domingo, 14 de agosto de 2011

Visita de um bispo de Uganda. (ano: 1996)




Nós encontramos cada vez mais em Medjugorje bispos que vêm como peregrinos. Recentemente, John Baptiste Odama, bispo há apenas alguns meses e administrador da diocese mais jovem de Uganda, fez sua visita a Medjugorje. Na ocasião, declarou:
“ A primeira vez que ouvi falar dos acontecimentos de Medjugorje foi em 1990. Nessa época, eu estava na Califórnia, nos EUA. Um de meus amigos me falou sobre Medjugorje, mostrou-me alguns livros, algumas fotos e um filme. Toda a sua família estava entusiasmada com Medjugorje. Já recentemente, recebi uma carta do cardeal Kampala, que tinha vindo a Medjugorje. Ele me ofereceu a possibilidade de vir em peregrinação a Medjugorje no mês de outubro, dizendo-me que alguém cobriria todas minhas despesas. (Depois, interei-me sobre quem era essa pessoa, era Joe Roy, um piloto que foi o primeiro a nos dar notícias sobre Medjugorje em Uganda e que já ajudou muitos bispos e padres a virem aqui.) Eu respondi de imediato que desejava vir. Depois disso, preparei-me para viajar a esse lugar. Eu li diferentes livros e assisti também a um outro filme sobre Medjugorje, na casa da família de Joe Roy em Londres. Na ocasião de minha chegada em Medjugorje, a primeira coisa que me impressionou foi o acolhimento da família incumbida de nos receber e hospedar durante aqueles dias. Eu fiquei feliz porque aqui não há grandes hotéis, onde nós, os hóspedes, somos completamente anônimos, onde o contato é impessoal. Com famílias, é diferente. Há a possibilidade de conhecer os habitantes, de conversar com eles, de rezar e de fazer as refeições juntos, desta maneira podemos acolher o verdadeiro espírito de Medjugorje. Ainda digo que impressionou-me bastante ver como os peregrinos que aqui encontrei são muito conscientes a respeito dos acontecimentos que aqui se passam. As pessoas estão sempre atentas, sempre dispostas a escutar. Cada um está aberto para os acontecimentos extraordinários que aqui se passam. Eu vi um grande interesse das pessoas pela vida espiritual. Durante a Missa, percebi uma grande devoção à Sagrada Eucaristia.
Durante a nossa subida ao monte Krizevac, pôs-se logo a chover e depois veio o granizo. Por um instante, pensei que seria melhor retornar, pois me parecia inútil continuar. Pensei que não seria possível alcançar o topo do monte. Comecei a sentir como que havia um peso, pois fazia tempo que eu não caminhava tanto. Não queríamos desistir e retornar no meio do caminho, mas continuar estava realmente difícil. Em um determinado momento, comecei a rezar com força e disse que não abandonaria a caminhada. Eu devo admitir que chegamos completamente molhados ao topo, junto à Cruz do Krizevac e imediatamente todo o cansaço e todo o peso me deixaram. Senti-me leve como um pássaro. Esta experiência foi muito importante para mim. A vida acontece da mesma forma. Diante das dificuldades, nós muitas vezes pensamos que não poderemos continuar, que é muito difícil, mas, assim que aceitamos a vontade de Deus, tudo vai bem.
O rosário rezado no monte Podbrdo também me tocou profundamente. Aquela multidão de pessoas orando juntas conosco inspirou-me bons pensamentos. O povo deve ser conduzido. Se o sacerdote reza, o povo também reza. Após termos rezado os mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos, todas as pessoas se ajoelharam no local das aparições e rezaram o Credo, sete Pai-Nossos, sete Ave-Marias e sete Glórias ao Pai. Eu me senti unido a toda a Igreja, que reza com Maria e que começa a viver como Maria viveu.
Eu penso que aqui as pessoas realmente respondem ao chamado. A qualquer lugar que você vá em Medjugorje, você vê tanto pessoas sozinhas como em grupos, que rezam , leem as Escrituras, meditam. Aqui, é tão natural rezar, que aqueles que não o fazem parecem estranhos. Verdadeiramente, é o contrário do que acontece em outros lugares. Desejo aproveitar esta oportunidade para agradecer ao povo croata de uma maneira especial, o qual, justamente por sua resposta ao chamados da Virgem, ajuda aqueles que aqui vêm.
Posso dizer com orgulho que rezo sem cessar pelo povo croata e convido meus compatriotas a rezarem pela mesma intenção. A partir de hoje, farei ainda mais.
Para concluir, desejo dizer-lhes que a primeira coisa que partilharei com os bispos é que Medjugorje não contradiz em nada o que o Senhor nos ensina e o que Ele quer de nós. Direi a eles que não tenham medo de vir aqui. No que se refere às aparições, é um dom de Deus. Estive presente durante uma das aparições com a vidente Marija. Nós rezamos um rosário completo. Imediatamente, o silêncio se fez. Creio que foi no momento em que a Virgem Maria veio. Eu não vi nada, mas senti a presença da Virgem e, através dEla, a presença de Deus. Maria é somente um instrumento. Através da Virgem Maria, Deus nos atrai a Ele. Esta é a missão dEla, porque Ela deu a vida ao Cristo. O que vi deve ser verdadeiro. Seria bom se cada bispo pudesse vir aqui e fazer essa experiência, de ver o que Maria está fazendo aqui, ensinando-nos como devemos fazer. Também direi a todos os bispos que aqui pude compreender o que nós todos deveríamos fazer e que o mais importante é rezar. De todo o meu coração, eu rezo para que Deus me torne capaz assim como os padres de minha diocese de transmitir a Sua Palavra a toda a humanidade.”










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