MEDITAÇÃO FINAL SOBRE O INFERNO
É muito oportuno, ao concluirmos as leituras feitas e meditadas durante
esta semana , relembrar a necessidade imperiosa desse rechaço radical , tendo
em vista que o influxo pestilêncial de Satanás se torna cada vez mais intenso
em nossos dias . Na medida em que os últimos vestígios da civilização cristã
vão sendo extintos , o neopaganismo vai dominando sempre mais a civilização e
as manifestações da anticultura hodiernas . Tenhamos uma grande maturidade
espiritual , pois dizia São Paulo : "A julgar pelo tempo, já devíeis ser
mestres! Contudo, ainda necessitais que vos ensinem os primeiros rudimentos da
palavra de Deus; e vos tornastes tais, que precisais de leite em vez de
alimento sólido!" (Hb 5,12)
"A que ponto chegamos? Como a
indiferença religiosa criou um mundo cada vez mais hostil à fé católica
.Vivemos numa época em que são evidentes os sinais do secularismo. Deus parece
ter desaparecido do horizonte de várias pessoas ou ter-se tornado uma realidade
diante da qual o homem permanece indiferente" - (PAPA
BENTO XVI)
Imagine alguém numa situação de pesadelo, sofrendo todas as doenças
possíveis, juntas, ao mesmo tempo. Quer dizer :
tivesse no coração, a dor do enfarte; nos olhos, o tormento produzido
por um tumor em cada olho; na espinha dorsal, e com reflexos em todo o aparelho
sensitivo, os efeitos de um canivete de fogo que estivesse continuamente
cortando a espinha de alto a baixo, e triturando e esmigalhando, com todos
aqueles colapso e dores; no estômago, todas as náuseas imagináveis (a náusea é
uma das sensações mais desagradáveis que pode haver), mas, ao mesmo tempo, nos
rins, sensação de uma pedra enorme que não passa e os congestiona; sentisse
todo o mal-estar de um homem com o sangue altamente infeccionado, no qual
corressem continuamente as piores toxinas e venenos
Suponha que das narinas dessa pessoa saísse continuamente o pus mais
asqueroso; nos ouvidos houvesse vermes roendo continuamente os tímpanos, e
produzindo dores de estalar. Em uma palavra, houvesse em cada célula a maior
dor de que aquela célula é capaz, de maneira que a pessoa sentisse,
continuamente, eternamente, sem nenhuma interrupção, milhões de martelos
descarregando sobre si, comprimindo e chagando continuamente seu corpo
Pois bem, tudo isso é uma imagem fraca, irreal, dos tormentos que o
corpo padece no inferno, porque os sofrimentos infernais são incomparavelmente
piores do que esses . Pois os tormentos acima
descritos ainda podemos imaginá-los enquanto que as torturas infernais são
estritamente inimagináveis . Para se ter uma idéia disso, Santo Inácio de Loiola faz a comparação
entre o fogo do inferno e o fogo da terra
Tomemos uma chama. Ninguém gostaria de ser condenado a viver dentro
daquela chama, queimando-se eternamente. Bastaria propor a alguém que pusesse a
mão na chama ou somente o dedo indicador, para que a pessoa sustentasse uma
batalha de anos para evitar isso. O fogo do inferno é tão mais devorador do que
o fogo da terra, que se se colocasse um rochedo (podemos imaginar o Pão de
Açúcar) nas chamas infernais ele se consumiria imediatamente, a ponto de não
restar do mesmo senão um monte de cinzas. Tal é o fogo do inferno.
Imaginemos agora um corpo vivo – porque o que vai para o inferno não é o
cadáver, é o corpo ressuscitado e com vida- posto eternamente num fogo capaz
de, num segundo, liquefazer e queimar completamente um rochedo.
Santo Inácio de Loiola, em seus “Exercícios Espirituais”, apresenta a
meditação do inferno, recomendando ao retirante “tocar, de algum modo, aquele
fogo, cuja ação queima a própria alma”. Com efeito, as almas dos condenados,
mortos antes da ressurreição dos corpos que ocorrerá no fim do mundo, são
atormentadas diretamente pelas chamas do inferno
O CORPO NÃO SE DESINTEGRA : Se todo esse tormento atingisse o homem e, ao
cabo de um minuto, de uma hora, de um dia que fosse, passasse, isto seria na
realidade terrível, mas, afinal, seria algo passageiro. No entanto, não é o que
se dá com o inferno. O perecido é ali queimado continuamente e nunca o seu
corpo se desintegra, ele nunca morre, nunca acaba. De maneira que a chama, ao
mesmo tempo o torra e o mantém íntegro. O tormento que ele sofre ao cabo de
cinco quinquilhões de anos é o mesmo que padece no primeiro momento em que
tocou tal fogo. E aquela chama devoradora, que não pára!
Além do fogo há outros tormentos internos e externos: sensações
desagradáveis, cheiros pútridos, visões de coisas trágicas, audições de
cacofonias monstruosas. No paladar, a sensação de ingerir as matérias mais
purulentas e asquerosas, continuamente. Esta é a situação de um condenado no
inferno.
Como é verdade o que diz o Espírito Santo, na Sagrada Escritura: “Medita
nos teus novíssimos e não pecarás eternamente!” (Ecl. 7,40)
A VISÃO DO INFERNO EM VIDA : O Criador, em sua misericórdia, tanto quer
nos livrar do inferno que dispôs que algumas almas eleitas fossem lá conduzidas
em vida, para que os homens soubessem, através dessas testemunhas, o que está
preparado ao homem que ousa violar os Mandamentos de seu Deus.
Entre as almas privilegiadas que tiveram a graça de, em vida, ver o
inferno encontra-se a grande mística espanhola do século XVI, Santa Teresa de
Jesus:
“Havia já muito tempo que o Senhor me fazia muitas das mercês que referi
e outras grandíssimas, quando um dia, estando em oração, achei-me subitamente,
ao que me parecia, metida corpo e alma no inferno. Entendi que queria o Senhor
dar-me a ver o lugar que aí me haviam aparelhado os demônios, e eu merecera por
meus pecados. Durou brevíssimo tempo, mas, ainda que vivesse muitos anos, tenho
por impossível olvidá-lo. Pareceu-me a entrada um beco bem longo e estreito,
semelhante a um forno muito baixo, escuro e apertado. O solo tinha aparência
duma água, ou antes, dum lodo sujíssimo e de pestilencial odor, cheio de
répteis venenosos. No fundo havia uma concavidade, aberta numa parede, a modo
de armário, onde me vi encerrada estreitíssimamente. Tudo isto era deleitoso à
vista, em comparação do que ali senti. Entretanto, o que escrevi está muito
aquém da verdade”
Mas não foi só nos séculos passados que a Providência quis alertar os
homens para os horrores do inferno, mas também no atual que estadeia impiedade
e a luxúria. Com efeito, em 1923, falecia em odor de santidade a religiosa
espanhola sóror Josefa Menéndez, da Société du Sacré Coeur de Jesus
Assim, narra ela uma de suas descidas ao inferno: “Então arrastaram-me
por um longo caminho mergulhado em escuridão. Comecei a ouvir de todos os lados
berros medonhos. Pelas paredes do estreito corredor havia nichos, uns em frente
dos outros, de onde saía fumaça quase
sem chama e com cheiro intolerável. Dali, vozes proferiam toda espécie
de blasfêmias e palavras impuras . “Algumas maldiziam seus próprios corpos.
Outras seus pais: Outras censuravam a si mesmas por não terem aproveitado tais
ocasiões ou tais luzes para abandonarem o mal. Era uma confusão de berros, de
raiva e de desespero.”
“Fui puxada através dessa espécie de corredor que não tinha mais fim.
Depois deram-me um violento empurrão que me enfiou, dobrada entre tábuas
incendiadas e espetada de lado a lado por agulhas em brasa. Diante de mim,
almas amaldiçoavam e blasfemavam. Foi o que mais me fez sofrer.” “Mas o que não
pode ter comparação com tormento algum é a angústia da alma que se vê separada
de Deus
INSTRUMENTO DA JUSTIÇA DIVINA : Deus é infinito e por isso tudo o que Ele
faz é marcado por esse atributo de sua divindade. Assim, quando Ele premia os
justos, é superabundante em sua misericórdia. Mas também é superabundante
quando se trata de punir o pecador que, tendo recusado os incontáveis chamados
de sua graça, de ter desprezado seus inúmeros perdões, morre em estado de
pecado mortal. Assim ensinam os teólogos, com base na Sagrada Escritura, ser o
inferno o pior dos males enquanto suplício e aplicação da vingança divina :
1. Porque aquele fogo é um fogo de enxofre, segundo aquelas palavras do
Real Profeta: Fará chover sobre eles suas redes; o fogo, o enxofre, o vento das
tempestades será o cálice que Ihes prepare (SI. 10,7)
2. É um fogo muito ardente, muito cruel e penetrante.
3. Consome diretamente as almas do mesmo modo que os corpos.
4. Tal fogo não ilumina; é uma densa treva, e atormenta os réprobos não
só com sua intensidade, mas também com suas trevas, sua fumaça e seu
insuportável odor de enxofre
A esse propósito, diz São João no Apocalipse: “E este (o condenado)
beberá do vinho do furor de Deus, que foi derramado sem mistura na taça de sua
ira e será atormentado com o fogo e o enxofre diante dos santos anjos e diante
do Cordeiro. E o fumo do seu tormento subirá pelos séculos dos séculos e não
terão repouso. Dia e noite aqueles que adorarem a besta e sua imagem, e os que
receberem a marca do seu nome” (Apoc. 14, 10-11)
“Meditai estas terríveis verdades, diz Santo Agostinho, e oponde aquele
fogo do inferno às chamas da paixão e da cobiça que os atormentam nesta vida. O
fogo material de que nos servimos se apodera dos objetos que recebe e os
consome; mas o fogo do inferno devora os réprobos e os conserva inteiramente
para castigo
SEPARAÇÃO DE DEUS – O maior tormento : Por ser Deus infinitamente sábio,
infinitamente bom e infinitamente belo, ele é infinitamente cativante: Deus
atrai. Deus empolga, Deus interessa; a pessoa fica ávida de ver todos os seus
movimentos, tudo quanto se passa dentro de sua essência, que iremos contemplar
face a face; de maneira que tudo quanto o Céu apresenta de belo nada é em
comparação com o que contemplaremos diretamente em Deus.
O condenado sabe que todos os bem-aventurados estão vendo a Deus. Ele,
porém, não pode fazê-lo, está mantido à distância, é o escorraçado, para quem
isto foi proibido, porque ele não é digno, está marginalizado. E fácil imaginar
o tormento que isso deve causar nele, devorado pela inveja e pelo ódio. Pode-se
então ter uma idéia dos mil tormentos que percorrem a alma de um perecido.
Com efeito, ensina a teologia, a separação ele Deus é a pena principal
dos condenados. Um Deus perdido, o bem por excelência, o autor e o manancial de
toda a felicidade. O desejo de ser feliz é um sentimento profundo, que domina o
homem e o segue por toda a parte; é o móvel de todos os nossos passos e ações.
Tal desejo é obra do próprio Deus, e só Deus pode satisfazê-lo: criou o coração
do homem para Si e só Ele pode enchê-la. Por isso, aquele coração chama o seu Deus como a seu
único e soberano bem
Na Terra, o homem, distraído e enganado por tudo o que está ao seu
redor, não reflete bastante sobre essa verdade, que passa desapercebida para as
pessoas do mundo; mas no inferno não há distrações, porque já não há ilusão. A
alma do pecador, que dormia na terra, desperta no inferno e desperta para não
voltar a dormir. Vê a seu Deus como seu único bem, como o único objeto que
poderia fazê-la feliz: sente, por sua natureza, intensa atração para seu
criador; mas um braço invisível a detém, a rechaça, um intervalo imenso a
separa de seu Deus. Cadeias que não pode romper a detêm em seu cativeiro.
Nenhum de nós gosta de ser odiado, imaginemos o precito sentir contra
si, eternamente, como que um olho iracundo que nunca deixa de o olhar com
cólera, sendo ele um excomungado, um rejeitado, um miserável, por toda a
eternidade.
Todo esse ódio, que cai como um gládio de fogo sobre a cabeça do
precito, no inferno, tem como princípio e causa primeira a espantosa maldição
com que fulmina o réprobo no momento de sua morte. Com efeito, a partir do
instante em que o pecador entra na eternidade, por causa de um só pecado
mortal, ele ouve do divino Juiz esta terrível sentença: “Afasta-te de mim
maldito, paro o fogo eterno”E o condenado estará então eternamente sob o peso
daquela maldição divina. Tal é o desgraçado estado dos condenados.É muito
oportuno, ao concluirmos estas linhas, relembrar a necessidade imperiosa desse
rechaço radical, tendo em vista que o influxo pestilêncial de Satanás se torna
cada vez mais intenso em nossos dias.Na medida em que os últimos vestígios da
civilização cristã vão sendo extintos, o neopaganismo vai dominando sempre mais
a civilização e as manifestações da anticultura hodiernas
E PARA TERMINAR , PENSAMENTO DE SÃO ROBERTO
BELARMINO (ELEVAÇÃO DA MENTE A DEUS) : "Ó alma, o teu exemplo é Deus, beleza infinita, luz sem sombras,
esplendor que supera aquele da lua e do sol. Eleva os olhos a Deus, em quem se
encontram os arquétipos de todas as coisas e do qual, como de uma fonte de
fecundidade infinita, deriva essa variedade quase infinita das coisas.
Portanto, deves concluir: quem encontra a Deus, encontra tudo; quem perde a
Deus, perde tudo . Se tens sabedoria, compreendes que foste criado para a
glória de Deus e para a tua salvação eterna. É este o teu objetivo, este é o
centro da tua alma, este é o tesouro do teu coração. Por isso, considera como
verdadeiro bem para ti aquilo que te conduz ao teu fim, e verdadeiro mal aquilo
que te priva dele"
PRIMEIRA LEITURA: ATOS DOS APÓSTOLOS 13, 26-33
IV SEMANA DA
PÁSCOA , (BRANCO - OFÍCIO DO DIA) - LEITURA DOS ATOS DOS APÓSTOLOS - Naqueles dias, 26Irmãos, filhos de Abraão,
e os que entre vós temem a Deus: a nós é que foi dirigida a mensagem de
salvação. 27Com efeito, os habitantes de Jerusalém e os seus magistrados não
conheceram Jesus, e, sentenciando-o, cumpriram os oráculos dos profetas, que
cada sábado são lidos. 28Embora não achassem nele culpa alguma de morte, pediram
a Pilatos que lhe tirasse a vida. 29Depois de realizarem todas as coisas que
dele estavam escritas, tirando-o do madeiro, puseram-no num sepulcro. 30Mas
Deus o ressuscitou dentre os mortos. 31Durante muitos dias apareceu àqueles que
com ele subiram da Galiléia a Jerusalém, os quais até agora são testemunhas
dele junto ao povo. 32Nós vos anunciamos: a promessa feita a nossos pais,
33Deus a tem cumprido diante de nós, seus filhos, suscitando Jesus, como também
está escrito no Salmo segundo: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei (Sl 2,7) - Palavra do Senhor
REFRÃO: TU ÉS
MEU FILHO, EU HOJE TE GEREI!
1. "Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei e em Sião, meu monte
santo, o consagrei!" O decreto do Senhor promulgarei, foi assim que me
falou o Senhor Deus: "Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!" -R.
2. Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos
todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio. Com cetro férreo
haverás de dominá-los, e quebrá-los como um vaso de argila! -R.
3. E agora, poderosos, entendei; soberanos, aprendei esta lição: Com
temor servi a Deus, rendei-lhe glória e prestai-lhe homenagem com respeito! -R.
PROCLAMAÇÃO
DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO JOÃO - Naquele tempo, 1Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede
também em mim. 2Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos
teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. 3Depois de ir e vos preparar um
lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós
estejais. 4E vós conheceis o caminho para ir aonde vou. 5Disse-lhe Tomé:
Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho? 6Jesus lhe
respondeu: Eu sou o caminho , a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por
mim - Palavra da salvação
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA NO DIA 25 DE ABRIL DE 2013 À VIDENTE MARJIA
PAVLOVIC - “Queridos filhos! Rezem, rezem, somente rezem até que seus
corações abram-se na fé como as flores se abrem aos raios quentes do sol. Este
é um tempo de graças que DEUS dá a vocês através da Minha Presença, mas vocês estão
longe do Meu Coração, portanto, EU chamo vocês a uma conversão pessoal e a
oração familiar. Possa a Sagrada Escritura sempre ser um incentivo para vocês.
EU abençôo todos vocês com a Minha Benção Maternal. Obrigada por terem
respondido ao Meu Chamado” – MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO PASCÁSIO - Pascásio Radbert foi personagem
considerável no seu tempo. Os historiadores da Teologia continuam a mencionar a
teoria que ele imaginou para "esclarecer" o mistério da presença de
Jesus no Santíssimo Sacramento. Como diplomata, viajou muito entre 822 e 834,
para solucionar questões da Igreja e tentar apaziguar os conflitos que punham
em campo os sucessores de Carlos Magno. Era um enjeitado exposto no pórtico de
Nossa Senhora de Soissons no fim do século VIII. A abadessa Teodarda, prima
direita de Carlos Magno, recolheu-o e educou-o da melhor maneira que pôde.
Sempre ele se referiu à sua mãe adotiva com reconhecimento e veneração; apesar
disso, deixou-a algum tempo para se lançar em aventuras. Converteu-se aos 22
anos, e foi então Adelardo, irmão de Teodarda, abade de Corbie, que o recebeu
entre os seus monges. Veio a ser um célebre professor, que deu celebridade às
escolas de Corbie. Em 844, os seus colegas de elegeram-no como abade mas, sete
anos mais tarde, fizeram uma espécie de revolução que o obrigou a refugiar-se
noutra abadia. Não se afligiu. Nascera para ser escritor, e tinha várias obras
em preparação: "Que felicidade, dizia, ser lançado nos braços da filosofia
e da sabedoria, e poder de novo beber no meu outono o leite das Sagradas
Escrituras, que alimentou a minha juventude!" . Mas afinal os monges de
Corbie acabaram por o chamar; voltou a viver com eles como simples religioso,
edificando-os com os exemplos e continuando a escrever. Aí morreu a 26 de abril
de 865 . São Pascásio, rogai por nós!
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