Unindo-se às manifestações de outros bispos e arcebispos brasileiros que vêm se posicionando a favor da vida
dos anencéfalos e contra a possível aprovação de que os bebês
portadores desta deficiência possam ser legalmente abortados, outro
grupo de bispos brasileiros entrevistados por nossa agência se
manifestou a favor dos anencefálicos e contra a potestade do STF de
decidir sobre a vida humana da maneira em que a votação está sendo
articulada.
Primeiramente Dom Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro, afirmou a ACI Digital (referindo-se à próxima votação) que “decisões mal-tomadas hoje vão refletir no futuro da humanidade”.
“Que tipo de humanidade nós estamos construindo? Que tipo de valor nós damos ao ser humano? Que tipo de valor damos à vida?”, questionou Dom Orani.
“Eu faço um apelo aos senhores Ministros do STF para que possam refletir sobre esta enorme responsabilidade que têm, primeiramente em defender a própria Constituição Brasileira, que valoriza a vida em todas as circunstâncias; depois, sua responsabilidade em relação à História, pois todos seremos julgados sobre as decisões que tomamos”, asseverou o arcebispo.
Por outro lado Dom Tempesta também deixou um apelo “a toda a comunidade brasileira para que possa não se deixar levar pela propaganda que sempre aparece, por vários interesses, mas que possa valorizar a vida em todas as circunstâncias”.
“Nossa cultura valoriza a vida, valoriza a família e sabemos que desta forma estaremos construindo realmente um futuro melhor, sem nos deixar conduzir pelas pressões internacionais”.
“Que o Brasil soberano seja um sinal para a comunidade internacional que tanto necessita de exemplos de gente que valoriza a vida, que valoriza o ser humano”, concluiu o arcebispo da capital fluminense.
Por outro lado, o Arcebispo de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira, afirmou com exclusividade à nossa agência que “é com muita apreensão que o episcopado brasileiro acompanha a possibilidade de uma manifestação do STF favorável ao aborto de crianças portadoras de anencefalia”.
“Nossa convicção é muito clara e muito forte de que não há qualquer argumento que justifique o aborto diretamente provocado. Nossa manifestação é diametralmente contrária porque nos baseamos no Mandamento da Lei de Deus e numa clareza do Magistério da Igreja em toda sua História”, afirmou.
O Arcebispo também chamou “o povo de Deus em seu conjunto” a que “se manifeste e tenha coragem de dizer às autoridades do campo judiciário que temos uma percepção totalmente diferente e vamos trabalhar muito para que isso não aconteça”.
Por sua parte Dom Fernando Arêas Rifan, Bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianney do Rio de Janeiro, afirmou que também partilha a “apreensão com relação à votação do Supremo Tribunal Federal a respeito do aborto porque esse justamente é um dos modos pelos quais diversos grupos querem introduzir o aborto no Brasil: via ponte do Judiciário”.
“Pela porta do povo não se consegue porque a esmagadora maioria do povo é contra a legalização do aborto; pelo executivo não haverá essa tentativa; pelo legislativo ainda não se conseguiu, então, tenta-se agora o Judiciário. É uma porta pela qual vão tentar entrar”, denunciou Dom Rifan.
“Nunca se pode justificar o assassinato de uma pessoa inocente como é o caso do aborto provocado. Trata-se de um ser humano já em gestação, no seio da mãe, lugar este que deveria ser o mais seguro do mundo mas, se o aborto vier a ser legalizado, acabará sendo o lugar mais perigoso do mundo”, disse.
“No caso do aborto de crianças portadoras de anencefalia se abrirá um precedente horrível e absurdo, no sentido de dizer que tal vida merece ser liquidada porque a pessoa não estaria “completa” ou estaria “defeituosa”.
“Reafirmo: isso abriria um precedente horrível que é a manipulação do que seja a “vida” por parte das autoridades. Hoje se aprova o aborto de anencéfalos, amanhã, dos aleijados e assim por diante. Abre-se deste modo um precedente jurídico e até mesmo moral, no sentido de manipular a vida do anencéfalo”, instou o bispo.
O prelado também deixou sua mensagem aos ministros do Supremo e aos brasileiros:
“Queremos, deste modo, alertar a consciência dos senhores Ministros do STF. Não se trata de pressioná-los, pois eles devem agir de forma livre, mas queremos alertar suas consciências e oferecer subsídios jurídicos para que eles pensem jurídica, moral e eticamente que uma decisão dessas abre, de fato, um terrível precedente para muitas outras manipulações da vida humana”.
“Que o povo brasileiro se manifeste também porque a Igreja quer dar voz e vez para aqueles que não têm voz nem vez neste momento: as crianças anencéfalas”, concluiu.
Por último, em entrevista exclusiva a ACI Digital, Dom José Antonio Peruzzo, Bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR), também questionou a potestade do Supremo Tribunal Federal de legislar sobre questões referentes à vida e deixou um pedido aos magistrados:
“Pedimos aos senhores Juízes do Supremo Tribunal Federal que a vida não seja desrespeitada e que nessa Casa o primeiro direito de todos, que é o direito de viver, seja contemplado e apreciado. Que Deus os ilumine senhores Juízes do STF”.
Primeiramente Dom Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro, afirmou a ACI Digital (referindo-se à próxima votação) que “decisões mal-tomadas hoje vão refletir no futuro da humanidade”.
“Que tipo de humanidade nós estamos construindo? Que tipo de valor nós damos ao ser humano? Que tipo de valor damos à vida?”, questionou Dom Orani.
“Eu faço um apelo aos senhores Ministros do STF para que possam refletir sobre esta enorme responsabilidade que têm, primeiramente em defender a própria Constituição Brasileira, que valoriza a vida em todas as circunstâncias; depois, sua responsabilidade em relação à História, pois todos seremos julgados sobre as decisões que tomamos”, asseverou o arcebispo.
Por outro lado Dom Tempesta também deixou um apelo “a toda a comunidade brasileira para que possa não se deixar levar pela propaganda que sempre aparece, por vários interesses, mas que possa valorizar a vida em todas as circunstâncias”.
“Nossa cultura valoriza a vida, valoriza a família e sabemos que desta forma estaremos construindo realmente um futuro melhor, sem nos deixar conduzir pelas pressões internacionais”.
“Que o Brasil soberano seja um sinal para a comunidade internacional que tanto necessita de exemplos de gente que valoriza a vida, que valoriza o ser humano”, concluiu o arcebispo da capital fluminense.
Por outro lado, o Arcebispo de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira, afirmou com exclusividade à nossa agência que “é com muita apreensão que o episcopado brasileiro acompanha a possibilidade de uma manifestação do STF favorável ao aborto de crianças portadoras de anencefalia”.
“Nossa convicção é muito clara e muito forte de que não há qualquer argumento que justifique o aborto diretamente provocado. Nossa manifestação é diametralmente contrária porque nos baseamos no Mandamento da Lei de Deus e numa clareza do Magistério da Igreja em toda sua História”, afirmou.
O Arcebispo também chamou “o povo de Deus em seu conjunto” a que “se manifeste e tenha coragem de dizer às autoridades do campo judiciário que temos uma percepção totalmente diferente e vamos trabalhar muito para que isso não aconteça”.
Por sua parte Dom Fernando Arêas Rifan, Bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianney do Rio de Janeiro, afirmou que também partilha a “apreensão com relação à votação do Supremo Tribunal Federal a respeito do aborto porque esse justamente é um dos modos pelos quais diversos grupos querem introduzir o aborto no Brasil: via ponte do Judiciário”.
“Pela porta do povo não se consegue porque a esmagadora maioria do povo é contra a legalização do aborto; pelo executivo não haverá essa tentativa; pelo legislativo ainda não se conseguiu, então, tenta-se agora o Judiciário. É uma porta pela qual vão tentar entrar”, denunciou Dom Rifan.
“Nunca se pode justificar o assassinato de uma pessoa inocente como é o caso do aborto provocado. Trata-se de um ser humano já em gestação, no seio da mãe, lugar este que deveria ser o mais seguro do mundo mas, se o aborto vier a ser legalizado, acabará sendo o lugar mais perigoso do mundo”, disse.
“No caso do aborto de crianças portadoras de anencefalia se abrirá um precedente horrível e absurdo, no sentido de dizer que tal vida merece ser liquidada porque a pessoa não estaria “completa” ou estaria “defeituosa”.
“Reafirmo: isso abriria um precedente horrível que é a manipulação do que seja a “vida” por parte das autoridades. Hoje se aprova o aborto de anencéfalos, amanhã, dos aleijados e assim por diante. Abre-se deste modo um precedente jurídico e até mesmo moral, no sentido de manipular a vida do anencéfalo”, instou o bispo.
O prelado também deixou sua mensagem aos ministros do Supremo e aos brasileiros:
“Queremos, deste modo, alertar a consciência dos senhores Ministros do STF. Não se trata de pressioná-los, pois eles devem agir de forma livre, mas queremos alertar suas consciências e oferecer subsídios jurídicos para que eles pensem jurídica, moral e eticamente que uma decisão dessas abre, de fato, um terrível precedente para muitas outras manipulações da vida humana”.
“Que o povo brasileiro se manifeste também porque a Igreja quer dar voz e vez para aqueles que não têm voz nem vez neste momento: as crianças anencéfalas”, concluiu.
Por último, em entrevista exclusiva a ACI Digital, Dom José Antonio Peruzzo, Bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR), também questionou a potestade do Supremo Tribunal Federal de legislar sobre questões referentes à vida e deixou um pedido aos magistrados:
“Pedimos aos senhores Juízes do Supremo Tribunal Federal que a vida não seja desrespeitada e que nessa Casa o primeiro direito de todos, que é o direito de viver, seja contemplado e apreciado. Que Deus os ilumine senhores Juízes do STF”.
Estarei em Espírito Santo Junto com o movimento da organização pró-vida Brasil Sem Aborto nos dias 10 e 11. O STF não pode aprovar o absurdo da Anencefalia a mando do partidos comunistas.
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