A EUCARISTIA É TUDO , É DEUS PRESENTE
PAPAS E CONCÍLIOS SEMPRE TÊM DEFENDIDO O DOGMA DA PRESENÇA REAL
CONTRA A HERESIA PROTESTANTE; E O VATICANO II CONFIRMOU DE UM MODO INEQUÍVOCO O
MAGISTÉRIO TRADICIONAL
A afirmação A
EUCARISTIA É TUDO , corresponde rigorosamente à verdade objetiva do dogma. Se a
Eucaristia é o próprio Jesus na condição sacramental que atinge ou resume o seu
mistério, é fácil intuir que o Cristianismo tira dela a consistência ontológica
e histórica que o faz evidenciar ou sobrepor a todas as religiões do mundo
A maior dificuldade que a razão humana encontra no acreditar que um
fragmento de pão contenha o próprio Deus, o Infinito, o Imenso, é agravado por
sacerdotes e fiéis que O tratam como se realmente Ele não estivesse lá.
Ponho-me no lugar do ateu, do muçulmano, do judeu, do protestante e, entretanto
nas igrejas católicas muitas vezes, vejo coisas, pessoas e comportamentos que
me envergonham
Tantas vezes, os próprios fiéis procuram apenas cômodos bancos para se
sentar como numa sala de concertos... Não há genuflexórios que os levem a
humilhar-se, a recolher-se, a adorar. O altar, praticamente despido, já não é o
Seu trono, porque O desterraram para um sítio qualquer, como a um qualquer
objeto, que nem sempre é assim tão fácil de descobrir. Por outro lado, tantas
vezes as prescrições do Direito Canônico são apenas letra morta
Muitos estão convencidos de que podem comungar, mesmo em pecado mortal,
bastando um ato de contrição: a misericórdia
de Deus supre tudo... A todos é licito a Eucaristia na mão, mesmo prevendo que
os fragmentos, caídos por terra, possam ser pisados. “Que importa? Não há
motivo para escrúpulos”: Deus adapta-Se a tudo...
Paulo VI não aprovara o uso ou prática da Comunhão na mão dos fiéis, e
por anos se debateu, opondo-se à petulância de bispos, mais sensíveis à
doutrina e ao costume do mundo protestante, que preocupados com o cultivar a fé
do povo. As suas razões (de Paulo VI) eram e continuam a ser objetivamente
validíssimas, sobretudo porque fundadas no perigo de multiplicar irreverências
e profanações
“Chegam-nos vozes ou noticias sobre casos de deploráveis faltas de
respeito na forma como se tratam as espécies eucarísticas, faltas que caem não
apenas sobre as pessoas culpadas de um tal comportamento, mas também sobre os
Pastores da Igreja, que terão sido menos ou mesmo nada vigilantes sobre o
comportamento dos fiéis para com a Eucaristia (...). É difícil não acenar para
os dolorosos fenômenos acima recordados...”. Assim falou desde 1980, João Paulo II (Dominicae cenae II) . Mas os seus lamentos não tiveram eco algum
e as profanações continuaram a multiplicar-se
Aceitando o SOLENE MAGISTÉRIO DA IGREJA , continuamos a acreditar que, segundo os Concílios
ecumênicos de Florência e de Trento , CRISTO ESTÁ PRESENTE EM TODA A
HÓSTIA CONSAGRADA E EM CADA UMA DAS SUAS PARTES, POR MAIORES OU MENORES QUE
SEJAM
Presença que supõe, evidentemente, e de um modo indispensável, essa
prodigiosa TRANSUBSTANCIAÇÃO , exigida com insistência pela Igreja, pela qual a presença de Cristo NÃO É CONDICIONADA ÀS DIMENSÕES do pão
consagrado, mas sim à sua SUBSTÂNCIA. Por conseguinte, até que esta
apresente as propriedades que a caracterizam, a transubstanciação é certa, a presença de Cristo é
inegável
A Eucaristia , reassume todas as verdades reveladas, é a única fonte da
graça, é a antecipação da bem-aventurança, recapitulação ou sumário de todos os
prodígios da Onipotência
Como na encarnação, o Verbo Se não separou do Pai, nem do Espírito
Santo; assim também, sob as espécies sacramentais, a vida trinitária arde em
toda a sua misteriosa riqueza. Na hóstia Consagrada está todo o Paraíso. A
solidão e o abandono de inúmeros Sacrários da Terra é compensada
desmesuradamente pela adoração dos Anjos, pelo amor dos bem-aventurados. No
gelado silêncio das nossas igrejas, com Jesus, permanecem inseparavelmente a
Virgem Maria e São José, exultam os Patriarcas e os Profetas, rejubilam os
Apóstolos e os Mártires, cantam em coro os Santos e a multidão incontável dos
justos
Seria verdadeiramente absurdo supor que o Rei não fosse acompanhado e
louvado pela Sua corte...; que no Mediador não convergissem os seres do
Universo inteiro... Ele embora sob as dimensões de um fragmento de matéria é o
Arquétipo, o Fim de toda a Criação
E é justamente a Sua condição sacramental que, velando o poder e a
Glória de Cristo Ressuscitado, que evidencia a Sua Imolação, qual milagre dos
milagres do Amor de Deus: na Eucaristia, “está encerrado todo o bem espiritual
da Igreja” ( Presbit. Ordinis, 5). Ela é “o culme e fonte de todo o culto e da
vida cristã” ( Código do Directo
Canônico, Cân. 897); “é como que a soma e o Centro da Sagrada Liturgia” (Pio XII, Méd. Dei, 57)
Por isto, “entre todos os Sacramentos, é a Santíssima Eucaristia que
leva a plenitude, a iniciação do cristão” (João Paulo II. Dominicae Cenae,
7); é por ela que este se insere
plenamente no Corpo Místico (Presbit. Ordinis, 5). Por isso, “fim e perfeição
de todos os Sacramentos”, é a Eucaristia:
eles conferem a graça que torna os fiéis dignos de a receber” (São Tomás
de Aquino, Summa Theológica, q.73, art. 3, c)
Por outro lado, Fonte de Graça distribuída pelos Sacramentos, é a vítima
sacrificada na Cruz e tomada evidente pelas espécies eucarísticas do Sacramento dos Sacramentos. Por conseguinte,
“a Eucaristia constrói a Igreja” (João Paulo II, Dominicae Cenae, 4), é o
Centro da comunidade dos cristãos” (Presbit. Ordinis, 5); representa e produz
“a unidade dos fiéis que constituem um só Corpo em Cristo” (Lumen Gentium, 3)
Segue-se que “não é possível que se forme uma comunidade cristã, a não
ser tendo como raiz e como fundamento ou base, a celebração da Sagrada
Eucaristia, da qual deve pois tomar as ações ou iniciativas qualquer educação
tendentes a formar o espírito de comunidade” (Presbit. Ordinis, 6)
Se para a Igreja, é isto mesmo a Eucaristia, a eficácia da atividade
missionária está necessariamente condicionada à sua influência, sendo “Fonte e
Cume de toda a evangelização” (iv. 5). Por isso, a fé no mistério eucarístico,
considerado em toda a sua riqueza que faz dele a síntese da Revelação Cristã,
inclui uma tal ortodoxia que, ao católico, a seu respeito, não lhe resta nada
mais que acreditar em nada a esperar senão dela
Em suma, “A Eucaristia tem força ou virtude de síntese na nossa
religião; síntese doutrinal porque, sendo ela quase um prolongamento da
Incarnação do Verbo de Deus no meio de nós, e sendo uma renovação sacramental
do Sacrifício Redentor de Cristo, TODA A REVELAÇÃO SE CONCENTRA NESTE PONTO
FOCAL, o mais misterioso e o mais luminoso da nossa fé, e síntese existencial,
porque neste Sacramento do Pão do Céu, toda a realidade, toda a virtude, toda a
derivação da vida cristã encontra a sua referência e o seu alimento...” (Paulo
VI, Catechesi, 21.8.1968, para o XXXIX Congresso Eucarístico Internacional de
Bogotá, em 18 a 25 de Agosto de 1968)
“Encontrareis tudo na Eucaristia: a palavra
de fogo, a ciência e os milagres!”, respondia São P. G Eymard, a quem se lhe
dirija, para obter graças
LITURGIA DO DIA 15 DE AGOSTO DE 2013
PRIMEIRA LEITURA: JOSUÉ 3, 7-11.13-17
XIX SEMANA
COMUM , (VERDE - OFÍCIO DO DIA) - LEITURA DO LIVRO DO JOSUÉ - Naqueles dias, 7O Senhor disse a Josué:
Hoje começarei a exaltar-te diante de todo o Israel, para que saibam que, assim
como estive com Moisés, assim estarei contigo. 8Eis o que ordenarás aos
sacerdotes que levam a arca da aliança: quando chegardes ao Jordão,
deter-vos-eis junto às águas do rio. 9Então Josué disse aos israelitas:
Aproximai-vos e ouvi as palavras do Senhor, vosso Deus. 10Por isso, prosseguiu
ele, sabereis que o Deus vivo está no meio de vós, e que ele expulsará de
diante de vós os cananeus, os hiteus, os heveus, os ferezeus, os gergeseus, os
amorreus e os jebuseus. 11Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra
vai atravessar diante de vós o Jordão. 13Logo que os sacerdotes que levam a
arca de Javé, o Senhor de toda a terra, tiverem tocado com a planta dos seus
pés as águas do Jordão, estas serão cortadas, e as águas que vêm de cima
pararão, amontoando-se. 14O povo dobrou suas tendas e dispôs-se a passar o
Jordão, tendo diante de si os sacerdotes que marchavam na frente do povo
levando a arca. 15No momento em que os portadores da arca chegaram ao rio e os
sacerdotes mergulharam os seus pés na beira do rio - o Jordão estava
transbordante e inundava suas margens durante todo o tempo da ceifa -, 16as
águas que vinham de cima detiveram-se e amontoaram-se em uma grande extensão,
até perto de Adom, localidade situada nas proximidades de Sartã; e as águas que
desciam para o mar da planície, o mar Salgado, foram completamente separadas. O
povo atravessou defronte de Jericó. 17Os sacerdotes, que levavam a arca da
aliança do Senhor, conservaram-se de pé sobre o leito seco do Jordão, enquanto
que todo o lsrael passava a pé enxuto. E ali permaneceram até que todos
passassem para a outra margem - Palavra
do Senhor
SALMO RESPONSORIAL(113)
REFRÃO:
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA
1. Quando o povo de Israel saiu do Egito, e os filhos de Jacó, de um
povo estranho, Judá tornou-se o templo do Senhor, e Israel se transformou em
seu domínio. -R
2. O mar, à vista disso, pôs-se em fuga, e as águas do Jordão
retrocederam; as montanhas deram pulos como ovelhas, e as colinas, parecendo
cordeirinhos. -R.
3. Ó mar, que tens tu, para fugir? E tu, Jordão, por que recuas deste
modo? Por que dais pulos como ovelhas, ó montanhas? E vós, colinas, parecendo
cordeirinhos? -R.
EVANGELHO: MATEUS 18, 21-35; 19, 1
PROCLAMAÇÃO DO
EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO MATEUS - Naquele tempo, 21Então Pedro se aproximou dele e disse: Senhor,
quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete
vezes? 22Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes
sete. 23Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas
com seus servos. 24Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia
dez mil talentos. 25Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que
fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a
dívida. 26Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe:
Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo! 27Cheio de compaixão, o senhor o deixou
ir embora e perdoou-lhe a dívida. 28Mas êste servo, tendo saído, encontrou um
dos seus companheiors, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando-lhe a mão, o
sufocava, dizendo: Paga o que me deves. 29O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe:
Dá-me um prazo e eu te pagarei! 30Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez
lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida. 31Vendo isto, os outros
servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha
passado. 32Então o senhor o chamou e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei toda
sua dívida, porque me suplicaste; 33Não devias também tu compadecer-te de teu
companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti? 34E o senhor, encolerizado,
entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida. 35Assim vos tratará
meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu
coração. 1Após esses discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para a Judéia,
além do Jordão - Palavra da salvação
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – “Queridos
filhos! Também hoje os convido à oração. Filhinhos, sejam alegres portadores da
paz e do amor neste mundo sem paz. Por meio do jejum e da oração, testemunhem
que são meus e que vivem minhas mensagens. Rezem e busquem! Eu rezo e intercedo
por vocês perante Deus para que se convertam e para que a vida e o
comportamento de vocês sejam sempre cristãos.
Obrigada, por terem correspondido a Meu apelo” – MENSAGEM DO DIA 25.04.98
A IGREJA CELEBRA HOJE , ASSUNÇÃO DE NOSSA
SENHORA - Hoje, solenemente,
celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de
fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa
salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição
Apostólica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem
Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória
celestial.” Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o
Ocidente, chamava-se “Dormição”, porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao
de “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, isto significa que o Senhor reconheceu e
recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente
alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores . Maria contava com
50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu
esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura
do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e
perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto
sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo
Filho que havia partido como motivo de sua morte . É probabilíssima, e hoje
bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se
realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano
42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita
como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu
Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito
Santo sobre os Apóstolos . Esta a fé universal na Igreja desde tempos
remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal
uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca
tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim
imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da
glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder,
mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem
antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus . Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!
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