terça-feira, 17 de maio de 2011

O MITO DO ATEU VIRTUOSO - LITURGIA DIÁRIA , 17 DE MAIO DE 2011

O MITO DO ATEU VIRTUOSO
CATECISMO - §2140 Enquanto rejeita ou recusa a existência de Deus, o ateísmo é um pecado contra o primeiro mandamento


Rousseau pensava que era possível estabelecer a lei moral prescindindo de Deus. Em sua obra 'Julie ou la nouvelle Héloïse' aparece um personagem - Wolmar -que pode ser considerado o paradigma do ateu virtuoso. O mito do ateu virtuoso implica sempre a não culpabilidade do seu ateísmo. Wolmar, segundo a obra de Rousseau não é culpado de não conhecer a verdade, a culpa é da verdade que foge dele. (ROUSSEAU. Julie ou la nouvelle Héloïse. Garnier, Paris, s/f, II, p. 344). Ora, chegar ao conhecimento da existência de Deus é não somente possível, mas é, sobretudo um dever moral. Responde a inclinação essencial da natureza humana a conhecer a verdade, e nessa inclinação se funda o dever de buscá-la. Deixando de lado as influências negativas que, desde os primeiros momentos da existência, possam ter sobre a pessoa as convicções dos pais, educadores, etc., queremos chamar a atenção sobre as causas internas que cerram a pessoa ao conhecimento de Deus. Santo Tomás explica que a culpabilidade dos que não conhecem a Deus não vem precedida da ignorância, senão o contrário: 'a culpa engendra uma ignorância consequente, e neste sentido, esta ignorância possui também razão de culpa'. (In Ep. ad Rom.,cap.1,lect.7). A ignorância da existência de Deus se deve, ao menos em muitos casos, a que más disposições morais subjetivas que impedem o reto uso da inteligência, que, por natureza, não se detém até chegar ao seu Criador. E isto, porque, na busca da verdade está implicada toda a pessoa; não somente o entendimento, senão também a vontade, as paixões e sentimento, a cabeça e o coração. Quando uma verdade se apresenta ao entendimento, entra em jogo a vontade, que pode amar essa verdade ou rechaçá-la. Se a pessoa está bem disposta, moralmente disposta, sua vontade aceita como conveniente, e inclusive pode mandar ao entendimento que a considere mais profundamente, que busque outras verdades que a corroborem, e, por, último, se é necessário, ordena sua conduta de acordo com essa verdade. Mas ao contrário, se a pessoa está mal disposta, a vontade tem maior dificuldade para aceitar a verdade, e pode inclusive rechaçá-la como odiosa. É o caso dos que não queriam conhecer a verdade da fé para pecar livremente, mencionados no livro de Jó: 'Não queremos a ciência de teus caminhos'. O resultado é que a pessoa não 'vê' a verdade porque não quer. A verdade fica aprisionada pela injustiça (Rm 1,18). Para entender, para 'reconhecer' uma verdade como bem, é necessário querer: 'Entendo, afirma Santo Tomás, porque quero, e do mesmo modo uso de todas as potências e hábitos porque quero'.(Quaestiones disputatae: De malo q.4, a.1). Isso não quer dizer que a vontade ou o desejo sejam, no fim das contas, os criadores da verdade, senão que se requer a 'boa vontade', a 'pureza de coração', para reconhecer a verdade e convertê-la em diretora da própria vida. A negação da verdade sobre a existência de Deus não é então fruto de um processo puramente intelectual, senão da própria má vontade. O modo de viver de alguns cristãos, a falta de coerência entre fé e conduta, tem alimentado, em certas ocasiões o mito do ateu virtuoso. Entretanto, não se pode ter uma vida moral plena, com todas as condições que exigem a palavra 'moral', algo que não coincide com o que se entende habitualmente por 'boa pessoa', se se prescinde da aceitação prática da verdade sobre Deus. Não há como. [FONTE de consulta: Cf. TOMÁS TRIGO. EL MITO DEL ATEO VIRTUOSO. ACTUALIDADE DE UN MITO. Actas del VI Simposio Internacional fe cristiana y cultura contemporánea "¿Ética sin religión?", Eunsa, Pamplona 2007, pp. 325-336]


LITURGIA DIA 17 DE MAIO DE 2011



PRIMEIRA LEITURA : Atos dos Apóstolos 11, 19-26

IV SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia) - Leitura dos Atos dos Apóstolos - Naqueles dias, 19Entretanto, aqueles que foram dispersados pela perseguição que houve no tempo de Estêvão chegaram até a Fenícia, Chipre e Antioquia, pregando a palavra só aos judeus. 20Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene, entrando em Antioquia, dirigiram-se também aos gregos, anunciando-lhes o Evangelho do Senhor Jesus. 21A mão do Senhor estava com eles e grande foi o número dos que receberam a fé e se converteram ao Senhor. 22A notícia dessas coisas chegou aos ouvidos da Igreja de Jerusalém. Enviaram então Barnabé até Antioquia. 23Ao chegar lá, alegrou-se, vendo a graça de Deus, e a todos exortava a perseverar no Senhor com firmeza de coração, 24pois era um homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. Assim uma grande multidão uniu-se ao Senhor. 25Em seguida, partiu Barnabé para Tarso, à procura de Saulo. Achou-o e levou-o para Antioquia. 26Durante um ano inteiro eles tomaram parte nas reuniões da comunidade e instruíram grande multidão, de maneira que em Antioquia é que os discípulos, pela primeira vez, foram chamados pelo nome de cristãos. - Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL (SALMO 86)

REFRÃO: Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes.
1. Salmo dos filhos de Coré. Cântico. O Senhor ama a cidade que fundou nos montes santos; ele prefere as portas de Sião às tendas de Jacó. De ti se anuncia um glorioso destino, ó cidade de Deus. - R.
2. Ajuntarei Raab e Babilônia aos que me honram; eis a Filistéia e Tiro com a Etiópia, lá todos nasceram. Dir-se-á de Sião: Um por um, todos esses homens nela nasceram; foi o próprio Altíssimo quem a fundou. - R.
3. O Senhor inscreverá então no registro dos povos: Aquele também nasceu em Sião. E cantarão entre danças: Todas as minhas fontes se acham em ti. - R.

EVANGELHO : João 10, 22-30

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - Naquele tempo, 22Celebrava-se em Jerusalém a festa da Dedicação. Era inverno. 23Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus rodearam-no e perguntaram-lhe: Até quando nos deixarás na incerteza? Se tu és o Cristo, dize-nos claramente. 25Jesus respondeu-lhes : Eu vo-lo digo, mas não credes. As obras que faço em nome de meu Pai, estas dão testemunho de mim. 26Entretanto, não credes, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu lhes dou a vida eterna; elas jamais hão de perecer, e ninguém as roubará de minha mão. 29Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém as pode arrebatar da mão de meu Pai. 30Eu e o Pai somos um. - Palavra da salvação

MENSAGEM DO DIA 25/04/1994 - Hoje, peço a todos vocês que se decidam a rezar pelas Minhas intenções. Filhinhos, peço a cada um de vocês que Me ajude a realizar o Meu plano através desta paróquia. Agora peço-Ihes, filhinhos, de modo especial, que se decidam a caminhar pela estrada da santidade. Somente assim vocês estarão próximos de Mim. Amo-os e desejo conduzir todos vocês Comigo ao Paraíso. Mas, se não rezarem e não forem humildes e obedientes as mensagens que Ihes dou, não posso ajudá-los - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE



A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO PASCAL BAILÃO - Nasceu na Espanha no ano de 1540. Seus pais, muitos religiosos, colocaram nele esse nome por seu nascimento ser no domingo de Páscoa.Pascoal viveu seus 52 anos centrados no mistério da Eucaristia. Um santo conhecido por suas obras e sua paixão a Jesus Sacramentado.Trabalhou cuidando dos rebanhos, não tendo oportunidade de estudar tão cedo. Tinha o desejo de conhecer a verdade, e quanto mais aprendia a ler, mais lia o Santo Evangelho. E mais que ler, colocava em prática na vida.Chamado à vida religiosa, foi para Valença. Renunciou a tudo para seguir a Cristo dentro da família franciscana. E ali, buscava fazer os trabalhos mais simples. Homem de profunda adoração a Jesus Sacramentado. Entre a Espanha e a França existiam povos que combatiam os cristãos. Ele foi enviado para levar uma carta para a França. E aceitou. Desejando ser mártir da obediência.Tinha grande amor à Santíssima Virgem. Com 52 anos, depois de uma enfermidade, no dia de Pentecostes, ele - cheio do Espírito - partiu para a Glória Celeste. São Pascoal Bailão, rogai por nós!

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