sábado, 12 de maio de 2012
Não obstante a perseguição, a Igreja é fiel no anúncio do Evangelho
Não obstante as perseguições, a Igreja permanece fiel ao mandato e ao exemplo do seu Senhor, na certeza de que na história cristã serão sempre indispensáveis testemunhas (“mártires”) do Evangelho: sublinhou Bento XVI ao receber nesta sexta-feira os diretores nacionais das Obras Missionárias pontifícias, congregadas em Roma para a assembleia anual do respetivo Conselho Superior. Uma instituição a que – recordou o Papa – está confiada a cooperação missionária de todas as Igrejas no mundo. Para além do “caráter de urgência” que sempre mantém a evangelização, o nosso tempo leva a Igreja a atuar com passo ainda mais desperto pelas vias do mundo, pois “todos os homens e todos os povos têm direito a receber o Evangelho da verdade”. Neste sentido, assume particular significado o Ano da Fé, que visa reforçar o empenho de difusão do Reino de Deus e de conhecimento da fé cristã. O que exige, antes de mais, uma “autêntica e renovada conversão ao Senhor. Por outro lado – lembrou ainda o Papa – “a missão tem hoje necessidade de renovar a confiança na ação de Deus; tem necessidade de uma oração mais intens”. Isso por maioria de razão perante as muitas dificuldades e sofrimentos que comporta, hoje em dia, o anúncio do Evangelho. O crescimento do Reino de Deus tem lugar, frequentemente, “à custa do sangue dos seus servos”… “Nesta fase de transformações económicas, culturais e políticas, onde muitas vezes o ser humano se sente só, angustiado e tentado pelo desespero, os mensageiros do Evangelho, embora sejam anunciadores de esperança e de paz, continuam a ser perseguidos como o seu Mestre e Senhor. Mas não obstante os problemas e a trágica realidade da perseguição, a Igreja não desanima, permanece fiel ao mandato do seu Senhor, na consciência de que, como sempre na história cristã, são numerosos, e mesmo indispensáveis para o avanço do Evangelho, os mártires, isto é, as testemunhas. Hoje como ontem, a mensagem de Cristo não pode adequar-se à lógica deste mundo, pois é profecia e libertação, é semente de uma humanidade nova que cresce, e só no final dos tempos terá a sua plena realização”. Radio Vaticano
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