Padre Pio - "um pobre frade que rezava"

Francesco Forgione, o Padre Pio, nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina, na região de Benevento (Itália). Aos 15 anos ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Marcone, e foi ordenado sacerdote em 1910. Foi enviado para o convento de San Giovanni Rotondo em 1916.

Pe. Pio fez da vivência sacramental, especialmente da penitência e da Eucaristia o centro de sua vida e de sua pastoral. Por inspiração divina, construiu a Casa de Alívio do Sofrimento, um grande hospital que se transformou num centro irradiador de fé, paz e esperança aos corações sofredores.

Homem de fé e de oração assídua, Pe. Pio dizia: "A oração é a chave que abre o coração de Deus". Quem dele se aproximava sentia-se atraído e tomado pelo amor a Deus e ao próximo. A todos ele acolhia com misericórdia e compaixão, como se acolhesse o próprio Cristo, pobre e sofredor. Foi experimentado na dor e no sofrimento manifestados nos estigmas que recebeu em seu corpo. Caluniado e repreendido, aceitava as admoestações com humildade e obediência. Desapegado de si mesmo e das coisas, viveu radicalmente a pobreza evangélica. Queria apenas ser "um pobre frade que rezava". Ainda em vida, espalhava-se a fama de sua santidade, mas após a morte, em 1968, aos 81 anos de idade, o número de devotos e testemunhos de graças recebidas multiplicou-se. Foi canonizado por João Paulo II, no dia 16 de junho de 2002.

Rezemos com o Pe. Pio:

"Jesus, que nada me separe de ti, nem a vida, nem a morte. Seguindo-te em vida, ligado a ti com todo amor, seja me concedido expiar contigo no Calvário, para subir contigo à glória eterna; seguirei contigo nas tribulações e nas perseguições, para ser um dia digno de amar-te na revelada glória do Céu; para cantar-te um hino de agradecimento por todo seu sofrimento por mim. Jesus, que eu também enfrente como tu, com serena paz e tranquilidade, todas as penas e trabalhos que possa encontrar nesta terra; uno tudo a teus méritos, às tuas penas, às tuas expiações, às tuas lágrimas a fim de que colabore contigo para minha salvação e para fugir de todo pecado - causa que te fez suar sangue e te reduziu à morte. Destrói em mim tudo que não seja do teu agrado. Com o fogo da tua santa caridade, escreve em meu coração todas as tuas dores. Aperta-me fortemente a ti, de maneira tão estreita e tão suave, que eu jamais te abandone nas tuas dores. Amém".