O apego aos bens desse mundo é
algo muito forte na natureza humana, desde pequenos somos educados para “ganhar
a vida”, o que, inevitavelmente, nos leva a uma busca insaciável pelo dinheiro,
pelo poder. Por causa dessa ganância vemos o mundo numa situação de grande
injustiça e miséria para muitos, onde “os ricos estão cada vez mais ricos à
custa dos pobres cada vez mais pobres” (Papa Paulo VI).
Podemos constatar que toda a
corrupção, tráfico de drogas, armas, crimes, prostituição, comércio de
mulheres, poluição da terra, do ar e da água tem, por detrás, a sede pelo
dinheiro. O próprio domingo, dia do Senhor, está se transformando, para muitos,
num dia de ganhar dinheiro.
Por causa do dinheiro muitos
aceitam praticar a mentira, a falsidade, a fraude.
Por interesse financeiro, muitas famílias
se desfazem. Somos testemunhas de filhos
que matam seus próprios pais e de pais que matam seus próprios filhos, por
causa do dinheiro! Assim como maridos que
matam suas esposas e vice-versa... por amor ao dinheiro!
Uma pesquisa da universidade de
Michigan realizou um estudo sobre o que mais afeta a vida das pessoas. O resultado:
- Com o que as pessoas mais se preocupam? Dinheiro.
- O que traz mais felicidade as pessoas? Dinheiro.
- O traz mais sofrimento as pessoas? Dinheiro.
Ou seja, somos tentados a viver
em função do dinheiro. Entretanto, devemos buscar um equilíbrio para conquistá-lo. Afinal, ter dinheiro é justo e necessário, principalmente porque
precisamos para nossas despesas. Mas
também temos que ter a consciência de que “o AMOR ao dinheiro é a raiz de todos
os males”.
O dinheiro em si não é o problema,
o dinheiro é imparcial, inocente... mas o amor, o apego desordenado, a consciência
que temos sobre o dinheiro que pode se tornar a causa de muitas limitações, e
por isso, quase sempre, a raiz do mal.
Para dominar este forte impulso
que age dentro de cada um de nós é preciso um grande esforço no sentido de nos convencermos
da grandeza do desprendimento e da pobreza. Santo Agostinho dizia: “não andes
averiguando quanto tens, mas o que tu és”.
“A verdadeira felicidade não consiste em ter muito, mas em contentar-se com pouco.”
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