Queridos irmãos, queridas irmãs, a paz!
Com alegria,
compartilho com vocês este testemunho, dado por um sacerdote que foi a
Medjugorje em peregrinação.
Uma vez apenas fui em peregrinação a Medjugorje, sabendo que, se a Igreja ainda não declarou a autenticidade das aparições, ofereceu-nos a liberdade de ir até lá em peregrinação e acolher, com renovada fé, o amor de Deus, que por Maria se nos dá em abundantes graças de vida nova no Espírito.
Já tinha lido dois ou
três livros sobre Medjugorje que me impressionaram. Mas só me decidi a ir até
lá depois que um amigo trouxe uma mensagem da Gospa para mim.
O que encontrei
naquele lugar abençoado pela presença de Maria? Que luz nos oferece Medjugorje?
Quando se fala de
Medjugorje, muita gente manifesta particular interesse pelo que possa haver de
miraculoso, de profético e apocalítico nas mensagens e nos segredos que a Gospa
tem comunicado aos videntes. Mas não está aí o mais importante da mensagem de
Medjugorje. Não é nisso que insistem os videntes. E quem ler com atenção as
mensagens da Senhora, isso mesmo pode concluir.
O mais importante é o
apelo constante que a Rainha da Paz nos faz no sentido de irmos a Jesus,
convidando-nos à conversão, a colocar Deus no centro da nossa vida, a dar-lhe o
primeiro lugar no nosso coração, a deixar que o amor, a paz e a alegria do
Senhor entrem no nosso coração e passem para os irmãos.
Podemos ir a
Medjugorje com espírito de curiosidade, à procura de milagres, ou para pedir
que nos cure de alguma doença. Mas o maior milagre, a maior cura é a cura do
espírito, é a conversão que pude constatar em muitos corações que atendi no
sacramento da reconciliação.
Impressionou-me em
Medjugorje o grande ambiente de fé, as longas horas em que uma multidão de
peregrinos permanecia em oração, o silêncio que se fez no momento em que a
Gospa apareceu a Ivan, a alegria que brilhava no rosto dos que percorriam,
montanha acima, a via-sacra, a simplicidade e a alegria com que os videntes
davam testemunho das Aparições.
Não vi milagres. Não
fui objeto de milagres. Mas encontrei, no dia do regresso, no aeroporto, um
barman que se dirigiu a mim em inglês a fim de dar testemunho do milagre com
que fora agraciado pela Rainha da Paz. Havia 5 anos ele estava paraplégico,
numa cadeira de rodas. Em Medjugorje, diante do Cristo ressuscitado, impelido
por uma extraordinária força, se pôs de pé e começou a andar; e ali estava
agora no rodopio que caracteriza a vida de quem é barman num frequentado
aeroporto.
Que a Rainha da Paz e
o seu querido Filho Jesus te abençoe, irmão ou irmã a quem dirijo este
simples e breve testemunho.
Agostinho Tavares,
Cssp
[Missionário do
Espírito Santo]
Fátima, 19 de Abril
de 2013
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