuítas – subsídios, “Eu não tenho mais medo”)
Patriarca Atenágoras, ortodoxo, governou a sede de Constantinopla de 1949 – 1972 e se esforçou em dialogar com Paulo VI para a unidade da Igreja.
É preciso que cheguemos a este despojamento de nós mesmos para podermos amar concretamente.
Você pode até dizer: “Irmão Mateus, é difícil viver este despojamento, eu não consigo!”. Pode ser que com as tuas forças, você não consiga, mas com a graça de Deus, e com o teu esforço em abandonar a sua vida nas mãos Dele, com certeza, você conseguirá!
Irmãos, busquemos sempre confessar os nossos pecados cometidos, penso que neste momento seria bom que cada um de nós, baseado nesta carta, fizesse um exame de consciência. Desta forma, poderíamos não só confessar os atos cometidos contra DEUS e os irmãos, mas sobretudo confessar as omissões, a falta de despojamento de nós mesmos, que nos levam a não amar, a não acolher, a sermos fechados em nós e em nossos problemas.
Nós, como Grupo de Oração, devemos realmente esforçar-nos a fazer este caminho que fez Atenágoras I, o caminho da luta contra nós mesmos. Lembremos do Evangelho, na passagem em que Jesus diz que o reino dos Céus é para os violentos.
Devemos fazer violência contra a nossa vontade, contra a nossa concupiscência, contra tudo aquilo que nos conduz a nós mesmos, pois só assim poderemos amar desinteressadamente, e nos abriremos a Deus. O único caminho que nos levará seguramente ao Pai, é o caminho do amor, da luta contra o pecado, do despojamento de si mesmo, da renúncia.
Aproveitemos o Sacramento da Reconciliação para podermos sentir o perdão de Deus, que se faz visível e concreto, e a partir daí, dá-lo aos outros com atos de amor. Isto se dará se colocarmos nosso amor nos momentos e nas situações que não possuem amor. Lembremo-nos que a confissão sincera dos nossos pecados nos concede a graça de unirmo-nos profundamente a Deus.
Comecemos a amar-nos como somos, pois Deus nos ama exatamente como somos. Perdoemo-nos do passado e deixemo-nos amar por aqueles que querem doar o seu amor.
Somos chamados a fazer este caminho de amor, não por imposição ou dever, mas para a nossa libertação, para crescermos em maturidade humana e espiritual, para sermos homens e mulheres com a imagem de Deus, para amarmos como Jesus e para sermos Jesus aos nossos irmãos.
Sejamos semeadores do amor, levemos a reconciliação a todos os que encontrarmos, e a todos que nos encontrarem.
"Por Intercessão da Toda Santa e Toda Pura, a Bem Aventurada e Sempre Virgem Maria, Rainha da Paz, Abençõe-vos o Deus Todo Poderoso: O Pai, O Filho, e o Espírito Santo. Amém!"
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Panie Jezu Ufam Tobie!
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