Hoje pela manhã
estava lendo o jornal através do terra e fiz acesso a um blogdomarcelosemer que
falava sobre a votação de hoje no STJ e li um depoimento de um médico sobre o
aborto dos anencefalos, segue abaixo:
Como médico tenho acompanhado a polêmica
sobre a votação que irá ocorre sobre o aborto dos chamados “anencéfalos”.
Gostaria de salientar que o termo anencefalia não é o mais adequado, pois dá
uma idéia que a criança nasce sem o encéfalo, quando na verdade nesses casos
existe algum substrato neurológico que é diferente em cada situação. Tanto que
os chamados 'anencéfalos' não podem serem usados com doadores de órgãos, pois
não se encontram em morte encefálica, sendo considerados como seres humanos com
pouca expectativa de vida. Quanto ao risco materno alegado por alguns também
não encontra respaldo médico já que a gestação dos anencéfalos não aumenta
sequer um ponto nas taxas de mortalidade materna, pelo contrário, a gestação
levada a termo é o mais natural e indicado, o que no caso do “anencéfalo” ainda
é mais fácil devido à diminuição do perímetro encefálico. A interrupção, sim,
pode ser um risco, seja através dos riscos inerentes de uma cirurgia como a cesárea,
ou seja através da possibilidade de uma ruptura uterina provocada pela indução.
Os riscos que podem ocorrer durante a gestação dos “anencéfalos” são os mesmos
que podem ocorrer numa gestação de um feto sem “anencefalia”.
Cabe ressaltar que o aborto induzido, como queiram alguns, são mais traumáticos psicologicamente que a manutenção da gestação, gerando a Síndrome Traumática Pós-Aborto, provocando quadros de depressões graves como vem sendo documentado e alertado pela psiquiatria.
Nos países em que o aborto foi liberado ele é uma das principais causas de transtorno mental em mulheres. O psiquiatra Tonino Cantelmi e a psicóloga clínica Cristina Carace, responsáveis pelo Centro para Tratamento da Síndrome Pós-Aborto com sede em Roma na Itália, publicaram uma matéria chamando a atenção para o aumento dos transtornos psicológicos como repercussões do aborto provocado.
Estudo publicada em Londres no “Journal of Child Psychiatry and Psychology” realizado pelo psicólogo e epidemiologista David Fergusson com 1.265 mulheres, das quais 500 engravidaram pelo menos uma vez aos 25 anos, 90 delas interromperam a gravidez através do aborto. Destas, 42% sofreram depressão, tendências suicidas, abuso de drogas e álcool. A pesquisadora americana Pricilla Coleman afirma que “Mulheres que abortaram consomem álcool e drogas para superar trauma”, informando que elas têm “cinco vezes mais probabilidades de consumir drogas e álcool do que uma mulher que não abortou”. A situação é tão grave devido às conseqüências danosas provocadas pelo aborto à saúde mental nos países onde ele foi legalizado que o Royal College of Psychiatrists, a associação dos psiquiatras britânicos e irlandeses, após afirmar que as mulheres que abortam arriscam a ter graves problemas de saúde mental, como a depressão profunda, alertaram que a mulher deve ser comunicada para os riscos caso opte pela interrupção da gravidez.
Além disso, existem evidências científicas que o aborto é uma das principais causas de câncer de mama. Recentemente o Journal of American Physicians and Surgeons (Revista de Médicos e Cirurgiões dos Estados Unidos) publicou um estudo intitulado 'A Epidemia do Câncer de Mama' onde se demonstra que o aborto 'é o principal causador do câncer de mama'.
Dr. Gilson Roberto
Nenhum comentário:
Postar um comentário