A PUREZA DO CORAÇÃO DE JESUS
O Natal chama-nos a uma maior pureza interior . Frutos da pureza de coração . Os atos internos – A guarda do coração – Os limpos de coração verão a
Deus já nesta vida, e em plenitude na vida eterna
I. QUE OS CÉUS mandem o seu orvalho, que as nuvens chovam a justiça. Que a terra se entreabra e faça brotar a salvação1. O Natal é uma luz na noite, e uma luz que nunca se extinguirá. Todo aquele que olhar para Belém poderá contemplar Jesus Menino, acompanhado por Maria e José. Poderá contemplá-lo se tiver um coração puro, porque Deus só se manifesta aos puros de coração2.O Natal é, pois, uma chamada à pureza interior. E é por isso que, quando chegar a festa, haverá homens que talvez não consigam ver nada no presépio: estarão cegos para o essencial por terem o coração cheio de coisas materiais ou de sujeira e miséria. E a impureza do coração provoca insensibilidade para as coisas de Deus. Certa vez, uns escribas e fariseus perguntaram a Jesus: Por que os teus discípulos não cumprem a tradição dos antigos, pois não lavam as mãos quando comem? O Senhor aproveitou o ensejo para fazê-los ver que eles descuidavam preceitos importantíssimos. E disse-lhes: Hipócritas! Bem profetizou de vós Isaías, quando disse: Este povo honra-me com os lábios, mas tem o coração longe de mim3. Convocou então o povo, pois não ia interpretar mais um preceito da Lei, mas tocar um ponto essencial: ia indicar o que é que torna uma pessoa verdadeiramente pura ou impura diante de Deus. E chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi e entendei: Não é o que entra pela boca que torna impuro o homem; mas o que sai da boca, isso é o que torna o homem impuro4. E um pouco mais tarde explicaria à parte aos seus discípulos: O que sai da boca vem do coração e isso é o que torna impuro o homem. Porque é do coração que procedem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os roubos, os falsos testemunhos, as blasfêmias. É isto o que torna impuro o homem; mas comer sem lavar as mãos não torna impuro o homem5. O que sai da boca vem do coração. O homem inteiro fica manchado pelo que se passa no seu coração: maus desejos, despropósitos, invejas, rancores... Os próprios pecados externos citados pelo Senhor foram já cometidos no interior do homem antes de terem sido cometidos externamente. É aí dentro que se ama ou se ofende a Deus. Há casos em que a ação externa aumenta a bondade ou a malícia do ato interno, pela maior intensidade na voluntariedade, pela exemplaridade ou escândalo que resulta da ação praticada, pelos benefícios ou prejuízos causados ao próximo, etc. Mas é o interior do homem que é preciso conservar limpo e são, e todo o resto será puro e agradável a Deus. II. GUARDA O TEU CORAÇÃO, porque dele procede a vida6, diz o livro dos Provérbios; e também procedem dele a alegria, a paz, a capacidade de amar e de empenhar-se na ação apostólica... Com que cuidado temos que guardar o coração! Porque, por outro lado, o coração tende a apegar-se desordenadamente a pessoas e coisas. Dentre todos os fins da nossa vida, apenas um é verdadeiramente necessário: chegar à meta que Deus nos propôs; alcançar o Céu tendo realizado a nossa vocação. Para isso, devemos estar dispostos a perder seja o que for, a afastar tudo o que se interponha no nosso caminho para Deus. Tudo deve ser meio para alcançar o Senhor; e se, ao invés de meio, é um obstáculo, teremos que retificá-lo ou removê-lo. As palavras de Cristo são claras: Se o teu olho direito te escandaliza, arranca-o e joga-o para longe... E se a tua mão direita te escandaliza, corta-a e atira-a para longe, porque melhor é para ti que pereça um dos teus membros, do que todo o teu corpo ser lançado ao inferno7. Com a expressão olho direito e mão direita, o Senhor expressa o que num dado momento pode apresentar-se como coisa de muito valor. Mas a santidade, a salvação – a própria e a alheia – está em primeiro lugar. “«Se o teu olho direito te escandaliza..., arranca-o e joga-o para longe!» – Pobre coração, que é ele que te escandaliza! Aperta-o, amarfanha-o entre as mãos; não lhe dês consolações. – E, cheio de uma nobre compaixão, quando as pedir, segreda-lhe devagar, como em confidência: – «Coração: coração na Cruz, coração na Cruz!»”8 As coisas que talvez tenhamos de tirar ou cortar na nossa vida podem ser de tipos muito diversos. Umas vezes, serão coisas boas em si mesmas, mas que se tornam negativas pelo nosso egoísmo ou porque as pomos a serviço de uma intenção errada. Outras, serão coisas sem maior importância – como pequenos caprichos, faltas habituais de temperança, pequenas manifestações de mau gênio, excessiva preocupação pelas coisas materiais, etc. –, mas que é preciso cortar e arrancar porque, quase sempre, são esses detalhes aparentemente pequenos os que deixam a alma atolada na mediocridade. “Olhai – diz Santo Agostinho – como a água do mar se infiltra pelas frestas do casco e pouco a pouco enche os porões do barco e, se não a esvaziam, submerge a nave... Imitai os navegantes: as suas mãos não descansam enquanto não secam o fundo do barco; não cessem as vossas de fazer o bem. No entanto, apesar de tudo, voltará a encher-se outra vez o fundo da nau, porque persistem as frestas da fraqueza humana; e novamente será necessário retirar a água”9. Esses obstáculos e tendências que não se podem arrancar de uma só vez, mas exigem uma disposição permanente de luta alegre, ajudam-nos em grande medida a ser mais humildes. O amor à confissão freqüente e o exame diário de consciência auxiliam-nos a manter a alma mais limpa e bem disposta para contemplar Jesus na gruta de Belém, apesar das nossas patentes fraquezas diárias. III. OS PUROS DE CORAÇÃO verão a Deus. “Com toda a razão se promete aos limpos de coração a bem-aventurança da visão divina. Nunca uma vida manchada poderá contemplar o esplendor da luz verdadeira, pois as mesmas coisas que constituirão o gozo das almas limpas serão o castigo das que estiverem manchadas”10. Quando falta pureza interior, os sinais mais claros da presença de Deus não nos dizem nada e acabamos por distorcê-los, como fizeram os fariseus; poderiam até escandalizar-nos. Mas se o coração estiver limpo, saberemos reconhecer Cristo na intimidade da oração, no meio do trabalho, nos incidentes da nossa vida diária. Ele vive e continua agindo em nós. Um cristão que busca a Deus com sinceridade e pureza interior encontra-o; porque é o próprio Deus que sai ao seu encontro. A pureza interior, meio necessário para contemplarmos a Deus nesta vida, incita-nos a viver gozosamente para dentro, a guardar os sentidos, a não omitir os pequenos sacrifícios que oferecemos todos os dias ao Senhor. Este recolhimento interior é compatível com o trabalho intenso e com as relações sociais de uma pessoa que vive no meio do mundo. Não deve temer que o seu coração se disperse. “Como vai esse coração? – Não te inquietes; os santos – que eram seres bem constituídos e normais, como tu e como eu – sentiam também essas «naturais» inclinações. E se não as tivessem sentido, a sua reação «sobrenatural» de guardar o coração – alma e corpo – para Deus, em vez de entregá-lo a uma criatura, pouco mérito teria tido. – Por isso, uma vez visto o caminho, creio que a fraqueza do coração não deve ser obstáculo para uma alma decidida e «bem enamorada»”11. A vida contemplativa está ao alcance de qualquer cristão, mas é necessária uma decisão firme e séria de buscar a Deus em todas as coisas, de purificase e de reparar pelas faltas e pecados cometidos. É sempre uma graça, que Deus não nega a quem a pede com humildade. É um dom que devemos pedir especialmente durante o Advento. Depois, se tivermos sido fiéis, virá o conhecimento perfeito de Deus, imediato, claro e total, sempre dentro das possibilidades da natureza criada e finita do homem. Veremos a Deus quando chegar o fim, mais cedo ou mais tarde. Conheceremos a Deus como Ele nos conhece, diretamente e face a face: Sabemos que, quando aparecer, seremos semelhantes a Ele, porque o veremos tal como é12. O homem poderá então olhar para Deus sem ficar cego e sem morrer. Poderemos contemplar esse Deus a quem teremos procurado servir ao longo de toda a nossa vida. Contemplaremos Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. E, muito perto da Santíssima Trindade, estará Santa Maria, Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo - FONTE : (1) Is 45, 8; (2) cfr. Mt 5, 8; (3) Mt 15, 7-8; (4) Mt 15, 10; (5) Mt 15, 18-20; (6) Prov 4, 23; (7) Mt 5, 29-30; (8) Bem-aventurado Josemaría Escrivá, Caminho, n. 163; (9) Santo Agostinho, Sermão 16, 7; (10) São Leão Magno, Sermão 95, sobre as bem-aventuranças; (11) Bem-aventurado Josemaría Escrivá, Caminho, n. 164; (12) 1 Jo 3, 3
Mensagem do dia 25/09/2007
Queridos filhos ! Também hoje os convido a inflamarem os seus corações sempre mais ardentemente de amor pelo Crucificado e não esqueçam que por amor a vocês deu a Sua vida para que vocês fossem salvos. Filhinhos, meditem e orem para que seus corações se abram ao Amor de Deus. Obrigada por terem respondido a Meu chamado - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORGE
O Natal chama-nos a uma maior pureza interior . Frutos da pureza de coração . Os atos internos – A guarda do coração – Os limpos de coração verão a
Deus já nesta vida, e em plenitude na vida eterna
I. QUE OS CÉUS mandem o seu orvalho, que as nuvens chovam a justiça. Que a terra se entreabra e faça brotar a salvação1. O Natal é uma luz na noite, e uma luz que nunca se extinguirá. Todo aquele que olhar para Belém poderá contemplar Jesus Menino, acompanhado por Maria e José. Poderá contemplá-lo se tiver um coração puro, porque Deus só se manifesta aos puros de coração2.O Natal é, pois, uma chamada à pureza interior. E é por isso que, quando chegar a festa, haverá homens que talvez não consigam ver nada no presépio: estarão cegos para o essencial por terem o coração cheio de coisas materiais ou de sujeira e miséria. E a impureza do coração provoca insensibilidade para as coisas de Deus. Certa vez, uns escribas e fariseus perguntaram a Jesus: Por que os teus discípulos não cumprem a tradição dos antigos, pois não lavam as mãos quando comem? O Senhor aproveitou o ensejo para fazê-los ver que eles descuidavam preceitos importantíssimos. E disse-lhes: Hipócritas! Bem profetizou de vós Isaías, quando disse: Este povo honra-me com os lábios, mas tem o coração longe de mim3. Convocou então o povo, pois não ia interpretar mais um preceito da Lei, mas tocar um ponto essencial: ia indicar o que é que torna uma pessoa verdadeiramente pura ou impura diante de Deus. E chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi e entendei: Não é o que entra pela boca que torna impuro o homem; mas o que sai da boca, isso é o que torna o homem impuro4. E um pouco mais tarde explicaria à parte aos seus discípulos: O que sai da boca vem do coração e isso é o que torna impuro o homem. Porque é do coração que procedem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os roubos, os falsos testemunhos, as blasfêmias. É isto o que torna impuro o homem; mas comer sem lavar as mãos não torna impuro o homem5. O que sai da boca vem do coração. O homem inteiro fica manchado pelo que se passa no seu coração: maus desejos, despropósitos, invejas, rancores... Os próprios pecados externos citados pelo Senhor foram já cometidos no interior do homem antes de terem sido cometidos externamente. É aí dentro que se ama ou se ofende a Deus. Há casos em que a ação externa aumenta a bondade ou a malícia do ato interno, pela maior intensidade na voluntariedade, pela exemplaridade ou escândalo que resulta da ação praticada, pelos benefícios ou prejuízos causados ao próximo, etc. Mas é o interior do homem que é preciso conservar limpo e são, e todo o resto será puro e agradável a Deus. II. GUARDA O TEU CORAÇÃO, porque dele procede a vida6, diz o livro dos Provérbios; e também procedem dele a alegria, a paz, a capacidade de amar e de empenhar-se na ação apostólica... Com que cuidado temos que guardar o coração! Porque, por outro lado, o coração tende a apegar-se desordenadamente a pessoas e coisas. Dentre todos os fins da nossa vida, apenas um é verdadeiramente necessário: chegar à meta que Deus nos propôs; alcançar o Céu tendo realizado a nossa vocação. Para isso, devemos estar dispostos a perder seja o que for, a afastar tudo o que se interponha no nosso caminho para Deus. Tudo deve ser meio para alcançar o Senhor; e se, ao invés de meio, é um obstáculo, teremos que retificá-lo ou removê-lo. As palavras de Cristo são claras: Se o teu olho direito te escandaliza, arranca-o e joga-o para longe... E se a tua mão direita te escandaliza, corta-a e atira-a para longe, porque melhor é para ti que pereça um dos teus membros, do que todo o teu corpo ser lançado ao inferno7. Com a expressão olho direito e mão direita, o Senhor expressa o que num dado momento pode apresentar-se como coisa de muito valor. Mas a santidade, a salvação – a própria e a alheia – está em primeiro lugar. “«Se o teu olho direito te escandaliza..., arranca-o e joga-o para longe!» – Pobre coração, que é ele que te escandaliza! Aperta-o, amarfanha-o entre as mãos; não lhe dês consolações. – E, cheio de uma nobre compaixão, quando as pedir, segreda-lhe devagar, como em confidência: – «Coração: coração na Cruz, coração na Cruz!»”8 As coisas que talvez tenhamos de tirar ou cortar na nossa vida podem ser de tipos muito diversos. Umas vezes, serão coisas boas em si mesmas, mas que se tornam negativas pelo nosso egoísmo ou porque as pomos a serviço de uma intenção errada. Outras, serão coisas sem maior importância – como pequenos caprichos, faltas habituais de temperança, pequenas manifestações de mau gênio, excessiva preocupação pelas coisas materiais, etc. –, mas que é preciso cortar e arrancar porque, quase sempre, são esses detalhes aparentemente pequenos os que deixam a alma atolada na mediocridade. “Olhai – diz Santo Agostinho – como a água do mar se infiltra pelas frestas do casco e pouco a pouco enche os porões do barco e, se não a esvaziam, submerge a nave... Imitai os navegantes: as suas mãos não descansam enquanto não secam o fundo do barco; não cessem as vossas de fazer o bem. No entanto, apesar de tudo, voltará a encher-se outra vez o fundo da nau, porque persistem as frestas da fraqueza humana; e novamente será necessário retirar a água”9. Esses obstáculos e tendências que não se podem arrancar de uma só vez, mas exigem uma disposição permanente de luta alegre, ajudam-nos em grande medida a ser mais humildes. O amor à confissão freqüente e o exame diário de consciência auxiliam-nos a manter a alma mais limpa e bem disposta para contemplar Jesus na gruta de Belém, apesar das nossas patentes fraquezas diárias. III. OS PUROS DE CORAÇÃO verão a Deus. “Com toda a razão se promete aos limpos de coração a bem-aventurança da visão divina. Nunca uma vida manchada poderá contemplar o esplendor da luz verdadeira, pois as mesmas coisas que constituirão o gozo das almas limpas serão o castigo das que estiverem manchadas”10. Quando falta pureza interior, os sinais mais claros da presença de Deus não nos dizem nada e acabamos por distorcê-los, como fizeram os fariseus; poderiam até escandalizar-nos. Mas se o coração estiver limpo, saberemos reconhecer Cristo na intimidade da oração, no meio do trabalho, nos incidentes da nossa vida diária. Ele vive e continua agindo em nós. Um cristão que busca a Deus com sinceridade e pureza interior encontra-o; porque é o próprio Deus que sai ao seu encontro. A pureza interior, meio necessário para contemplarmos a Deus nesta vida, incita-nos a viver gozosamente para dentro, a guardar os sentidos, a não omitir os pequenos sacrifícios que oferecemos todos os dias ao Senhor. Este recolhimento interior é compatível com o trabalho intenso e com as relações sociais de uma pessoa que vive no meio do mundo. Não deve temer que o seu coração se disperse. “Como vai esse coração? – Não te inquietes; os santos – que eram seres bem constituídos e normais, como tu e como eu – sentiam também essas «naturais» inclinações. E se não as tivessem sentido, a sua reação «sobrenatural» de guardar o coração – alma e corpo – para Deus, em vez de entregá-lo a uma criatura, pouco mérito teria tido. – Por isso, uma vez visto o caminho, creio que a fraqueza do coração não deve ser obstáculo para uma alma decidida e «bem enamorada»”11. A vida contemplativa está ao alcance de qualquer cristão, mas é necessária uma decisão firme e séria de buscar a Deus em todas as coisas, de purificase e de reparar pelas faltas e pecados cometidos. É sempre uma graça, que Deus não nega a quem a pede com humildade. É um dom que devemos pedir especialmente durante o Advento. Depois, se tivermos sido fiéis, virá o conhecimento perfeito de Deus, imediato, claro e total, sempre dentro das possibilidades da natureza criada e finita do homem. Veremos a Deus quando chegar o fim, mais cedo ou mais tarde. Conheceremos a Deus como Ele nos conhece, diretamente e face a face: Sabemos que, quando aparecer, seremos semelhantes a Ele, porque o veremos tal como é12. O homem poderá então olhar para Deus sem ficar cego e sem morrer. Poderemos contemplar esse Deus a quem teremos procurado servir ao longo de toda a nossa vida. Contemplaremos Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. E, muito perto da Santíssima Trindade, estará Santa Maria, Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo - FONTE : (1) Is 45, 8; (2) cfr. Mt 5, 8; (3) Mt 15, 7-8; (4) Mt 15, 10; (5) Mt 15, 18-20; (6) Prov 4, 23; (7) Mt 5, 29-30; (8) Bem-aventurado Josemaría Escrivá, Caminho, n. 163; (9) Santo Agostinho, Sermão 16, 7; (10) São Leão Magno, Sermão 95, sobre as bem-aventuranças; (11) Bem-aventurado Josemaría Escrivá, Caminho, n. 164; (12) 1 Jo 3, 3
Mensagem do dia 25/09/2007
Queridos filhos ! Também hoje os convido a inflamarem os seus corações sempre mais ardentemente de amor pelo Crucificado e não esqueçam que por amor a vocês deu a Sua vida para que vocês fossem salvos. Filhinhos, meditem e orem para que seus corações se abram ao Amor de Deus. Obrigada por terem respondido a Meu chamado - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORGE
Dia: 14/12/2010
PRIMEIRA LEITURA : Sofonias 3, 1-2.9-13
SÃO JOÃO DA CRUZ PRESBÍTERO E DOUTOR
(branco, pref. do Advento I ou dos pastores - ofício da memória)
Leitura da profecia de Sofonias - Assim diz o Senhor , 1Ai da (cidade) rebelde e abjeta, da cidade tirânica! 2Ela não ouviu a voz, nem aceitou o aviso; não confiou no Senhor, nem se aproximou do Senhor seu Deus. 9Então darei aos povos lábios puros, para que invoquem todos o nome do Senhor, e o sirvam num mesmo espírito de zelo. 10De além dos rios da Etiópia virão os meus adoradores, meus filhos dispersos, trazer-me a sua oferta. 11Naquele dia, não serás mais confundida por causa de todos os pecados que cometeste contra mim, porque então tirarei do meio de ti teus fanfarrões arrogantes; não te orgulharás mais no meu santo monte. 12Deixarei subsistir no meio de ti um povo humilde e modesto, que porá sua confiança no nome do Senhor. 13Os que restarem de Israel se absterão do mal, e não proferirão a mentira; não se achará mais em sua boca língua enganosa, porque serão apascentados e repousarão, sem haver quem os inquiete. - Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL (33)
REFRÃO: Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.
1. Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, / seu louvor estará sempre em minha boca. / Minha alma se gloria no Senhor; / que ouçam os humildes e se alegrem!-R.
2. Contemplai a sua face e alegrai-vos, / e vosso rosto não se cubra de vergonha! / Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido, / e o Senhor o libertou de toda angústia.-R.
3. Ma ele volta a sua face contra os maus, / para da terra apagar sua lembrança. / Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta / e de todas as angústias os liberta.-R.
4. Do coração atribulado ele está perto / e conforta os de espírito abatido. / Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos, / e castigado não será quem nele espera.-R.
EVANGELHO : Mateus 21, 28-32
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo, disse Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciões do povo: 28Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: - Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha. 29Respondeu ele: - Não quero. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi. 30Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: - Sim, pai! Mas não foi. 31Qual dos dois fez a vontade do pai? O primeiro, responderam-lhe. E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo: os publicanos e as meretrizes vos precedem no Reino de Deus! 32João veio a vós no caminho da justiça e não crestes nele. Os publicanos, porém, e as prostitutas creram nele. E vós, vendo isto, nem fostes tocados de arrependimento para crerdes nele. - Palavra da salvação.
PRIMEIRA LEITURA : Sofonias 3, 1-2.9-13
SÃO JOÃO DA CRUZ PRESBÍTERO E DOUTOR
(branco, pref. do Advento I ou dos pastores - ofício da memória)
Leitura da profecia de Sofonias - Assim diz o Senhor , 1Ai da (cidade) rebelde e abjeta, da cidade tirânica! 2Ela não ouviu a voz, nem aceitou o aviso; não confiou no Senhor, nem se aproximou do Senhor seu Deus. 9Então darei aos povos lábios puros, para que invoquem todos o nome do Senhor, e o sirvam num mesmo espírito de zelo. 10De além dos rios da Etiópia virão os meus adoradores, meus filhos dispersos, trazer-me a sua oferta. 11Naquele dia, não serás mais confundida por causa de todos os pecados que cometeste contra mim, porque então tirarei do meio de ti teus fanfarrões arrogantes; não te orgulharás mais no meu santo monte. 12Deixarei subsistir no meio de ti um povo humilde e modesto, que porá sua confiança no nome do Senhor. 13Os que restarem de Israel se absterão do mal, e não proferirão a mentira; não se achará mais em sua boca língua enganosa, porque serão apascentados e repousarão, sem haver quem os inquiete. - Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL (33)
REFRÃO: Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.
1. Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, / seu louvor estará sempre em minha boca. / Minha alma se gloria no Senhor; / que ouçam os humildes e se alegrem!-R.
2. Contemplai a sua face e alegrai-vos, / e vosso rosto não se cubra de vergonha! / Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido, / e o Senhor o libertou de toda angústia.-R.
3. Ma ele volta a sua face contra os maus, / para da terra apagar sua lembrança. / Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta / e de todas as angústias os liberta.-R.
4. Do coração atribulado ele está perto / e conforta os de espírito abatido. / Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos, / e castigado não será quem nele espera.-R.
EVANGELHO : Mateus 21, 28-32
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo, disse Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciões do povo: 28Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: - Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha. 29Respondeu ele: - Não quero. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi. 30Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: - Sim, pai! Mas não foi. 31Qual dos dois fez a vontade do pai? O primeiro, responderam-lhe. E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo: os publicanos e as meretrizes vos precedem no Reino de Deus! 32João veio a vós no caminho da justiça e não crestes nele. Os publicanos, porém, e as prostitutas creram nele. E vós, vendo isto, nem fostes tocados de arrependimento para crerdes nele. - Palavra da salvação.
“Abri-me o vosso Sagrado Coração, ó Jesus!... mostrai-me os seus encantos, uni-me a Ele para sempre. Que todos os movimentos e palpitações do meu coração, mesmo durante o sono, Vos sejam um testemunho do meu amor e Vos digam sem cessar: Sim, Senhor Jesus, eu Vos adoro... aceitai o pouco bem que pratico... fazei-me a mercê de reparar o mal cometido... para que Vos louve no tempo e Vos bendiga durante toda a eternidade. Amém”
SANTO PADRE PIO IX
SANTO PADRE PIO IX
A IGREJA CELEBRA HOJE
SÃO JOÃO DA CRUZ
Desejando uma disciplina mais rígida, São João da Cruz quase saiu da Ordem para ir para os Cartuxos, mas, felizmente, encontrou-se com a reformadora dos Carmelos, Santa Teresa D'Ávila, que tinha recebido autorização para a reforma dos conventos masculinos. João, empenhado na reforma, conheceu o sofrimento, as perseguições e tantas outras resistências. Chegou a ficar nove meses preso num convento em Toledo, até que conseguiu escapar. São João da Cruz transformou, em Deus, todos as cruzes num meio de santificação para si e para os irmãos. Três coisas pediu e acabou recebendo de Deus: primeiro: força para trabalhar e sofrer muito; segundo: não sair deste mundo como superior de uma comunidade; e terceiro: morrer desprezado e escarnecido pelos homens. Pregador, místico, escritor e poeta, esse grande santo da Igreja faleceu após uma penosíssima enfermidade, em 1591, com 49 anos de idade. Foi canonizado no ano de 1726 e, em 1926, o Papa Pio XI o declarou Doutor da Igreja
SÃO JOÃO DA CRUZ
Desejando uma disciplina mais rígida, São João da Cruz quase saiu da Ordem para ir para os Cartuxos, mas, felizmente, encontrou-se com a reformadora dos Carmelos, Santa Teresa D'Ávila, que tinha recebido autorização para a reforma dos conventos masculinos. João, empenhado na reforma, conheceu o sofrimento, as perseguições e tantas outras resistências. Chegou a ficar nove meses preso num convento em Toledo, até que conseguiu escapar. São João da Cruz transformou, em Deus, todos as cruzes num meio de santificação para si e para os irmãos. Três coisas pediu e acabou recebendo de Deus: primeiro: força para trabalhar e sofrer muito; segundo: não sair deste mundo como superior de uma comunidade; e terceiro: morrer desprezado e escarnecido pelos homens. Pregador, místico, escritor e poeta, esse grande santo da Igreja faleceu após uma penosíssima enfermidade, em 1591, com 49 anos de idade. Foi canonizado no ano de 1726 e, em 1926, o Papa Pio XI o declarou Doutor da Igreja
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