A DANÇA NUNCA FEZ PARTE DA LITURGIA
Jesus Cristo é sempre o mesmo ontem e hoje; Ele o será também por todos os séculos. Não vos deixeis levar por doutrinas várias e estranhas” (Hebr. 13, 8-9). Por isso a verdade não tem idade nem época
O que era verdadeiro no tempo de Cristo, é verdade hoje e o será sempre. E o que era pecado no tempo de Cristo, foi na Idade Média, é hoje e o será sempre. A dança não é uma forma de expressão cristã. Já no século II, os círculos gnósticos-docéticos tentaram introduzi-la na Liturgia. Eles consideravam a crucificação apenas como uma aparência: segundo eles, Cristo nunca abandonou o corpo, porque nunca chegou a encarnar antes de Sua paixão; consequentemente, a dança podia ocupar o lugar da Liturgia da Cruz, tendo a cruz sido apenas uma aparência. As danças cultuais das diversas religiões são orientadas de maneiras variadas: invocação, magia analógica, êxtase místico; porém, nenhuma dessas formas corresponde à orientação interior da Liturgia do "sacrifício da Palavra". É totalmente absurdo, na tentativa de tornar a Liturgia "mais atraente", recorrer a espetáculos de pantominas de dança, possivelmente com grupos profissionais que, muitas vezes, terminam em aplauso. Sempre que haja aplauso pelos aspectos humanos da Liturgia, é sinal de que a sua natureza se perdeu inteiramente, tendo sido substituída por diversão de gênero religioso. [Joseph Ratzinger, Introdução ao Espírito da Liturgia] “A liturgia não vive de surpresas “simpáticas”, de intervenções “cativantes”, mas de repetições solenes (…) Também por isso ela deve ser “predeterminada”, “imperturbável”, porque através do rito se manifesta a santidade de Deus. Ao contrário, a revolta contra aquilo que foi chamado “a velha rigidez rubricista”, (…) arrastou a liturgia ao vórtice do “faça-você-mesmo”, banalizando-a, porque reduzindo-a à nossa medíocre medida” [Cardeal Ratzinger, A Fé em crise; 1985] “Atualmente também deveria ser redescoberta e valorizada a obediência às normas litúrgicas como reflexo e testemunho da Igreja, una e universal, que se torna presente em cada celebração da Eucaristia. O sacerdote, que celebra fielmente a Missa segundo as normas litúrgicas, e a comunidade, que às mesmas adere, demonstram de modo silencioso mas expressivo o seu amor à Igreja. (…) A ninguém é permitido aviltar este mistério que está confiado às nossas mãos: é demasiado grande para que alguém possa permitir-se de tratá-lo a seu livre arbítrio, não respeitando o seu caráter sagrado nem a sua dimensão universal.” [Papa João Paulo II, Ecclesia de Eucharistia, n. 52]. Cesse a prática reprovável de que sacerdotes, ou diáconos, ou mesmo os fiéis leigos, modificam e variem, à seu próprio arbítrio, aqui ou ali, os textos da sagrada Liturgia que eles pronunciam. Quando fazem isto, trazem instabilidade à celebração da sagrada Liturgia e não raramente adulteram o sentido autêntico da Liturgia” [cf. Redemptionis Sacramentum, nº. 59]. A idéia de uma liturgia frutuosa e criativa inevitavelmente perde o sentido do sagrado e, portanto, nos aliena de Deus e nos leva ao pecado (…) Celebrar Missas criativas é uma profanação do sentido de sagrado porque isso nos afasta de Deus. O ministro do culto nunca deve ser um ator, mesmo um ator medíocre e uma fonte de escândalo, mas ele deveria pensar que seu dever principal é servir a Deus, nunca o seu próprio desejo irrefreado de representar o protagonista
MENSAGEM DO DIA 25/05/1998 - Queridos filhos! Hoje convido-os a se prepararem, através da oração e do sacrifício, para a vinda do Espírito Santo. Filhinhos, este é um tempo de graça e, por isso, convido-os, novamente, a decidirem-se por Deus-Criador. Permitam-Lhe que os transforme e os mude. Que o coração de vocês esteja pronto a escutar e a viver tudo aquilo que o Espírito Santo tem em Seu projeto para cada um de vocês. Filhinhos, permitam ao Espírito Santo conduzi-los pela estrada da verdade e da salvação rumo à vida eterna. Obrigada por terem correspondido a Meu apelo - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
DIA : 01/04/2011
PRIMEIRA LEITURA : Oséias 14, 2-10
III SEMANA DA QUARESMA - (roxo - ofício da III semana) - Leitura da profecia de Oseias - 2Muni-vos de palavras (de súplicas) e voltai ao Senhor. Dizei-lhe: Perdoai todos os nossos pecados, acolhei-nos favoravelmente. Queremos oferecer em sacrifício a homenagem de nossos lábios. 3O assírio não nos salvará, não mais montaremos nossos cavalos, e não mais teremos como Deus obra alguma de nossas mãos, porque só junto de vós encontra o órfão compaixão. 4Curarei a sua infidelidade, amá-los-ei de todo o coração, (porque minha cólera apartou-se deles). 5Serei para Israel como o orvalho; ele florescerá como o lírio, e lançará raízes como o álamo. 6Seus galhos estender-se-ão ao longe, sua opulência igualará à da oliveira e seu perfume será como o odor do Líbano. 7(Os de Efraim) virão sentar-se à sua sombra. Cultivarão o trigo. Crescerão com a vinha. E serão famosos como o vinho do Líbano. 8Que terá ainda Efraim de comum com os ídolos? Eu mesmo, que o afligi, torná-lo-ei feliz. Eu sou como o cipreste sempre verde: graças a mim é que produzes fruto. 9Quem é sábio atenda a estas coisas! Que o homem inteligente reflita nelas, porque os caminhos do Senhor são retos. Os justos andam por eles, mas os pecadores neles tropeçam. - Palavra do Senhor
SALMO RESPONSORIAL (80)
REFRÃO: Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus. 1. uma lei que foi imposta a José, quando ele entrou em luta com o Egito. Eis que ouviu uma língua desconhecida: Aliviei os seus ombros de fardos, já não carregam cestos as suas mãos, na tribulação gritaste para mim e te livrei; da nuvem que troveja eu respondi, junto às águas de Meribá eu te provei. - R. 2. na tribulação gritaste para mim e te livrei; da nuvem que troveja eu respondi, junto às águas de Meribá eu te provei. Escuta, ó povo, a minha advertência: Possas tu me ouvir, ó Israel! - R. 3. Não haja em teu meio um deus estranho; nem adores jamais o deus de outro povo. Sou eu, o Senhor, teu Deus, eu que te retirei do Egito; basta abrires a boca e te satisfarei. - R.
EVANGELHO : Marcos 12, 28-34
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos - Naquele tempo, 28Achegou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, vendo que lhes respondera bem, indagou dele: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? 29Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é este: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor; 30amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças. 31Eis aqui o segundo: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Outro mandamento maior do que estes não existe. 32Disse-lhe o escriba: Perfeitamente, Mestre, disseste bem que Deus é um só e que não há outro além dele. 33E amá-lo de todo o coração, de todo o pensamento, de toda a alma e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios. 34Vendo Jesus que ele falara sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do Reino de Deus. E já ninguém ousava fazer-lhe perguntas. - Palavra da salvação
“(..) a decadência [da liturgia] chega quando o culto divino é submetido ao sentimentalismo e ao ativismo pessoais de clérigos e leigos que, penetrando-o, transformam-no em obra humana e entretenimento espetacular: um sintoma hoje é, por exemplo, o aplauso na Igreja, que sublinha indistintamente o batismo de um recém-nascido e a saída de um caixão em um funeral.” [PADRE Nicola Bux, consultor do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice]
A IGREJA CELEBRA HOJE , SANTO HUGO DE GRENOBLE - O santo de hoje nasceu em Castelo Novo, na França, no ano de 1053. Fez toda uma caminhada de formação, tornou-se sacerdote e depois foi levado ao Papa Gregório VII para ser ordenado bispo.Ele disse o seu "sim". Assumiu o bispado em Grenoble e se deparou com uma realidade do Clero, leigos e famílias, que precisavam de uma renovação no Espírito Santo. Na oração, na penitência, no sacrifício, nas vigílias, junto com outros irmãos, ele foi sendo esse sinal de formação e muitas pessoas foram abraçando e retomando o Evangelho.Passado algum tempo, Hugo retirou-se para um mosteiro beneditino, mas por obediência a um pedido do Papa, retornou à diocese.Homem zeloso pela comunhão da Igreja, participou do Concílio em Viena e combateu toda mentalidade que buscava um "cisma" na Igreja, e com outros bispos semeou a paz, fruto da Verdade.De tantos sacrifícios que fez, oferecendo pela Igreja e pela salvação das almas, ficou muitas vezes doente, mas não desistia. Diante de sua debilidade física, o Papa Inocêncio II o dispensou. Passado um tempo, com quase 80 anos, veio a falecer.Santo Hugo de Grenoble, rogai por nós!
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