Atenção, amigos e amigas, lutemos
pela VIDA! A não ser que alguém ache que matar um bebê, inocente e indefeso, na
barriga da mãe é o mesmo que matar um mosquito. Abraços a todos. Zunino.
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Vocês sabem que eu não sou do
tipo que “esquece” determinados temas. Há leitores que reclamam um pouco disso.
Lamento por estes. Considero “não esquecer” uma virtude. Já demonstrei aqui a escandalosa
mentira sobre o número de mulheres mortas
em decorrência de abortos clandestinos: ONGs e lobbies em favor da
descriminação do aborto falam em 200 mil vítimas. Eleonora Menicucci, ministra
das Mulheres, foi à ONU ser “sabatinada” (sinto vergonha até de escrever isso)
e engoliu o número como verdadeiro. Faz sentido. Ela, como militante
pró-aborto, ajudou a fabricá-lo. O próprio ministro da Saúde admite que esse
número deve ser, no mínimo, dividido POR CEM! Também é estúpida a suposição de
que se fazem um milhão de abortos por ano no país.
Abortistas exibem esses números
fantasiosos e acusam de “fundamentalismo religioso” todos aqueles que ousam
contestar suas mentiras, como se apenas os crentes se opusessem à prática, o
que é falso. Ocorre, meus queridos, que trabalhar com números falsos e demonizar
as igrejas são atitudes que integram uma atuação de caráter político, militante.
Abaixo, reproduzo trecho de uma
conferência do médico americano Bernard N. Nathanson,
preferida no Colégio Médico de Madri. Nathanson morreu no dia 21 de fevereiro
de 2011, aos 85 anos. Foi um dos fundadores da Associação Nacional para a
Revogação das Leis de Aborto, militante ativo da causa. Ginecologista e
obstetra, confessou ter realizado mais de 5 mil abortos. Converteu-se, depois,
em defensor incondicional da vida. A íntegra de seu texto está aqui. Peço que vocês prestem atenção às táticas às quais
Nathanson admite ter recorrido para ganhar a opinião pública e a imprensa.
Vejam se isso lhes lembra alguma coisa. Os entretítulos são meus. Volto depois.
É preciso trabalhar com números mentirosos
É uma tática importante. Dizíamos, em 1968, que na América se praticavam um milhão de abortos clandestinos, quando sabíamos que estes não ultrapassavam de cem mil, mas esse número não nos servia e multiplicamos por dez para chamar a atenção. Também repetíamos constantemente que as mortes maternas por aborto clandestino se aproximavam de dez mil, quando sabíamos que eram apenas duzentas, mas esse número era muito pequeno para a propaganda. Esta tática do engano e da grande mentira se se repete constantemente acaba sendo aceita como verdade.
É uma tática importante. Dizíamos, em 1968, que na América se praticavam um milhão de abortos clandestinos, quando sabíamos que estes não ultrapassavam de cem mil, mas esse número não nos servia e multiplicamos por dez para chamar a atenção. Também repetíamos constantemente que as mortes maternas por aborto clandestino se aproximavam de dez mil, quando sabíamos que eram apenas duzentas, mas esse número era muito pequeno para a propaganda. Esta tática do engano e da grande mentira se se repete constantemente acaba sendo aceita como verdade.
É preciso ganhar os meios de comunicação e a universidade
Nós nos lançamos para a conquista dos meios de comunicações sociais, dos grupos universitários, sobretudo das feministas. Eles escutavam tudo o que dizíamos, inclusive as mentiras, e logo divulgavam pelos meios de comunicações sociais, base da propaganda.
Nós nos lançamos para a conquista dos meios de comunicações sociais, dos grupos universitários, sobretudo das feministas. Eles escutavam tudo o que dizíamos, inclusive as mentiras, e logo divulgavam pelos meios de comunicações sociais, base da propaganda.
É importantíssimo que vocês se
preocupem com os meios de comunicações sociais porque, segundo explicam os
fatos, assim se infiltrarão as idéias entre a população. Se na Espanha esses
meios não estão dispostos a dizer a verdade, vocês se encontram na mesma
situação que criamos nos EE. UU.em 1968/69, quando contávamos através desses
meios todas as mentiras que acabo de mencionar.
É preciso apresentar pesquisas falsas
Outra prática eram nossas próprias invenções. Dizíamos, por exemplo, que havíamos feito uma pesquisa e que 25 por cento da população era a favor do aborto e três meses mais tarde dizíamos que eram 50 por cento, e assim sucessivamente. Os americanos acreditavam e como desejavam estar na moda, formar parte da maioria para que não dissessem que eram “atrasados”, se uniam aos “avançados”.
Outra prática eram nossas próprias invenções. Dizíamos, por exemplo, que havíamos feito uma pesquisa e que 25 por cento da população era a favor do aborto e três meses mais tarde dizíamos que eram 50 por cento, e assim sucessivamente. Os americanos acreditavam e como desejavam estar na moda, formar parte da maioria para que não dissessem que eram “atrasados”, se uniam aos “avançados”.
Mais tarde fizemos pesquisas de
verdade e pudemos comprovar que pouco a pouco iam aparecendo os resultados que
havíamos inventado; por isso sejam muito cautelosos sobre as pesquisas que se
fazem sobre o aborto. Porque apesar de serem inventadas têm a virtude de
convencer inclusive os magistrados e legisladores, pois eles como qualquer
outra pessoa lêem jornais, ouvem rádio e sempre fica alguma coisa em sua mente.
É preciso satanizar os cristãos
Uma das táticas mais eficazes que utilizamos naquela época foi o que chamamos de “etiqueta católica”. Isso é importante para vocês, porque seu país é majoritariamente católico.
Uma das táticas mais eficazes que utilizamos naquela época foi o que chamamos de “etiqueta católica”. Isso é importante para vocês, porque seu país é majoritariamente católico.
Em 1966 a guerra do Vietnam não
era muito aceita pela população. A Igreja Católica a aprovava nos Estados
Unidos. Então escolhemos como vítima a Igreja Católica e tratamos de
relacioná-la com outros movimentos reacionários, inclusive no movimento
anti-abortista. Sabíamos que não era bem assim mas com esses enganos pusemos
todos os jovens e as Igrejas Protestantes, que sempre olhava com receio a
Igreja Católica, contra ela. Conseguimos inculcar a idéia nas pessoas de que a
Igreja Católica era a culpada da não aprovação da lei do aborto. Como era
importante não criar antagonismos entre os próprios americanos de distintas
crenças, isolamos a hierarquia, bispos e cardeais como os “maus”. Essa tática
foi tão eficaz que, ainda hoje, se emprega em outros países. Aos católicos que
se opunham ao aborto se lhes acusava de estar enfeitiçados pela hierarquia e os
que o aceitavam se lhes considerava como modernos, progressistas, liberais e
mais esclarecidos. Posso assegurar-lhes que o problema do aborto não é um
problema do tipo confessional. Eu não pertenço a nenhuma religião e em
compensação estou lhes falando contra o aborto.
Também quero dizer-lhes que
hoje nos Estados Unidos a direção e liderança do movimento antiabortista passou
da Igreja Católica para as Igrejas Protestantes. Há também outras igrejas que
se opõem, como as Ortodoxas, Orientais, a Igreja de Cristo, os Batistas
Americanos, Igrejas Luteranas Metodistas da África, todo o Islã, o judaísmo
Ortodoxo, os Mórmons, as Assembléias de Deus e os Presbiterianos.
Outra tática que empregamos contra a Igreja Católica foi acusar
seus sacerdotes, quando tomavam parte nos debates públicos contra o aborto, de
meter-se em política e de que isso era anticonstitucional. O público acreditou
facilmente apesar da falácia do argumento ser clara.
(…)
(…)
Voltei
Já debati o mérito da questão trocentas vezes, e todos sabem o que penso. O que me interessa neste post é a exposição de uma tática para ganhar a opinião pública. É legítimo que as pessoas se organizem para tentar convencer a sociedade a fazer isso ou aquilo, respeitados direitos fundamentais. Mas mentir não é legítimo. A mentira é coisa de vigaristas.
Já debati o mérito da questão trocentas vezes, e todos sabem o que penso. O que me interessa neste post é a exposição de uma tática para ganhar a opinião pública. É legítimo que as pessoas se organizem para tentar convencer a sociedade a fazer isso ou aquilo, respeitados direitos fundamentais. Mas mentir não é legítimo. A mentira é coisa de vigaristas.
Querem defender o aborto como
legítimo, em nome disso ou daquilo? Cada um que vá à luta segundo as suas
convicções. Faço o mesmo. Multiplicar por 100 o número de mulheres que morrem
em decorrência de abortos de risco não é defesa legítima de um ponto de vista;
é picaretagem. Restringir as críticas à descriminação ou legalização às igrejas
é só uma farsa persecutória duplamente qualificada:
a) em primeiro lugar, é mentirosa, porque há pessoas que se opõem à legalização do aborto e são atéias ou agnósticas;
b) em segundo lugar e não menos importante, os crentes têm o mesmo direito de opinar dos não-crentes; constituem, aliás, a maioria das sociedades. Isso não lhes confere, na democracia, o direito de calar a minoria, mas também não confere à minoria o direito de cassar a voz majoritária.
a) em primeiro lugar, é mentirosa, porque há pessoas que se opõem à legalização do aborto e são atéias ou agnósticas;
b) em segundo lugar e não menos importante, os crentes têm o mesmo direito de opinar dos não-crentes; constituem, aliás, a maioria das sociedades. Isso não lhes confere, na democracia, o direito de calar a minoria, mas também não confere à minoria o direito de cassar a voz majoritária.
Por que os abortistas precisam
mentir? Sua escolha não pode conviver com a verdade? Acharão eles que a mentira
é virtuosa quando concorre para a sua tese? É assim que se criam os facínoras:
eles costumam mentir em nome da virtude, do bem, do belo e do justo. Ou alguém
já viu algum tirano admitir: “Sou mesmo um um tirano, um ser detestável”? Tenho
a certeza de que Hitler, Stálin e Mao Tse-Tung tinham a melhor impressão de si
mesmos… Estavam certamente convictos de que agiam para garantir à humanidade um
futuro glorioso.
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