segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Alcoolismo, você tem essa doença?

Hoje é muito comum a gente ver pessoas em padarias, bares, botecos, com uma latinha de cerveja na mão, ou um copo de chope, uma dose de pinga. Podem ser jovens, adolescente, adultos, pessoas das 3ª idade e, mulheres...
E assim vivemos a doença que teve seu grande início na Segunda Guerra Mundial, começando com um chavão – beba uma dose para relaxar e, hoje virou um grande vicio, uma doença chamada “alcoolismo”.
Quem em sua família não tem uma pessoa viciada em álcool que atire a primeira pedra.
Basta observarmos a dinâmica familiar para entendermos o problema que os vícios trazem, seja por álcool, por drogas como maconha, heroína, crack...
A situação é muito delicada e requer ajuda de especialistas, pois a família toda fica co-dependente da droga. Estamos vivendo uma situação delicada e precisamos de ajuda.
Hoje tudo gira em torno da bebida, as pessoas bebem em demasia, dirigem, matam, se matam. Chegou à hora de discutirmos isso em sociedade. Precisamos debater, e conscientizar as pessoas que não podemos sair por aí matando, batendo, agredindo e muito menos acabando com o corpo que Deus nos deu, com a família que construímos.
Que exemplo somos para nossos filhos? Que família estamos organizando? Que será do seu, do nosso futuro? Do futuro das crianças, dos jovens?
Por que precisamos buscar nas drogas o momento de relaxamento, de alegria, de poder? Quando vamos crescer? Quando vamos amadurecer? Um dado chamou muito a minha atenção semana passada, publicado dia 18/9/11 no Estadão - As internações por cirrose hepática causada pela ingestão de bebidas alcoólicas aumentaram quase 50% nos últimos cinco anos nos hospitais do estado de São Paulo. Em 2007, foram internadas cerca de 2,1 mil pessoas com o problema e a estimativa para este ano é de mais de 3 mil pacientes. Os dados são do Serviço de Hepatologia do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo.
Dia 19/9/11 o Estadão publicou - O índice de mortalidade entre dependentes de álcool no Brasil está próximo do registrado entre usuários de crack. Pesquisa inédita feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que, em cinco anos, 17% dos pacientes atendidos em uma unidade de tratamento da zona sul de São Paulo morreram.
O estudo sobre dependência de álcool procurou, depois de cinco anos, 232 pessoas que haviam sido atendidas num centro do Jardim Ângela, zona sul, em 2002. Desse grupo, 41 haviam morrido - 34% por causas violentas, como acidentes de carro ou homicídios. Outros 66% foram vítimas de doenças relacionadas ao alcoolismo. A ligação com a violência também está clara. O trabalho mostra que entre sujeitos que consumiram álcool, o risco de estar envolvido com crime era 4,1 vezes maior que entre os abstêmios. Religião - Além da alta mortalidade, a pesquisa conclui que atividades religiosas exercem um efeito protetor sobre os dependentes. Entre os que pertenciam a algum grupo, incluindo os de autoajuda, os índices de participação em crimes eram menores que entre os demais. Dos entrevistados que faziam parte de algum grupo religioso, 30,6% não tiveram participação em crime. Entre os que não estavam ligados a nenhum grupo religioso, 18% conseguiram se manter afastados de crimes.
 Busque ajuda, no Brasil há vários grupos oferecendo ajuda ao viciado e familiares, não permita que essa doença acabe com você e com as pessoas que você ama.
Lute!!!
AA Alcoólicos Anônimos - http://www.alcoolicosanonimos.org.br/
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