terça-feira, 13 de julho de 2010

EUCARISTIA FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA

A EUCARISTIA NOS EVANGELHOS SINÓPTICOS E EM SÃO PAULO

A REFEIÇÃO NA TRADIÇÃO JUDAICA

Mas, o que nos interessa destacar é o papel da refeição dentro da tradição do povo judeu. Já que Jesus era judeu bastante inserido em sua cultura. É na festa da Páscoa que o povo judeu matava um cordeiro, ao qual comiam, para comemorar a libertação da Escravidão do Egito.

Se para os judeus, o sangue do cordeiro aspergido nas portas das casas significava à Aliança e a libertação, Jesus se apresenta como o novo Cordeiro. Agora a Páscoa ganha um novo sentido.

TEXTOS EVANGÉLICOS SOBRE A INSTITUIÇÃO EUCARISTICA

Quatro textos nos relatam a instituição da Eucaristia: Mt 26, 26-29; Mc 14, 22-25; Lc 22, 15-20; 1 Cor 11, 23-26 - vamos ler, um a um, para podermos ver que a Eucaristia, não é uma invenção da Igreja Católica, como dizem alguns ignorantes, mas é o mandato de Jesus a seus discípulos de fazerem o que Ele fez, para perpetuar e atualizar na história o seu mistério de salvação, dando aos homens de todos os tempos a Sua presença, o seu corpo e o seu sangue, em forma de um pão, de uma hóstia, a qual antes de ser consagrada e abençoada, é um simples pão, mas quando é, abençoada e consagrada por um sacerdote legitimamente ordenado, pela imposição das mãos, se transubstancia em corpo e sangue de Cristo, para a nossa Vida e Salvação.

Mateus 26,26-29:
(26) Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e pronunciou a bênção. Depois, partiu o pão e o deu aos discípulos, dizendo: “Tomai e comei, isto é o meu corpo”. (27) Em seguida, tomando um cálice, depois de dar graças, deu-lhes, dizendo: “Bebei dele todos, (28) pois isto é o meu sangue, o sangue da Aliança , derramado por muitos, para o perdão dos pecados. (29) Digo-vos que já não beberei deste fruto da videira até o dia em que o beberei de novo convosco no reino de meu Pai”.

Marcos 14, 22-25:
(22) Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e pronunciou a bênção. Depois partiu o pão e deu-lhes , dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”.(23) Em seguida, tomando um cálice, depois de dar graças, entregou-lhes, e todos beberam. (24)Ele lhes disse: “Isto é o meu sangue da Aliança, derramado por muitos. (25)Eu vos asseguro: Já não beberei do fruto da videira até o dia em que beberei vinho novo no reino de Deus”.

Lucas 22, 15-20:
(14)Ao chegar a hora, Jesus se pôs à mesa com os apóstolos(15) e lhes falou : “Desejei ardentemente comer esta Ceia da Páscoa convosco antes de sofrer. (16)Pois eu vos digo: Nunca mais a comerei, até que ela se realize no reino de Deus”. (17)Tomando um cálice, deu graças e disse: “Tomai este cálice e distribuí entre vós. (18)Pois eu vos digo: Não mais beberei deste vinho até que chegue o reino de Deus”.(19) E tomando um pão, deu graças, partiu-o e deu-lhes dizendo : “Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim”. (20)Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança em meu sangue, derramado por vós.

1 Cor 11, 23-26:
(23) Porque recebi do Senhor o que vos transmiti: O Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão (24) e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é meu corpo, que se dá por vós; fazei isto em memória de mim”. (25)E, do mesmo modo, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: “Este cálice é o nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim”. (26)Pois todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que ele venha. (27)Assim, pois, quem come o pão ou bebe o cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor. (28)Examine-se, pois, o homem a si mesmo e então coma do pão e beba do cálice; (29)pois aquele que, sem discernir o corpo [do Senhor], come e bebe, come e bebe sua própria condenação.

CARACTERISTICAS DAS NARRATIVAS:
Mateus, é mais teológico, ele enfatiza a dimensão da Ceia, acrescentando: “…para a remissão dos pecados”.
Marcos por sua vez, é mais narrativo e transmite mais o sentido antigo, ou seja, mais centrado na tradição semítica.
Lucas, traz elementos da narração todo particular como “desejei ardentemente comer esta Páscoa convosco antes de sofrer; pois eu vos digo que já não a comerei até que ela se cumpra no reino de Deus”. É Lucas que coloca a Eucaristia como memorial: “Fazei isto em mina memória”.

O sentido do Memorial, também, encontramos em São Paulo, quando ele escreve à comunidade de Corinto: “fazei isto em memória de mim” (1 Cor 11, 24b).

“Por Intercessão da Bem-Aventurada e Sempre Virgem Maria Rainha da Paz, que viveu em tudo a vontade do Pai, abençoe-vos o Deus Todo-Poderoso e Misericordioso: "Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!”

PERMANECEI NA PAZ E CAMINHAI SEMPRE NELA!
 
Pe. Mateus Maria, FMDJ
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Panie Jezu Ufam Tobie!

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