Depois de renunciar aos bens matérias Santa Sinclética inicia a ascese interior...
Dos detalhes de sua vida prática e ascética não podemos escrever nada, carecemos de testemunhos. Rezava com muita discrição, evitando que as discípulas, atraídas por sua santidade, falassem de sua virtude. Meditava e puna em prática: “Não saiba tua mão esquerda o que faz tua mão direita.” Assim tomando ao pé da letra este mandato do Senhor, em segredo e às escondidas, cumpria em plenitude às exigências de sua profissão.
Apesar disso, se viu rodeada progressivamente de um grande número de jovens, sempre em aumento.
Dos detalhes de sua vida prática e ascética não podemos escrever nada, carecemos de testemunhos. Rezava com muita discrição, evitando que as discípulas, atraídas por sua santidade, falassem de sua virtude. Meditava e puna em prática: “Não saiba tua mão esquerda o que faz tua mão direita.” Assim tomando ao pé da letra este mandato do Senhor, em segredo e às escondidas, cumpria em plenitude às exigências de sua profissão.
Apesar disso, se viu rodeada progressivamente de um grande número de jovens, sempre em aumento.
O COMBATE ESPIRITUAL
Vigiava constantemente os movimentos da natureza e do espírito e ao menor movimento desordenado, sabia vencê-lo sem deixar-se arrastar jamais por ele. Por meio do jejum e da oração, apartava de si com suma habilidade, todo pensamento mal. À medida que progredia na vida da graça, mantinha firme seu corpo na virtude mediante todo tipo de mortificação. Não lhe bastava privar-se somente de pão, também se privava de beber água.
Cada vez que tinha que enfrentar-se com o inimigo, começava o combate pedindo auxílio a seu Mestre na oração, sabia que não lhe bastava a ascese para vencê-lo. Geralmente, uma vez terminada a oração, o Senhor se fazia presente e o inimigo fugia. Porém havia ocasiões em que o combate se prolongava e o Senhor não punha em fuga o malvado com o fim de exercitar mais a virtude da santa. Terminada esta prova, Sinclética recebia sempre um aumento da graça, fortalecendo-a mais para vencer o pai da mentira.
Quando duravam os tempos de fortes tentações, empenhava estas armas: a oração era seu escudo e armadura; seu capacete era uma mescla de fé, esperança e caridade; a fé dominava abarcando todo o seu ser. Também a esmola.
Quando terminavam estes tempos de prova e dominando já o inimigo, deixava a extrema ascese, pois temia que seu corpo se debilitasse em extremo e por isso, nas próximas tentações seria vencida. Sinclética tudo fazia com grande discrição e discernimento. Porém não duvidava que se deve orar sem cessar, devido a instabilidade e a malícia do inimigo. Assim, a bem-aventurada, tendo uma viva consciência das flutuações da existência, previa as tormentas e vigiava. Sua piedade para com Deus lhe permitia estar alerta, como o bom timoneiro que sabe desenhar as tormentas e chegar ao porto de salvação, pois ela havia colocado sua fé em Jesus, como em uma segura e sólida âncora.
As discípulas de Sinclética foram aumentando e lhe perguntavam: “Como conseguir a salvação?” Sinclética diante desta pergunta, suspirava profundamente, derramava abundantes lágrimas e recolhendo-se no interior, se sumia em profundo silência. Sem embargo, estas mulheres, de comum acordo e não dando-se por vencidas, insistiam e a pressionavam a falar das maravilhas de Deus. O espetáculo que tinham diante dos olhos bastava para enchê-las de grande admiração e assombro e de novo suplicavam que falasse.
A santa, cedendo, pronunciava com humilde acento a palavra da Escritura: “Não despojes o fraco, por ser fraco, nem oprimas o pobre no julgamento.” (Prov. 22,2). Mas as que as escutavam recebiam esta palavra com gozo, a saboreavam como se fora um pão de mel e prosseguiam com as perguntas e dúvidas que tinham. A Santa dizia: “Porque tendes tão boa opinião de mim? Não sou mais que uma pecadora, não vejo que fiz ou disse nada de bom. Se quereis instruir-vos, todas temos o mesmo mestre que é o Senhor, podemos beber as águas espirituais da mesma fonte, e nutrirmo-nos no Antigo e no Novo Testamento.
Porém elas respondiam:”Também sabemos que temos um único pedagogo, a Escritura, e o mesmo Mestre. Porém por um selo sempre vigilante, tu progresdiste na virtude e tens a capacidade de ajudar as principiantes. Ao ouvir estas palavras, a bem-aventurada se punha a chorar como um recém- nascido.
Cada vez que tinha que enfrentar-se com o inimigo, começava o combate pedindo auxílio a seu Mestre na oração, sabia que não lhe bastava a ascese para vencê-lo. Geralmente, uma vez terminada a oração, o Senhor se fazia presente e o inimigo fugia. Porém havia ocasiões em que o combate se prolongava e o Senhor não punha em fuga o malvado com o fim de exercitar mais a virtude da santa. Terminada esta prova, Sinclética recebia sempre um aumento da graça, fortalecendo-a mais para vencer o pai da mentira.
Quando duravam os tempos de fortes tentações, empenhava estas armas: a oração era seu escudo e armadura; seu capacete era uma mescla de fé, esperança e caridade; a fé dominava abarcando todo o seu ser. Também a esmola.
Quando terminavam estes tempos de prova e dominando já o inimigo, deixava a extrema ascese, pois temia que seu corpo se debilitasse em extremo e por isso, nas próximas tentações seria vencida. Sinclética tudo fazia com grande discrição e discernimento. Porém não duvidava que se deve orar sem cessar, devido a instabilidade e a malícia do inimigo. Assim, a bem-aventurada, tendo uma viva consciência das flutuações da existência, previa as tormentas e vigiava. Sua piedade para com Deus lhe permitia estar alerta, como o bom timoneiro que sabe desenhar as tormentas e chegar ao porto de salvação, pois ela havia colocado sua fé em Jesus, como em uma segura e sólida âncora.
As discípulas de Sinclética foram aumentando e lhe perguntavam: “Como conseguir a salvação?” Sinclética diante desta pergunta, suspirava profundamente, derramava abundantes lágrimas e recolhendo-se no interior, se sumia em profundo silência. Sem embargo, estas mulheres, de comum acordo e não dando-se por vencidas, insistiam e a pressionavam a falar das maravilhas de Deus. O espetáculo que tinham diante dos olhos bastava para enchê-las de grande admiração e assombro e de novo suplicavam que falasse.
A santa, cedendo, pronunciava com humilde acento a palavra da Escritura: “Não despojes o fraco, por ser fraco, nem oprimas o pobre no julgamento.” (Prov. 22,2). Mas as que as escutavam recebiam esta palavra com gozo, a saboreavam como se fora um pão de mel e prosseguiam com as perguntas e dúvidas que tinham. A Santa dizia: “Porque tendes tão boa opinião de mim? Não sou mais que uma pecadora, não vejo que fiz ou disse nada de bom. Se quereis instruir-vos, todas temos o mesmo mestre que é o Senhor, podemos beber as águas espirituais da mesma fonte, e nutrirmo-nos no Antigo e no Novo Testamento.
Porém elas respondiam:”Também sabemos que temos um único pedagogo, a Escritura, e o mesmo Mestre. Porém por um selo sempre vigilante, tu progresdiste na virtude e tens a capacidade de ajudar as principiantes. Ao ouvir estas palavras, a bem-aventurada se punha a chorar como um recém- nascido.
Continuamos na próxima semana...
Fiquem na Paz!
Madre Rosa Maria de Lima, F.M.D.J
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