A LOUCURA DA CRUZ
, AMOR DE DEUS POR NÓS
Verdadeiramente,
nós somos loucos, mas loucos de amor por Jesus Cristo. A obra prima da alegria
é a Cruz de Jesus Cristo. Esta cruz, que aos olhos do século parece não ser
mais que o símbolo da tristeza, do sofrimento e da dor, é, na realidade, o
requinte da ventura; e essa loucura de que fala o apóstolo São Paulo, a do
cristão que procura assemelhar-se a Jesus Cristo e por Seu amor se torna como
que louco, essa loucura é verdadeiramente o supremo arroubo da felicidade
Sei,
o século não entende assim: um Deus flagelado, ferido, ensangüentado,
crucificado, morto, parece-lhe um símbolo absurdo. O homem que o cobre de
beijos e lágrimas, que pelo repúdio de sua vaidade e de seu orgulho, pela
renúncia de suas paixões, que procura reproduzir em si a Cruz de Jesus Cristo,
parece-lhe o cúmulo da loucura
Que
importa, porém, os pensamentos do século?! Se na terra já houve uma alegria
completa e inefável, a do Amor Crucificado; se as criaturas humanas já foi dado
algum antegosto da felicidade, que ardentemente desejam, elas o acharam no
contato com Jesus Cristo
O
mundo físico tem muitas alegrias: a vida, a saúde, a força, o espetáculo das
cenas variadas da natureza, o aspecto das montanhas, a extensão dos mares, a
beleza das planícies, os brilhos do sol, os próprios ruídos da tempestade são
fontes de prazer para o homem
O
mundo intelectual tem muitas alegrias: o simples exercício das faculdades do
espírito, a rapidez, o fluxo e o refluxo dos pensamentos, os encantos da
poesia, as harmonias da música, os atrativos da forma e da cor, a pintura, a
escultura, a arquitetura são para o espírito e o coração do homem fontes de
emoções deliciosas
O
mundo moral tem muitas alegrias: o amor da família, da pátria, da humanidade;
as tranqüilas afeições do lar; os afetos ardentes da juventude; as profundas
meditações da idade madura; uma grande esperança que se alimenta; uma grande
vitória que se conquista - tudo isso é para o homem perene, inesgotável
manancial de alegria
Pois
bem; resumi numa só as variadas alegrias do mundo físico, as alegrias
variadíssimas do mundo intelectual e moral; resumi num só todos os gozos
puríssimos da inteligência, todos os prazeres mais delicados da imaginação, vós
não tereis senão uma pálida sombra desta infinita alegria que se chama - a Cruz
Strauss
escreveu: - "A Cruz com um Deus morto pelos pecados dos homens é para os
crentes não somente o penhor visível da redenção, mas também a apoteose do
sofrimento. É a humanidade na sua forma mais triste, com todos os seus membros
dilacerados e quebrados; a perfeição do cristão e a maldição do mundo. A
humanidade moderna, satisfeita de viver e operar, não pode mais achar em tal
símbolo a expressão de sua consciência religiosa; e conservá-lo na Igreja é
acrescentar mais uma razão às muitas que já o tornam incapaz de existir. A Cruz é um anacronismo, um sinal de
decadência e caducidade"
Que
ignorância! A Cruz, o poema predileto da humanidade, é o símbolo que se
encontra ainda nos lares, em milhares de corações e em todos os túmulos; a Cruz
é o alívio do desventurado, a esperança do moribundo. Na alegria ela enternece;
na tristeza ela consola; até mesmo no cemitério, nas sombras da morte, a Cruz é
um penhor de vida!
Mas
a humanidade ama ardentemente o gozo e o prazer; de fato, ela não procura senão
a felicidade. A Cruz, portanto, é só aparentemente a apoteose dos sofrimentos;
e a maior das felicidades humanas é a dos corações crucificados
A
Cruz é a obra prima da alegria, porque ela é obra de Deus, e Deus é alegria
infinita; e compreende mal a criação, mesmo depois da queda primitiva, quem
supõe que a dor representa nas obras de Deus mais que um papel secundário
No
mundo físico não é a dor que prepondera: ninguém pode descrever o número, a
grandeza e magnificência de suas alegrias, que envolvem o globo inteiro
No mundo moral, sem dúvida, existe a dor; mas ela procede da prevaricação do homem, e não de Deus, cuja bondade aponderou-se dela, transfigurou-a, e de tal sorte transformou-a, que a dor tornou-se para o homem, na condição em que ficou colocado depois da queda, uma condição da alegria
É
uma alegria a dor que o homem sente vendo o que há de irregular no mundo
físico, de trágico e triste no mundo moral. É uma alegria a dor do
arrependimento, a contrição dos pecados, a resignação na desgraça, a paciência
no infortúnio, a conformidade com a vontade de Deus em todos os estados e
condições da vida. É pela dor que a criação reassume a sua alegria; e por isso
a dor entra em tudo que há de dramático e patético na vida humana; e por isso
glorificar a dor é uma das mais altas
funções da música, da pintura e das escultura; e por isso para a humanidade
nada tem interesse real se não tem alguma relação com a dor; e por isso a dor é
verdadeiramente para a vida de cada homem uma condição necessária de sua alegria
Onde,
porém, perguntareis, colocar a alegria numa vida como a de Jesus Cristo? Onde
ver a alegria naquela Cruz?! Pois a Paixão do Homem-Deus não foi o sumo da dor,
e por consequência exclusão de toda alegria?!
Sim;
a Paixão de Jesus Cristo foi uma dor real, completa e tão vasta que abrangeu
toda a Sua vida, desde o primeiro vagido do Presépio até ao derradeiro gemido
do Calvário. É só aparentemente que se distinguem o berço do menino Deus e a
Cruz do Varão de dores; na realidade se confundem a manjedoura de Belém e o
monte Calvário. Para o menino, pela ciência completa de Sua alma e o pleno uso
de sua razão, a previsão de Seus opróbrios e ignominias, de Seus sofrimentos e
de Sua morte era já uma paixão substancial
Se
as dores físicas da Paixão não Lhe torturavam já os músculos, os nervos e a
carne pela vivacidade da Sua previsão dava-Lhe um horror e tremor
correspondentes. Aliás, os sofrimentos da santa infância, agravados pela
fraqueza física e a impossibilidade voluntária de as fazer conhecer, foram em
Jesus Cristo dores físicas perfeitas. Quanto as dores morais, a santa infância
é em toda a realidade o começo da Paixão: o presépio é o Calvário que começa
Exterior
e interiormente, Nosso Senhor sofreu desde o primeiro instante de Sua vida
terrestre. Derramou lágrimas, sentiu frio, fadigas, terrores, o desprezo e a
perseguição dos homens, e todos os tristesresultados da pobreza e do silêncio a que
voluntariamente se condenou. Nasceu fora dos muros de uma cidade, súdito de um
imperador romano; ainda menino, teve necessidade do exílio para escapar ao
furor de um déspota; os elementos, que Ele próprio tinha criado, o sol, o
vento, a chuva, molestaram o Seu corpo infantil; a Sua infância reuniu todas as
condições da pobreza, e o pleno uso de Sua razão, a plena ciência de Sua alma,
sem dúvida Lhe tornaram penitências cruéis todas as fraquezas que em nós são o
resultado do pecado, mas nEle eram os mistérios da Encarnação
A
vista interior que Ele tinha dos pecados de todos os homens; de suas perfídias
e ingratidões; das vicissitudes de Sua Igreja; dos combates improfícuos do Amor
Divino pela salvação de tantas almas que recusaram, que recusam e que hão de
recusar tantos testemunhos da Sua misericórdia, aumentavam sem dúvida, esses
sofrimentos exteriores da santa infância
Onde,
portanto, ver a alegria numa existência tão atribulada e na qual ainda mesmo os
sofrimentos futuros não eram simples profecias, eram já uma paixão
substancial?!
Pois a alegria está ali, a maior das alegrias que tenha feito na terra palpitar um coração. A todos os instantes, desde o Presépio ao Calvário, durante mesmo o abandono na Cruz, e não obstante todos os sofrimentos da Paixão, Jesus Cristo era bem-aventurado, era perfeitamente feliz, Sua alma palpitava de alegria
Pois a alegria está ali, a maior das alegrias que tenha feito na terra palpitar um coração. A todos os instantes, desde o Presépio ao Calvário, durante mesmo o abandono na Cruz, e não obstante todos os sofrimentos da Paixão, Jesus Cristo era bem-aventurado, era perfeitamente feliz, Sua alma palpitava de alegria
Parece-nos
impossível no coração de Jesus Cristo a harmonia de uma tão grande alegria com
uma tão grande dor; mas isso somente porque não compreendemos as
operações das
duas naturezas - divina e humana- numa só pessoa, nem compreendemos a dupla
vida de viajor e compreensor que a alma de Jesus levava na terra
Mas
a razão esclarecida pela teologia nos diz que a alegria em Jesus Cristo não foi
menos real que a dor. A dor teve uma revelação exterior - a Paixão; e por isso
vemo-la melhor. Como, porém, poderemos compreender a vida de Jesus Cristo sem a
alegria?
Ele
era na terra o próprio Verbo revestido da nossa natureza; era o próprio Deus, e
não podemos compreendê-lO senão como uma imensa alegria
Deus
é a bem-aventurança, a perfeição, a felicidade, a alegria; e o Verbo de Deus
não é senão a infinita alegria do Pai substancial e perfeitamente reproduzida
no Filho, unidos ambos por um amor substancial, que não é também senão um
coninfinito de alegria
Mas,
se Deus é alegria, tudo que procede de Deus não pode ser senão a alegria
A
criação foi a primeira efusão da alegria; a redenção a segunda, porque a
redenção não se fez senão para que o mundo reassumisse o seu destino primitivo
Sendo
o Verbo o próprio Deus e sendo Deus uma infinita alegria, esta alegria que se
comunica a todas as Suas obras comunica-se também à Sua humanidade santa
Que
inefáveis alegrias as do Verbo encarnado! Alegria
da perfeição da Sua humanidade; do pleno uso da Sua razão; da perfeita ciência
da Sua alma; da Sua soberania e realeza sobre a criação; da completa visão que
Ele tem de Deus; da perfeita adoração que Lhe presta; do Seu amor pela Mãe
Imaculada que Ele próprio criou; pelos homens Seus irmãos, que veio resgatar;
pela Igreja, Sua noiva, que veio esposar; pela própria Cruz, que, desde o primeiro
instante da Sua vida terrestre, plantava com gozo inefável no centro do Seu
coração, como o símbolo da Sua vitória e o emblema da redenção!
O
Criador no seio da Sua criação! Um homem perfeito compreendendo todas as leis
do mundo físico, todos os mistérios do mundo moral!
Uma
alma humana tendo a visão de todos os enigmas do universo; de todas as
vicissitudes da humanidade! Nada Lhe sendo desconhecido no passado, no presente,
no futuro!
Ele
vê todos os séculos futuros; vê o combate improfícuo de todas as civilizações
contra a Sua Cruz; vê o desenvolvimento sucessivo e completo da Sua obra, as
Suas vicissitudes, os seus triunfos; vê em toda a série de idades os Seus
milhões de adoradores; os milhões de súditos de Sua Mãe; vê a vitória decisiva
e final da Sua Igreja; vê, enfim, glorificada a nova humanidade, de que Ele foi
o Salvador! Que alegrias inefáveis! Que
júbilo infinito!
Por
isso é feliz nas Suas próprias dores; por isso Ele encontra a alegria na
própria presciência de Sua Paixão; por isso, ávido, como Ele próprio o dizia,
pelo batismo de sangue, na Agonia do Jardim, antecipa o Seu sacrifício e na
Cruz do Calvário sacia a sede do Seu amor!
Vede:
a Cruz, que aos olhos do século parece não ser mais que um símbolo de tristeza,
é, entretanto, a obra prima da alegria; e, portanto, a maior das felicidades
humanas é essa loucura de que nos fala São Paulo
O
século sempre entendeu esta loucura erradamente, servindo-se dela
para zombar da fé, caluniar o cristão e apresentá-lo como o refugo da natureza humana, cuja ciência consiste em bestializar a inteligência, obliterar o sentimento e atrofiar o coração
para zombar da fé, caluniar o cristão e apresentá-lo como o refugo da natureza humana, cuja ciência consiste em bestializar a inteligência, obliterar o sentimento e atrofiar o coração
Nunca
foi esta a doutrina da Igreja, que, bem longe de assim entendê-lo, quando, no
século 17, homens saídos de seu seio, mal interpretando as palavras do
Apóstolo, fizeram uma guerra encarniçada à ordem natural, à razão humana, ao
desenvolvimento da inteligência e às necessidades legítimas do coração,
condenou essa doutrina - o Jansenismo - e reprovou a sua moral
A
loucura da Cruz, como a entende a Igreja, não é, pois, a mutilação do homem;
não é a renúncia de seus sentimentos, nem do que eleva o seu espírito, dilata o
seu coração e alegra a sua vida
A
doutrina da Igreja, é que a Graça não destrói a natureza: purifica-a, aperfeiçoa-a
Santo
Agostinho dizia que a Encarnação não é senão um vasto sistema higiênico e
curativo para a natureza humana; e, se bem compreenderdes este pensamento do
egrégio doutor da Igreja, vós tereis a justa idéia do que seja a loucura da
Cruz
Nas
práticas da vida cristã, nas humilhações do homem que quer purificar-se, há uma
espécie de loucura; mas loucura somente para os instintos depravados da
natureza corrompida. Como em todo remédio há uma parte por assim dizer ignóbil,
vil, desprezível, repugnante à natureza; há também isso no aparelho curativo da
Igreja
O
homem é também doente do espírito e do coração; e os remédios de que precisa
esta sua enfermidade são, como os do corpo, duros, amargos, repugnantes à
vaidade e ao orgulho
É
uma loucura humilhar-se, abater-se pedir perdão das ofensas, amar os inimigos?!
Pois é a loucura da Cruz!
É
uma loucura ser casto, renunciar aos gozos animais, rivalizar com os anjos?!
Pois é a loucura da Cruz!
É uma loucura repudiar a avareza a ambição da glória, o furor do bem-estar?! Pois é a loucura da Cruz!
Reparai,
porém: esta loucura é um verdadeiro remédio, porque nos despoja do velho homem,
restaura as partes nobres da nossa natureza, que só se purifica e regenera pela
crucificação, isto é, pelo aniquilamento de suas partes más
E não foi essa loucura que regenerou o mundo, quando, num momento solene da história, para libertá-lo da gangrena romana, foi preciso lavá-lo no sangue das virgens, dos confessores, dos mártires?!
E não foi essa loucura que regenerou o mundo, quando, num momento solene da história, para libertá-lo da gangrena romana, foi preciso lavá-lo no sangue das virgens, dos confessores, dos mártires?!
E,
hoje, que falta ao nosso século? É justamente a loucura da Cruz!
Porque
o homem moderno é tão vaidoso, tão cheio de ambições, tão sensual, tão rebelde?
Porque não ama a Cruz de Jesus Cristo e zomba do cristão que procura
reproduzi-la em si? Porque na política a impostura, a mentira, a perfídia? Na
ciência - o orgulho, na literatura - a luxúria, nas artes - a prostituição do
belo, o repúdio de todas as formas nobres da imaginação? Porque o estadista, o
sábio, o filósofo, o poeta e o artista não conseguem fazer feliz a humanidade
moderna?
Percorrei
o mundo inteiro, batei a todas as portas; perguntai aos homens, nos palácios ou
nas choupanas, se eles são felizes; e um gemido doloroso saído de todos os
corações vos responderá: não, não somos felizes
Mas
porque o homem moderno, no meio de tantos esplendores da civilização material,
é verdadeiramente desgraçado? Porque ele não
ama a Cruz de Jesus Cristo
Vós,
homem moderno, podeis pretender todas as glórias: a de terdes surpreendido, com
um pedaço e vidro, o infinitamente pequeno nas profundezas da terra, o infinitamente
grande nas profundezas do céu; a de terdes dado aos vossos olhos o prodigioso
óptico poder de verem no solo o arbusto crescer, a verem no espaço o astro
girar; a de terdes reunido nas vossas exposições universais as riquezas
espalhadas pelo globo; a de terdes consorciado nos vossos museus as faunas e as
floras do mundo inteiro; a de terdes pelejado com os seus ventos e tempestades,
medido mesmo a profundeza dos seus oceanos.
Há
uma glória, porém, que vós não podeis reclamar: a de terdes medido a inanidade
dos vossos prazeres, domado os ímpetos do vosso orgulho, medido a profundeza
incomensurável da vaidade universal, que não deixa ver na Cruz de Jesus Cristo
a salvação do mundo, e na loucura da Cruz - a sabedoria verdadeira!
FONTE: A Paixão pelo PADRE JÚLIO MARIA DE LOMBAERDE, cruzada da Boa Imprensa - Rio, 1937
FONTE: A Paixão pelo PADRE JÚLIO MARIA DE LOMBAERDE, cruzada da Boa Imprensa - Rio, 1937
LITURGIA DO DIA 15 DE JUNHO DE 2013
PRIMEIRA LEITURA: 2º SAMUEL 12, 7-10.13
XI DO TEMPO
COMUM , (VERDE, GLÓRIA, CREIO - III SEMANA DO SALTÉRIO) - LEITURA DO
SEGUNDO LIVRO DE SAMUEL - Naqueles dias, 7Natã disse então
a Davi: Tu és esse homem. Eis o que diz o Senhor Deus de Israel: ungi-te rei de
Israel, salvei-te das mãos de Saul, 8dei-te a casa do teu senhor e
pus as suas mulheres nos teus braços. Entreguei-te a casa de Israel e de Judá
e, se isso fosse ainda pouco, eu teria ajuntado outros favores. 9Por
que desprezaste o Senhor, fazendo o que é mau aos seus olhos? Feriste com a
espada Urias, o hiteu, para fazer de sua mulher a tua esposa, e o fizeste
perecer pela espada dos amonitas. 10Por isso, jamais se afastará a
espada de tua casa, porque me desprezaste, tomando a mulher de Urias, o hiteu,
para fazer dela a tua esposa. 13Davi disse a Natã: Pequei contra o
Senhor. Natã respondeu-lhe: O Senhor perdoa o teu pecado; não morrerás - Palavra do Senhor
SALMO
RESPONSORIAL (31)
REFRÃO: EU
CONFESSEI, AFINAL, MEU PECADO/ E PERDOASTES, SENHOR, MINHA FALTA
1. Feliz o homem que foi perdoado/ e cuja falta já foi encoberta!/ Feliz o homem a quem o Senhor/ não olha mais como sendo culpado,/ e em cuja alma não há falsidade! -R.
2. Eu confessei, afinal, meu pecado,/ e minha falta vos fiz conhecer./ Disse: "Eu irei confessar meu pecado!"/ E perdoastes, Senhor, minha falta. -R.
3. Sois para mim proteção e refúgio;/ na minha angústia me haveis de salvar,/ e envolvereis a minha alma no gozo./ Regozijai-vos, ó justos, em Deus,/ e no Senhor exultai de alegria!/ Corações retos, cantai jubilosos! -R.
1. Feliz o homem que foi perdoado/ e cuja falta já foi encoberta!/ Feliz o homem a quem o Senhor/ não olha mais como sendo culpado,/ e em cuja alma não há falsidade! -R.
2. Eu confessei, afinal, meu pecado,/ e minha falta vos fiz conhecer./ Disse: "Eu irei confessar meu pecado!"/ E perdoastes, Senhor, minha falta. -R.
3. Sois para mim proteção e refúgio;/ na minha angústia me haveis de salvar,/ e envolvereis a minha alma no gozo./ Regozijai-vos, ó justos, em Deus,/ e no Senhor exultai de alegria!/ Corações retos, cantai jubilosos! -R.
SEGUNDA LEITURA: GÁLATAS 2, 16.19-21
LEITURA DA CARTA DE SÃO
PAULO AOS GÁLATAS - Irmãos,
16sabemos, contudo, que ninguém se justifica pela prática da lei,
mas somente pela fé em Jesus Cristo. Também nós cremos em Jesus Cristo, e
tiramos assim a nossa justificação da fé em Cristo, e não pela prática da lei.
Pois, pela prática da lei, nenhum homem será justificado. 19Na
realidade, pela fé eu morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou pregado
à cruz de Cristo. 20Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em
mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me
amou e se entregou por mim. 21Não menosprezo a graça de Deus; mas,
em verdade, se a justiça se obtém pela lei, Cristo morreu em vão - Palavra do Senhor
EVANGELHO: LUCAS 7, 36-50; 8, 1-3
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO LUCAS
- Naquele tempo, 36Um fariseu convidou Jesus a ir comer com ele.
Jesus entrou na casa dele e pôs-se à mesa. 37Uma mulher pecadora da
cidade, quando soube que estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de
alabastro cheio de perfume; 38e, estando a seus pés, por detrás
dele, começou a chorar. Pouco depois suas lágrimas banhavam os pés do Senhor e
ela os enxugava com os cabelos, beijava-os e os ungia com o perfume. 39Ao
presenciar isto, o fariseu, que o tinha convidado, dizia consigo mesmo: Se este
homem fosse profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que o toca, pois é
pecadora. 40Então Jesus lhe disse: Simão, tenho uma coisa a
dizer-te. Fala, Mestre, disse ele. 41Um credor tinha dois devedores:
um lhe devia quinhentos denários e o outro, cinquenta. 42Não tendo eles
com que pagar, perdoou a ambos a sua dívida. Qual deles o amará mais? 43Simão
respondeu: A meu ver, aquele a quem ele mais perdoou. Jesus replicou-lhe:
Julgaste bem. 44E voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês esta
mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para lavar os pés; mas esta, com
as suas lágrimas, regou-me os pés e enxugou-os com os seus cabelos. 45Não
me deste o ósculo; mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés. 46Não
me ungiste a cabeça com óleo; mas esta, com perfume, ungiu-me os pés. 47Por
isso te digo: seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque ela tem
demonstrado muito amor. Mas ao que pouco se perdoa, pouco ama. 48E
disse a ela: Perdoados te são os pecados. 49Os que estavam com ele à
mesa começaram a dizer, então: Quem é este homem que até perdoa pecados? 50Mas
Jesus, dirigindo-se à mulher, disse-lhe: Tua fé te salvou; vai em paz. 1Depois
disso, Jesus andava pelas cidades e aldeias anunciando a boa nova do Reino de
Deus. 2Os Doze estavam com ele, como também algumas mulheres que
tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria,
chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; 3Joana, mulher
de Cuza, procurador de Herodes; Susana e muitas outras, que o assistiram com as
suas posses - Palavra da salvação
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – “Nestes
anos, Eu os tenho convidado a rezar e a viver o que Ihes digo, mas vocês vivem
pouco as Minhas mensagens. Vocês falam mas não vivem. E por isso, filhinhos,
que esta guerra dura tanto assim. Convido-os a abrirem-se a Deus e a viverem
com Deus em seus corações, praticando o bem e testemunhando as Minhas
mensagens. Eu os amo e desejo protegê-los de todo o mal, mas vocês não querem!
Queridos fiIhos, não posso ajudá-los se não viverem os Mandamentos de Deus, se
não viverem a Missa, se não rejeitarem o pecado. Convido-os a se tornarem
apóstolos do amor e da bondade. Neste mundo sem paz testemunhem Deus e Seu
amor, e Deus os abençoará e concederá o que Lhe pedirem” – MENSAGEM DO DIA 25.10.93
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