Recebi por e-mail, não sei onde foi postado, mas achei de imensa importância!!
Facilidade de divórcio — facilidade de destruição da
família.
Com o denominado “divórcio instantâneo”, aumenta o número
de separações, de famílias dissolvidas “instantaneamente”, de filhos com
perturbações psíquicas
assombrosa a conclusão — recentemente divulgada pelo IBGE
com base nas “Estatísticas do Registro Civil 2010” — a respeito do aumento do
número de divórcios no Brasil: em 2010, um crescimento de 36,8% em relação ao
ano anterior (vide quadro abaixo).
Entretanto, apesar de espantosa, tal alarmante conclusão não
me surpreendeu. Por quê? — A dissolução dos costumes que há muito tempo vem
minando a instituição da família em nosso País (por meio, por exemplo, das
imoralíssimas novelas televisas) só poderia gerar esse efeito desastroso. Mas
devemos atribuir também a culpa à nova legislação (Emenda Constitucional
66/2010), que facilitou as separações ao extinguir as exigências legais e até
mesmo os prazos, com o chamado “divórcio instantâneo” (ou “divórcio direto”). À
vista dessa “facilidade”, simples problemas domésticos corriqueiros levam
muitos casais a pensarem em divórcio, sem medir as consequências.
Assim sendo, podemos afirmar que aqueles que comemoraram a
simplificação na “lei do divórcio” (melhor seria dizer “lei do concubinato”, ou
talvez “lei do amor livre”, como na antiga União Soviética) festejaram, no
fundo, uma simplificação que destrói “instantaneamente” a família.
Com efeito, segundo estudo da competente psicóloga e
pesquisadora social norte-americana Judith Wallerstein, o aumento do número de
crianças com problemas psicológicos e psíquicos, bem como de adolescentes que
entram no mundo do álcool e das drogas, é devido à separação dos pais. Ela
afirma: “Ser filho de um casal que se separou é um problema que nunca
cessa de existir [...]. Casais que vivem numa situação conjugal difícil
deveriam considerar seriamente a possibilidade de continuarem juntos pelo bem
dos filhos [...]. Para uma criança, a vida pós-divórcio é incrivelmente difícil
[...]. Está provado também que filhos de casais separados sofrem mais de
depressão e apresentam maior dificuldade de aprendizado”.
Ademais, a terapeuta americana demonstra em seu livro The
Unexpected Legacy of Divorce,fundamentado em centenas de entrevistas, que o
divórcio gera um tão grande trauma nas crianças e adolescentes, que produz
gerações de adultos com problemas mentais. “Karen, uma das minhas entrevistadas,
numa frase de cortar o coração, assim expressou seus sentimentos: ‘O dia em que
meus pais se divorciaram foi o dia em que a minha infância acabou’”.
Em seu livro — que obteve grande reconhecimento nos Estados
Unidos e chegou a ser tema de capa da revista “TIME”, 25-9-2000 — a autora
analisa um grupo de filhos de divorciados em torno dos 40 anos. Destes, apenas
30% se casaram. E daqueles que o fizeram, 50% já se divorciaram. Esses dados
estatísticos se repetem em estudos semelhantes de outros autores.
* * *
Aviso aos navegantes: aqueles que “sonham” com o
divórcio, saibam que essa desdita equivale a embarcar num “navio fantasma”,
numa grande ilusão povoada de pesadelos, com filhos depressivos, com problemas
na escola e com propensão a afundarem no mundo das drogas. Portanto, para
salvar suas famílias do naufrágio, não permitam que elas sejam atingidas pela
bomba divorcista.
Sim, este artigo foi postado no site do Instituto Plinio Correa de Oliveira:
ResponderExcluirwww.ipco.org.br