Hoje é muito comum a gente
ver pessoas em padarias, bares, botecos, com uma latinha de cerveja na mão, ou
um copo de chope, uma dose de pinga. Podem ser jovens, adolescente, adultos,
pessoas das 3ª idade e, mulheres...
E assim vivemos a doença
que teve seu grande início na Segunda Guerra Mundial, começando com um chavão –
beba uma dose para relaxar e, hoje virou um grande vicio, uma doença chamada “alcoolismo”.
Quem em sua família não
tem uma pessoa viciada em álcool que atire a primeira pedra.
Basta observarmos a
dinâmica familiar para entendermos o problema que os vícios trazem, seja por álcool,
por drogas como maconha, heroína, crack...
A situação é muito delicada
e requer ajuda de especialistas, pois a família toda fica co-dependente da
droga. Estamos vivendo uma situação delicada e precisamos de ajuda.
Hoje tudo gira em torno da
bebida, as pessoas bebem em demasia, dirigem, matam, se matam. Chegou à hora de
discutirmos isso em sociedade. Precisamos debater, e conscientizar as pessoas
que não podemos sair por aí matando, batendo, agredindo e muito menos acabando
com o corpo que Deus nos deu, com a família que construímos.
Que exemplo somos para
nossos filhos? Que família estamos organizando? Que será do seu, do nosso futuro?
Do futuro das crianças, dos jovens?
Por que precisamos buscar
nas drogas o momento de relaxamento, de alegria, de poder? Quando vamos
crescer? Quando vamos amadurecer? Um dado chamou muito a minha atenção semana
passada, publicado dia 18/9/11 no Estadão - As internações por cirrose hepática causada pela ingestão
de bebidas alcoólicas aumentaram quase 50% nos últimos cinco anos nos hospitais
do estado de São Paulo. Em 2007, foram internadas cerca de 2,1 mil pessoas
com o problema e a estimativa para este ano é de mais de 3 mil pacientes. Os
dados são do Serviço de Hepatologia do Hospital de Transplantes do Estado de
São Paulo.
Dia 19/9/11 o Estadão
publicou - O índice de mortalidade entre dependentes de álcool no Brasil está
próximo do registrado entre usuários de crack. Pesquisa inédita feita pela Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp) mostra que, em
cinco anos, 17% dos pacientes atendidos em uma unidade de tratamento da zona
sul de São Paulo morreram.
O estudo sobre dependência de álcool procurou, depois de cinco anos, 232
pessoas que haviam sido atendidas num centro do Jardim Ângela, zona sul, em 2002.
Desse grupo, 41 haviam
morrido - 34% por causas violentas, como acidentes de carro ou homicídios.
Outros 66% foram vítimas de doenças relacionadas ao alcoolismo. A ligação com a violência também está
clara. O trabalho mostra que entre sujeitos que consumiram álcool, o risco de
estar envolvido com crime era 4,1 vezes maior que entre os abstêmios. Religião - Além da alta mortalidade, a pesquisa conclui que atividades religiosas
exercem um efeito protetor sobre os dependentes. Entre os que pertenciam a
algum grupo, incluindo os de autoajuda, os índices de participação em crimes
eram menores que entre os demais. Dos entrevistados que faziam parte de algum
grupo religioso, 30,6% não tiveram participação em crime. Entre os que não
estavam ligados a nenhum grupo religioso, 18% conseguiram se manter afastados
de crimes.
Busque ajuda, no Brasil há vários grupos
oferecendo ajuda ao viciado e familiares, não permita que essa doença acabe com
você e com as pessoas que você ama.
Lute!!!
AA
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