terça-feira, 13 de julho de 2010

CONFISSÃO



CAROS COORDENADORES E MEMBROS:



"QUE A GRAÇA E A PAZ DE CRISTO JESUS NOSSO SENHOR, E A TERNURA DE MARIA ESTEJAM CONVOSCO E COM OS VOSSOS!


"QUERIDOS FILHOS,
NÃO VOS CONFESSEIS POR HÁBITO PARA NÃO FICARDES COMO ANTES, SEM NENHUMA MUDANÇA. ASSIM NÃO ESTÁ BEM! A CONFISSÃO DEVE DAR UM IMPULSO AS VOSSAS VIDAS. A VOSSA FÉ DEVE ESTIMULAR-VOS À APROXIMAÇÃO COM JESUS. SE PARA VÓS A CONFISSÃO NÃO SIGINIFICA ISSO, NA VERDADE, VOS CONVERTEREIS MUITO DIFICILMENTE.
OBRIGADA POR TERDES RESPONDIDO A MINHA CHAMADA!"


Mensagem de 07 de novembro de 1983/ Ditada por Maria Rainha da Paz a Jelena, para os grupos de Oração.


Maria nos convida a mergulhar em profundidade no Sacramento da Reconciliação, para que através deste Sacramento, o Senhor cure e opere maravilhas em nossos corações.


A Confissão não deve ser um hábito, uma imposição; deve ser um dom de Deus recebido com amor. Só assim conseguiremos acolher as graças que o Senhor deseja derramar em nossa alma.


Se nos confessamos por hábito, ou por um piedoso costume, de nada adiantará, pois o Sacramento não é magia. Devemos estar abertos e conscientes do que estamos recebendo, e do que irá acontecer em nosso interior.


Neste texto, falaremos de pontos muitos simples do Sacramento da Reconciliação, pois percebo que, nós católicos, não sabemos o básico da nossa fé. Se não conhecemos os pontos fundamentais, não viveremos bem e não acolheremos as graças que o Senhor deseja nos dar. Por isso, falaremos ainda um pouco mais da Reconciliação para que aprendamos a nos confessar melhor.


Muitas pessoas se confessam mal, ou não sabem se confessar porque não foram bem instruídas, também não entenderam toda a dimensão de amor e misericórdia que envolve este sacramento.


Confessar-se, não é apenas colocar-me diante do Sacerdote, dobrar os meus joelhos, e apenas dizer o que fiz errado, mas é algo muito mais grandioso.


A Confissão é um Sacramento de Reconciliação. É na verdade, uma grande oração de louvor a Deus, que me entrega como sou ao Pai, para que Ele me cure de toda a doença espiritual presente em mim.


Para confessar-me bem, é necessário primeiro que eu me prepare devidamente com a oração, de modo que eu coloque a atenção, não apenas em meus pecados, no meu eu, mas em Deus, na sua imensa Misericórdia.


Na Confissão devo encontrar-me com Deus, colocar-me diante Dele como o mendigo que não possui nada, ou melhor, possui somente as suas misérias, mas que pede a graça do Senhor, Sua Misericórdia, Seu perdão e a nova oportunidade de recomeçar.

Se encaro a Confissão como essa experiência profunda do Senhor, não terei medo de confessar-me, não irei ao confessionário para contar os pecados dos outros e deixar os meus de lado. Não colocarei uma máscara de falsa santidade e pureza, e sobre tudo não terei vergonha ou medo de acusar as minhas faltas, manifestando também a dor de tê-las cometido, e ofendido a Deus, que todo tempo é fiel a mim.


O momento da Confissão deve ser um momento de arrependimento dos pecados cometidos, e de adesão à vontade do Senhor. Deve ser também momento de confissão da nossa fé na Sua imensa Misericórdia, Ele que nos acolhe em nossas infidelidades.


Para nos prepararmos bem, é necessário que façamos o exame de consciência em profunda oração, pedindo ao Senhor a graça do arrependimento, de entendermos a Sua vontade sobre nós e de conhecermos os nossos pecados.


Devemos, ao fazer o exame de consciência, verificar e nos questionar se é o Senhor o único mestre de nossas vidas. Seguimos a Ele ou as nossas vontades?


Durante o exame de consciência é recomendável que anotemos tudo aquilo que nos pesa na consciência, todos os nossos erros e pecados, sabendo que a Misericórdia do Senhor é maior do que aquilo nos pesa. Se anotarmos, não corremos o risco de esquecermos de declarar o nosso pecado.


É fundamental que tenhamos arrependimento sincero, e que durante a confissão façamos o propósito de mudarmos de conduta.


O propósito de mudança, não deve ser baseado em um puro sentimentalismo, mas em um ato concreto, em um desejo profundo, que começa a tornar-se realidade agora, neste momento. Devo esforçar-me ao máximo para não cair mais, a fim de mostrar a Deus a minha fidelidade e o meu amor a Ele.


É muito útil, anotarmos os propósitos que fazemos em cada confissão, de modo que possamos - no decorrer do dia, da semana, ou quando estivermos próximos de cometer os pecados - ler os propósitos feitos anteriormente.


Ao encontrar com o Sacerdote para a confissão auricular, devemos nos colocar diante dele com simplicidade, sabendo que ele é Persona Christi, ou seja, age em nome de Cristo. Durante a Confissão é Cristo que me ouve, me perdoa e me reintegra no seu amor.


O rito da Confissão não é um ‘bicho-de-sete-cabeças’, pelo contrário, é simples.


O Sacerdote diz: "Em nome do Pai + e do Filho + e do Espírito Santo +."


O Penitente responde: "Amém!"


O Penitente pede: "Padre, dai-me a vossa bênção porque pequei."


O Sacerdote diz: "Que o Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que confesses dignamente os teus pecados."


O Penitente diz: "Amém."


Seria bom também que o Penitente inicie a Confissão dizendo a quanto tempo não se confessa, e depois disso dizer:


"Meus pecados são os seguintes:………."


Pode também, antes de terminar a declaração dos pecados, dizer:


"Peço perdão a Deus, não só por estes pecados que cometi livremente, mas também por aqueles que fiz e não me recordo, por aqueles que não tenho consciência que cometi, assim peço o perdão e a Misericórdia do Senhor."


O Sacerdote aconselhará o Penitente, que manifestará o seu arrependimento rezando um ato de contrição, que ele mesmo poderá criar no momento.


O Sacerdote dará a absolvição e o Penitente retornará na sua dignidade de filho amado. Após a confissão, é recomendado que o fiel permaneça ainda por um tempo em oração, a fim de que sua oração seja de louvor, de agradecimento.


A satisfação, ou melhor, o cumprimento da penitência dado pelo Sacerdote, deve ser cumprido logo, e se possível, acompanhada de um ato de reparação. Pode este, ser um ato de Misericórdia, de caridade para com algum irmão, ou uma visita a um doente, uma esmola, ou suportar com amor alguém que me irrita, etc.


Mesmo que sejamos perdoados no Sacramento da Reconciliação, devemos reparar o mal que cometemos com o nosso pecado, pois o pecado não atinge somente quem o comente, mas todo o corpo místico de Cristo, toda a Igreja.


Permita-me perguntar e responda em seu coração (Dê um espaço de tempo entre uma pergunta e outra para refletir):


 Como você está vivendo o Sacramento da Reconciliação?
 Confessa-se, ao menos, uma vez por mês como pede Nossa Senhora?
 Confessa-se por hábito, por amor, ou por necessidade?
 Sente-se pecador ou santo?
 A Confissão é uma arma contra o seu pecado predominante?


"Por Intercessão da Toda Santa e Toda Pura, a Bem Aventurada e Sempre Virgem Maria, Rainha da Paz, Abençõe-vos o Deus Todo Poderoso: "O Pai + e o Filho + e o Espírito Santo+. Amém!!!”

PERMANECEI NA PAZ E CAMINHAI SEMPRE NELA!

Pe. Mateus Maria, FMDJ

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                                                       Panie Jezu Ufam Tobie!

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