VIRGEM MARIA , MÃE DE MEU SENHOR
Deus reuniu todas as águas e deu nome de mar,
reuniu todas as graças e deu o nome de Maria.
Assim como o mar é a plenitude das águas do planeta,
Maria é a plenitude das graças de Deus
SÃO LUIS MARIA GRIGNION DE MONTFORT
Existiria, pois, olhos incapazes de enxergar a beleza de uma lua cheia? Seria, a luz que ela resplandece, insuficiente a ponto de termos, ainda, o olhar fechado ao seu brilho? A lua, quando cheia, resplandece uma admirável luz que ilumina toda a treva da noite e a torna quase dia. Assim, a noite que era escura se torna clara. Eis, o bem de uma lua cheia: iluminar a noite para que não andemos por caminhos tortuosos e, caso andemos, não caiamos! No entanto, ao brilho de tal luz, temos plena certeza de que essa mesma luz, não é intrínseca à lua, mas que provém de algo maior que ela, do sol. Dessa forma, a lua é um astro que não possui luz própria. E isso já nos foi provado. Afinal, resplandecer não significaria refletir o brilho de algo? Mas, mesmo não tendo luz própria, ela continua a iluminar e em nenhum momento deixa de ser astro. É do sol que ela recebe toda luz e simultaneamente a reflete; e a luz que ela nos dá é, verdadeiramente, a mesma que ela recebeu. E na noite escura o brilho da luz do sol não chega até nós sem antes iluminá-la primeiramente para que assim ela também, com a luz que ela mesma recebeu do sol nos ilumine a nós. Bendita seja a lua, que mesmo na noite, não nos deixa no escuro, mas nos traz a luz do sol! Isso porque do sol, ela se veste. E, para nós cristãos, a imagem da lua não nos lembraria a Virgem Maria, Mãe de Deus? Verdadeiramente, por analogia, podemos afirmar que a lua é imagem de Nossa Senhora. Mas, em que sentido? Da mesma forma que a lua recebe toda a luz do sol e a resplandece, a Virgem Maria recebe e resplandece a luz do verdadeiro Sol cuja luz nunca se apaga. E esse Sol é próprio Cristo. A luz de Maria é a luz de Cristo que ela mesma resplandece porque a recebeu Dele pele Espírito Santo de Deus. E nos é dito: “apareceu um grande sinal no céu: uma mulher revestida de sol” (Ap 12,1). No mais, não seria Mãe de Deus, nos trazendo a luz de Cristo, aquela que ilumina os caminhos de nossas vidas, a fim de não nos dispersemos. Verdadeiramente, por analogia, lua é a imagem de Virgem Maria, Mãe de Deus. E se Maria recebeu a luz de Cristo e a resplandece, acorramos, pois, a ela a fim de que sejamos também iluminados e tragamos em nós, também, a luz que ela traz, para que assim, a exemplo dela, possamos resplandecer essa maravilhosa luz de um sol sem ocaso: A luz que vem e que é o próprio Cristo. Dessa forma, se cumprirá o que outrora proferira o profeta: “o povo que andava nas trevas viu uma grande luz” (Is 9,1). E nós que temos fé somo este povo e, porque temos fé, vemos essa grande luz. A Igreja crê e afirma que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus, porque ela é a Mãe do Filho Eterno de Deus feito homem. Os Evangelhos a denominam como “a Mãe de Jesus” (cf. Jo 2,1; 19,25). Desde antes do nascimento de seu Filho, ela é chamada “Mãe do meu Senhor” (cf. Lc 1,43). E o anjo anunciou a Maria que o filho que nasceria dela seria “santo, Filho de Deus” (cf. Lc 1,31-35). Maria não gerou ao Deus criador, mas gerou e deu à luz Jesus, que é homem e Deus. Homem por ter nascido da carne de Maria; Deus por ter a natureza divina. Por isso é realmente o Filho de Deus e, consequentemente, Maria pode ser chamada “Mãe de Deus”. Falando assim, afirmamos nossa fé na divindade de Jesus e confessamos que aquele que nasceu de Maria é um só ser, humano e divino; é o Filho de Deus que se fez homem. A fórmula “Maria, Mãe de Deus” preserva uma das verdades mais fundamentais da fé, a verdade da encarnação e a maneira como Deus realizou a redenção do gênero humano. Como os Padres da Igreja diziam, o Verbo de Deus se fez homem para que a humanidade fosse divinizada. CETECISMO DA IGREJA CATÓLICA (NN.466.495) DIZ : A heresia nestoriana via em Cristo uma pessoa humana unida à pessoa divina do Filho de Deus. Diante dela, São Cirilo de Alexandria e o III Concílio Ecumênico, reunido em Éfeso em 431, confessaram que "o Verbo, unindo a si em sua pessoa uma carne animada por uma alma racional, se tornou homem". A humanidade de Cristo não tem outro sujeito senão a pessoa divina do Filho de Deus, que a assumiu e a fez sua desde sua concepção. Por isso o Concílio de Éfeso proclamou, em 431, que Maria se tornou de verdade Mãe de Deus pela concepção humana do Filho de Deus em seu seio: "Mãe de Deus não porque o Verbo de Deus tirou dela sua natureza divina, mas porque é dela que ele tem o corpo sagrado dotado de uma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne". Denominada nos Evangelhos "a Mãe de Jesus" (João 2,1;19,25), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito, desde antes do nascimento de seu Filho, como "a Mãe de meu Senhor" (Lc 1,43). Com efeito, Aquele que ela concebeu Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne não é outro que o Filho eterno do Pai, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus
LITURGIA DO DIA 14 DE AGOSTO DE 2011
PRIMEIRA LEITURA : Isaías 56, 1.6-7
XX DO TEMPO COMUM
(verde, glória, creio - IV semana do saltério) - Leitura do livro do profeta Isaías - 1Eis o que diz o Senhor: respeitai o direito e praticai a justiça, porque minha salvação não tarda a chegar e minha justiça a revelar-se. 6Quanto aos estrangeiros que desejam unir-se ao Senhor, para servi-lo e amar seu nome, para serem seus servos, se observarem o sábado sem profaná-lo, e se se afeiçoarem à minha aliança, 7eu os conduzirei ao meu monte santo e os cumularei de alegria na minha casa de oração; seus holocaustos e sacrifícios serão aceitos sobre meu altar, pois minha casa chamar-se-á Casa de Orações para todos os povos. - Palavra do Senhor
SALMO RESPONSORIAL (SALMO 66)
REFRÃO: Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, / que todas as nações vos glorifiquem.
1. Tenha Deus piedade de nós e nos abençoe, faça resplandecer sobre nós a luz da sua face, para que se conheçam na terra os seus caminhos e em todas as nações a sua salvação. - R.
2. Alegrem-se e exultem as nações, porquanto com equidade regeis os povos e dirigis as nações sobre a terra. - R.
3. Que os povos vos louvem, ó Deus, que todos os povos vos glorifiquem. - R.
4. Sim, que Deus nos abençoe, e que o reverenciem até os confins da terra. - R.
SEGUNDA LEITURA : Romanos 11, 13-15.29-32
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos - Naqueles dias, 13Declaro-o a vós, homens de origem pagã: como apóstolo dos pagãos, eu procuro honrar o meu ministério, 14com o intuito de, eventualmente, excitar à emulação os homens da minha raça e salvar alguns deles. 15Porque, se de sua rejeição resultou a reconciliação do mundo, qual será o efeito de sua reintegração, senão uma ressurreição dentre os mortos? 29Pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis. 30Assim como vós antes fostes desobedientes a Deus, e agora obtivestes misericórdia com a desobediência deles, 31assim eles são incrédulos agora, em conseqüência da misericórdia feita a vós, para que eles também mais tarde alcancem, por sua vez, a misericórdia. 32Deus encerrou a todos esses homens na desobediência para usar com todos de misericórdia. - Palavra do Senhor.
EVANGELHO : Mateus 15, 21-28
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo, 21Jesus partiu dali e retirou-se para os arredores de Tiro e Sidônia. 22E eis que uma cananéia, originária daquela terra, gritava: Senhor, filho 23Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos vieram a ele e lhe disseram com insistência: Despede-a, ela nos persegue com seus gritos. 24Jesus respondeu-lhes: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. 25Mas aquela mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: Senhor, ajuda-me! 26Jesus respondeu-lhe: Não convém jogar aos cachorrinhos o pão dos filhos. 27Certamente, Senhor, replicou-lhe ela; mas os cachorrinhos ao menos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos... 28Disse-lhe, então, Jesus: Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas. E na mesma hora sua filha ficou curada. - Palavra da salvação
MENSAGEM DO DIA 25/06/1988 - Hoje Eu os convido ao amor que é agradável e gracioso a Deus. Filhos, o amor aceita tudo o que é duro e amargo, por causa de Jesus, que é amor. Por isso, queridos fiIhos, peçam a Deus que venha em seu auxílio, não segundo os seus desejos mas sim de acordo com o seu amor. Abandonem-se a Deus, para que Ele os possa curar, consolar e perdoar tudo aquilo que, em vocês, é um obstáculo no caminho do amor. Assim, Deus poderá moldar suas vidas e vocês crescerão no amor. Glorifiquem a Deus, ó filhos, com o hino da Caridade (1 Cor,13), para que o amor de Deus posse aumentar em vocês, dia após dia, até alcançar a plenitude - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE -Celebramos a santidade de vida daquele que enriqueceu o mundo e a Igreja ao tornar-se apóstolo pela imprensa, cavaleiro da Imaculada Virgem Maria e mártir da caridade. Raimundo Kolbe nasceu em 1894, na Polônia, numa família operária que o introduziu no seguimento de Cristo e, mais tarde, ajudou-o entrar para a família franciscana, onde tomou o nome de Maximiliano Maria.Ao ser mandado para terminar sua formação em Roma, Maximiliano, inspirado pelo seu desejo de conquistar o mundo inteiro a Cristo por meio de Maria Imaculada, fundou o movimento de apostolado mariano chamado 'Milícia da Imaculada'. Como sacerdote foi professor, mas em busca de ensinar o caminho da salvação, empenhou-se no apostolado através da imprensa e pôde, assim, evangelizar em muitos países, isto sempre na obediência às autoridades, tanto assim que deixou o fecundo trabalho no Japão para assumir a direção de um grande convento franciscano na Polônia.Com o início da Segunda Grande Guerra Mundial, a Polônia foi tomada por nazistas e, com isto, Frei Maximiliano foi preso duas vezes, sendo que a prisão definitiva, ocorrida em 1941, levou-o para Varsóvia, e posteriormente, para o campo de concentração em Auschwitz, onde no campo de extermínio heroicamente evangelizou com a vida e morte. Aconteceu que diante da fuga de um prisioneiro, dez pagariam com a morte, sendo que um, desesperadamente, caiu em prantos: "Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!". Movido pelo amor que vence a morte, São Maximiliano Maria Kolbe dirigiu-se ao Oficial com a decisão própria de um mártir da caridade, ou seja, substituir o pai de família e ajudar a morrer os outros nove e, foi aceita, pois se identificou: "Sou um Padre Católico". A 10 de Outubro de 1982, o Papa João Paulo II canonizou este seu compatriota, já beatificado por Paulo VI em 1971.
São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!!
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