Irmãos queridos e amados, a paz de Jesus! Nesta semana os convido a uma reflexão sobre o segundo mandamento. Estive pensando e verifiquei que estas reflexões podem nos ajudar a realizar uma boa confissão e assim nos prepararmos de uma melhor forma durante esta quaresma. Vejamos o que nos diz o segundo mandamento conforme nos mostra a Sagrada Escritura e o catecismo da Igreja.
NÃO PRONUNCIARÁS EM VÃO O NOME DO SENHOR TEU DEUS (Ex 20,7; Dt 5,11).
É um mandamento regulador da forma como usamos da palavra nas coisas santas. Será que usamos de forma adequada? Não estaríamos de alguma forma desrespeitando o nome e a santidade do Senhor Deus em nossos palavreados e conversas cotidianas?
O catecismo da igreja nos revela que o próprio Deus confia seu nome aqueles que crêem n’Ele. É um dom, um gesto de confiaça e intimidade e por isso mesmo não devemos abusar dele, mas guardá-lo num silêncio de adoração amorosa e fazer uso dele apenas para glorificá-lo, bendizê-lo, adorar e louvar. Desta forma, damos testemunho de seu poder, quando demonstramos a fé e o respeito pelo nome de Nosso Senhor.
Outra forma de não darmaos o devido respeito ao segundo mandamento e pecar contra ele, é blasfemar diretamente contra Deus com palavras de ódio ou ofensa, se estendendo essas blasfêmias tambéms aos Santos e à Igreja de Cristo.
Analisando de forma mais abrangente, verificamos que o segundo mandamento proíbe o abuso incoveniente do nome de Deus, de Jesus, da Virgem Maria e dos Santos. Entre essas formas de abuso, podemos verificar em nosso dia-a-dia, muitas promessas ou juramentos em que empenhamos em nome de Deus, podendo fazer dele um mentiroso quando não cumprimos ou quando juramos falsamente. Jesus expôs de forma clara durante o sermão da montanha: “Seja o vosso sim, sim e o vosso não, não”(Mt 5, 33 ss).
Nisso, podemos verificar que em algumas ocasiões desde que sejam verdades declaradas por uma causa grave e justa, não se tornam perjúrio ou blasfêmia jurar pelo nome de Deus. Isto, nos é ensinado em nosso catecismo, com relação ao caso de ter de jurar perante um tribunal, por exemplo, desde que invocando o nome de Deus como testemunha da verdade, no discernimento e na justiça.
Vejam como Deus nos ama! Ele confia a nós esse mistério, esse dom de podermos chamar-lhe de Pai. No dia de nosso batismo, recebemos nosso nome na Igreja de Cristo e a partir deste dia Deus nos reconhece como seus filhos, chamando-nos a cada um pelo nosso nome. A partir desta data, em cada nascer de um novo dia, o Senhor espera que iniciemos nossa jornada diária, dedicando nosso dia e nossas ações pelo sianal da cruz, “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Prestemos pois atenção às nossas atitudes diárias, para verificarmos se não estamos perjurando o nome Santo do Senhor também em nossas ações e palavras diárias já que iniciamos nosso dia em nome d’Aquele que nos criou, que nos chama de filhos e tanto nos ama. Como nos diz São Paulo, “vigiai, pois, com cuidado sobre a vossa conduta: que ela não seja conduta de insensatos, mas de sábios que aproveitam ciosamente o tempo, pois os dias são maus. Não sejais imprudentes...” (Ef 5,15 ss).
Quero com essa reflexão me policiar mais e me preparar melhor para minha próxima confissão.
Um bom final de semana a todos!
Deus os abençoe!
Pati
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