sábado, 30 de julho de 2011
Maior problema humano é a pobreza de amor
Castelgandolfo, 29 jul (RV) - O papa enviou uma mensagem ao Padre Franco Moscone, Prepósito Geral da Ordem dos Clérigos Regulares Somascos, que estão celebrando um ano jubilar pelos 500 anos da libertação do cárcere do fundador, Jerônimo Emiliano.
“A pobreza de amor está na raiz de todo problema humano. As provações pessoais e institucionais a que somos submetidos servem para aumentar a nossa fé” – diz Bento XVI em seu texto.
As celebrações serão abertas em Veneza, no próximo dia 25 de setembro, com uma missa na Basílica de São Marcos. Durante um ano, haverá congressos dedicados à espiritualidade e à personalidade do santo.
“A libertação do padroeiro universal dos órfãos e da juventude abandonada foi um evento prodigioso que modificou o curso de uma trajetória humana e deu início a uma experiência de vida consagrada muito significativa para a história da Igreja” – prossegue o pontífice.
Ao sair da prisão, Jerônimo se voltou exclusivamente a Deus, amado e servido de modo especial na juventude órfã, doente e abandonada. Inspirado em sua história familiar, amadureceu a idéia de que a juventude precisa de um requisito essencial: o amor.
O papa lembrou aos Somascos que a atenção para com a juventude e sua educação humana e cristã caracteriza o seu carisma e continua sendo um compromisso da Igreja, em qualquer tempo e lugar: “O crescimento das novas gerações deve ser alimentado não apenas por noções culturais e técnicas, mas principalmente pelo amor, que vence individualismo e egoísmo e nos faz perceber as exigências de nossos irmãos e irmãs”.
“Que o exemplo luminoso de São Jerônimo Emiliano, definido pelo Beato João Paulo II ‘leigo animador dos leigos’ nos ajude a assumir toda a pobreza de nossa juventude: moral, física, existencial, mas sobretudo, a pobreza de amor”.
“Ele continuará a nos guiar com a força de Maria, modelo insuperável de fé e caridade. Assim como desatou as correntes que o aprisionavam no cárcere, Ela, com sua materna bondade, liberte os homens dos laços do pecado e do cativeiro de viver sem amar a Deus e seus irmãos, oferecendo-lhes as chaves que abrem o coração de Deus a nós e o nosso coração a Deus.
(CM)
Radio Vaticano
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