CAROS COORDENADORES, MEMBROS DOS GRUPOS DE ORAÇÃO DA GOSPA E AMIGOS:
"QUE A GRAÇA E A PAZ DE CRISTO JESUS NOSSO SENHOR, E A TERNURA DE MARIA ESTEJAM CONVOSCO E COM OS VOSSOS!"
AMAR E SERVIR
Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz de 02 de julho de 2008, transmitida pela vidente Mirjana:
“Queridos filhos, com amor materno vos quero estimular ao amor ao próximo. Que meu Filho seja a fonte deste amor. Ele que poderia fazer tudo com força, escolheu o amor, dando-vos o exemplo. Também hoje, Deus, através de mim, vos transmite a Sua imensa bondade, e vós, filhinhos meus, tendes o dever de responder a essa com a mesma bondade e generosidade, a todas as almas que encontrardes. Que o vosso amor vos converta. Deste modo o Meu Filho, e o Seu amor, ressurgirão em vós. Os vossos pastores devem estar em vossos corações e em vossas orações. Agradeço-vos!”
Que linda mensagem de amor e ternura de nossa amada Mãe!
Hoje, pude assistir um vídeo enviado por e-mail, que apresentava uma mulher sendo apedrejada em um pais árabe por ter cometido o adultério. O vídeo mostrava a mulher que em um minuto foi linchada, esbofeteada, despida, cuspida e apedrejada, tendo como o seu golpe final, um grande pedregulho lançado em sua cabeça. Eu pensava comigo mesmo: “É apenas no cristianismo que se busca viver o amor, o perdão, a reconciliação e o amor de Deus para com o próximo!”.
Nossa Senhora nos convida a imitar a força de Jesus, o amor.
Jesus, o Filho de Deus que transforma a água em vinho, que multiplica os pães, que acalma a tempestade, que caminha sobre as águas, que cura os cegos, surdos, mudos, os leprosos, que expulsa os demônios, que ressuscita os mortos, que tem todo o poder em Suas mãos, mostra-o em sua potência na Cruz, deixando-se pregar, dando a Sua vida. Embora Ele percebesse que todos O traiam, Ele ainda continuava amando, continuava acreditando neles, continuava dando Sua vida até o fim, sem medidas, sem expectativas, sem interesse de troca, amava somente e perdoava, esta é a Sua força.
Jesus na Sua vida terrena poderia ter feito muitas coisas pela força, à medida humana, mas quis escolher a força de Deus para agir. Enquanto os homens fazem guerras, usam armas químicas, biológicas e nucleares para conquistar outros povos, Jesus usa a arma e a força do amor para conquistar o coração do homem. Só o amor pode converter uma alma, e uma vez que a vida do homem se dobra diante do amor, ela não pode fazer outro, a não ser amar, e é este amor a garantia da autenticidade da experiência da alma com o seu Deus. O amor a Deus leva ao serviço/amor para com o próximo.
Maria nos acolhe em seu colo materno e nos dá a graça de experimentar o Seu amor, para que o experimentando, possamos doá-lo. Mas não doar de qualquer modo, fazer uma coisinha, dar uma esmola, um prato de comida, um ato singular de caridade. Amar, é servir, é muito mais que uma obra social, é muito mais que filantropia, é doar-se, e como dizia Madre Tereza de Calcutá:
“Deve-se amar sem expectativa, fazer tudo por amor, sendo este o fim em si mesmo, não fazê-lo pelo que se possa receber em troca. Se você faz algo desejando qualquer recompensa, não é amor, o amor verdadeiro é amar sem impor condições e sem ter expectativas. Seguramente o amor se exprime em “estar com”, mais do que fazer algo “por alguém”. É necessário termos sempre isto presente, porque é fácil deixar-se levar por tantas coisas para fazer aos outros, mas se as nossas ações não nascem primeiramente do desejo de estar com uma pessoa, se reduzem ao assistencialismo social. O serviço em um certo sentido é simplesmente um meio para manifestar o seu ser para aquela pessoa. Jesus passou fazendo o bem, e nós também podemos fazê-lo, pregando o Evangelho com as nossas ações. Para nós, servir é um privilégio, o qual procuramos dar de forma verdadeira, oferecido com todo o coração. Recordo que aquilo que fazemos é apenas uma gota de água no oceano, mas o oceano sem esta gota seria muito pequeno.”
De que adianta uma pessoa pregar em grupos de oração, rezar o terço nas casas, fazer obras assistenciais, querer converter o mundo, e dentro da sua própria casa criar contendas, falar palavrões, faltar com respeito aos pais, estando com a cara virada para toda a família como se só ele estivesse certo e todos errados? Isto é hipocrisia! É fácil evangelizar no mundo , vestir uma máscara. O problema é amar concretamente aquele que vive ao seu lado, amá-lo como ele é, vendo nele a pessoa do Cristo.
Muitos querem evangelizar, enfiam mil idéias na cabeça, se acham os enviados pelo Espírito Santo, aqueles pelos quais Deus deve agir e falar, criam essas “seitas modernas católicas” chamadas “missão / ministérios” etc. Tais pessoas se sentem deuses, dizem possuir locuções interiores de Nossa Senhora, dizem haver revelações, mas não se submetem a autoridade eclesial, fazem aquilo que querem, não buscam ligar-se a nenhuma paróquia, para não estarem submetidos a um sacerdote (diretor espiritual), usam o nome da Igreja para o seu trabalho filantrópico, que muitas vezes nada mais é que um cartão de visitas para arrecadar dinheiro e elogios. É mais fácil viver na falsidade; na verdade a raiz disto é a fuga do seu próprio eu, do próprio ambiente familiar e eclesial, alguns se refugiam nestas invenções piradas, para fugir da vida cotidiana, é a fuga da vida conjugal difícil com o marido, das pecuinhas diárias do casamento, do não agüentar mais o desrespeito dos filhos, por querer ser melhor que os outros, por achar que a verdade é sua propriedade, enfim, por ser um santo diante dos outros, e em casa um demônio.
De que vale uma pessoa se jogar de corpo e alma em uma missão / ministério, se não possui uma vida em Deus, se não é uma alma adoradora, se não é uma alma que vive a caridade com os seus? O resultado de tudo isto é uma vida dupla, que enche o coração de angústia e tristezas. Por quê? Porque está fora da vontade de Deus! Este trabalho filantrópico, poderá durar alguns anos, mas acabará no nada, porque não tem a substância, sendo fundado na mentira de uma vida que é pura fachada de cristianismo.
Diga-me quem você é com os que vivem com você e lhe direi o que você é com Deus! Já na tradição formativa da Igreja vemos que para um homem poder se recolher em heremitério, ou para um missionário sair em missão, eles devem antes viver vários anos na vida comunitária, com os irmãos, para depois viverem sozinhos em Deus, ou inserido totalmente em uma vida missionária. É fácil viver com os de fora, ou sozinho sem um confronto. Difícil é construir a vida com os de dentro, que lhe conhecem, que cobram de você a mudança, e aqui se vê se uma pessoa ama a Deus de verdade ou não, e se os suas idéias de evangelização são de Deus, ou uma fuga para esconder-se da vida real.
Devemos amar mais, se queremos ser felizes, à medida que amamos descobrimos a nossa vocação, descobrimos o que Deus quer de nós. Devemos servir as pessoas, principalmente e primeiramente aquelas que vivem ao nosso lado, abrindo os nossos olhos as suas necessidades mais emergentes, sejam elas físicas, espirituais, morais e religiosa. Isto é viver o amor, e se vivermos assim, seremos uma fonte de água viva que matará a sede do amor de tantos corações que vivem na solidão, nas drogas, no pecado, porque ainda não tiveram a sua sede de amor saciada. Por isso é necessário não julgar o homem, porque não sabemos o que ele viveu o que passou para estar no fundo do poço, ou no pecado, mas devemos acolher sempre, e amar, estender a mão por primeiro, e não esperar que a mão se estenda pedindo ajuda. Devemos saber que agindo assim, não seremos nós a agir, mas será Cristo agindo por nós.
O amor se constrói dia a dia, não é apenas um sentimento que arrasta o coração, não é construído só de momentos agradáveis, de encontros inesquecíveis, e de relacionamentos com pessoas gentis e agradáveis, mas é construído a patir da escolha de querer amar, de criar laços, de aceitar o outro. Amar é também escolher amar!
O mundo grita a guerra, a violência, a vingança, e nós não podemos dar às costas a este grito, que nada mais é que o grito da falta de amor, da falta de Deus, do desejo de ter todo o vazio do coração preenchido por amor, levando o homem ao desespero, a procura de uma nova razão para viver. Se nós amarmos verdadeiramente poderemos levar a ternura e a bondade de Deus a cada alma que encontrarmos, e como diz Nossa Senhora: “Deste modo o Meu Filho, e o Seu amor, ressurgirão em vós.” No fim das contas, seremos nós os presenteados por Deus, que não se deixa vencer em generosidade.
Uma cena que me veio à mente lendo esta mensagem, é a cena do lava-pés (Jo 13), o verdadeiro escândalo do amor de Deus por nós, Deus que amou até o fim.
Lavar os pés do pó, da areia, no oriente onde se viajava com sandálias, ou descalço, era um gesto de acolhida e cortesia que o dono da casa oferecia ao seu hóspede, porém o serviço era totalmente humilhante que não se podia impor a um escravo hebreu. Jesus ao contrário cumpre o gesto por amor de seus amigos “Ninguém tem maior amor que aquele que dá a vida pelos seus amigos!” Realmente Jesus só pode dar a vida na cruz, porque muito antes, durante todos os anos que convivia junto com os seus, e como os de fora, Ele deu a sua vida no dia a dia, amou-os a cada instante, os serviu, e só por isso pode tomar o pão e quebrá-lo, dizedo: “Isto é o meu corpo entregue por vós!” “Sabendo que havia chegado a sua hora…. os amou até o fim… se levantou…..depôs as vestes… vestiu a toalha….começou a lavá-los…”
Amar é sair de si mesmo, para uns é agora dar o perdão é recomeçar uma vida juntos novamente, é ir ao encontro das necessidade daqueles que estão a seu lado. Amar é estar com o outro, é fazer-se próximo, é assumir com o outro um compromisso sério no relacionamento amoroso, ou até mesmo deixar o outro viver a sua vida em busca da sua felicidade, ou ainda assumindo o outro por amor a Cristo, é também morrer para sí mesmo, é dar um sorriso, um abraço, é dar tempo, atenção, carinho e etc.
Enquanto digitava este comentário, recebi o telefonema de um jovem que faz direção espiritual comigo e ele me dizia que embora seja cheio de feridas à causa de seu passado, e a sua noiva, a qual ele pensava em deixá-la, devido a tantos problemas que hoje ela carrega em seu coração ferido, contudo, ele em oração me disse que está disposto a carregar a sua cruz e a de sua noiva, para que o Senhor a seu tempo possa curá-la. Isto é amor! Este jovem não pensou no seu umbigo, está disposto a morrer para si, para gerar vida! Amar é não estar fechado em si mesmo, sendo prisioneiro da preguiça, do eu, de suas idéias, mas é se levantar e fazer algo, mesmo que tenha que enfrentar o medo de quebrar a cara, de receber uma ingratidão, um não, é enfrentar o sentimento que atormenta o teu coração, enfrenta-lo com a luz de Deus, com o despojamento dos sentimentos contrários ao próprio ato de amar, agindo com liberdade, deixando fluir do coração em direção do outro a bondade e a generosidade de Deus em ti, ou seja agir com caridade, agir como Jesus agiria.
Amar é também usar bem a autoridade que possui, a qual é apenas um meio que Deus te dá para servir, quanto maior for a sua autoridade, maior deve ser o seu serviço/amor. Autoridade, liderança, não são sinônimos de dar ordens, mas de lavar os pés daqueles que estão aos seus cuidados, de se abaixar, de vestir a toalha e servir.
"Senhor, tu lavas meus pés? …..Não os lavará nunca! … Se não lavarei os teus pés, não terás parte comigo Pedro…."
Imagino só a surpresa dos apóstolos ao ver Jesus que se levantava, deixava de lado as vestes, pegava a toalha, se ajoelhava e lavava os pés. Houve resistência por parte de Pedro, símbolo do que havia no coração dos demais, medo de imitar o mestre, e diria mais, medo de deixar-se servir. Por outro lado, é fácil para nós e gratificante servir, difícil é estar em estado de passividade e acolher o amor, o serviço a nós oferecido, à causa do medo de se deixar envolver, de criar laços que podem ser rompidos, mas também isto é egoísmo, é desamor. Muitas pessoas feridas não conseguem amar, mas também criam barreiras para não se deixarem amar, por medo de mais tarde perderem a segurança adquirida e deixam de viver, mas a cura é a vivência do amor. Em muitos casos se faz necessário o perdoar-se a si mesmo, o olhar para si com amor, tirando do coração todo o escrúpulo e as acusações lançadas por satanás, que tem o propósito de te bloquear na vida de santidade, de amor.
Jesus a Pedro colocou a necessidade de deixar-se amar/servir, não deixou como algo facultativo, para que Pedro escolhesse em deixar-se lavar ou não, e por isso Pedro renunciou a sua mentalidade egoísta, e deixou-se vencer pelo amor de Jesus que queria servi-lo, o próprio Senhor lhe diz: “O que faço agora, não compreendes, mas entenderás depois”. Não compreendia mesmo, mas mais tarde, entendeu que deveria também abaixar-se, descer do seu pedestal, e amar/servir, sem condições, sem barreiras, a ponto de também seguir Jesus na via do amor que dá a vida pelo amigo.
Deixar-se amar não é apenas estar disposto a se abrir a um relacionamento amoroso, (diria até que neste ponto, todo cuidado é pouco, para não se entregar a primeira pessoa que passa pela frente, mas antes conhecer, colocar na balança a realidade, o positivo e o negativo, e tomar uma decisão e sobre tudo, buscar um relacionamento fundado em Deus, onde os dois tenham os mesmos ideais de vida). Deixar-se amar é muito mais que isto, é deixar-se plasmar pelo grande amor de Deus que te cerca de todos os lados, que se doa por meio das situações concretas da tua vida, é extrair de tudo o amor gratuito, puro e desinteressado de Deus por você. Se alimente do amor de Deus, que se faz visível na sua vida com cada pequeno gesto de amor transmitido a você no seu dia a dia.
Lute com a força de Deus! Não se deixe vencer pelo mundo que te tenta a ser como os pagãos que vivem como se Deus não existisse. Jesus o Filho de Deus, o Senhor, não se deixou vencer e enganar pelo poder do mundo, pelas propostas sedutoras, mas se fez servo, pequeno, por amor, foi uma vida toda em que Ele desceu sempre, desceu do céu para se encarnar no seio de uma simples adolescente, desceu diante dos homens, quando lavou os pés dos discípulos, e concluiu a sua descida, quando da cruz tiraram o seu corpo que estava elevado no madeiro. Amar é descer, é morrer, é servir, é dar a vida para que o outro tenha vida. Jesus quis assim, estar com o homem, não como Deus, mas como um Deus feito homem, um Deus que tem um coração desejoso do coração do homem, como um Deus amor, um Deus amigo, que quer viver no coração do seu próprio amigo, chegando ao ponto de morrer por ele, para dar-lhe vida e dignidade.
A este ponto, caro amigo e irmã na fé, ouso perguntar:
“De qual pedestal você deve descer para servir/amar?”
“Quais são os pés que o Senhor te convida a lavar?”
“É o seu amor a força de Deus que converte o outro?"
"Você está amando até o fim?"
Mãe Santíssima, pedimos que a Senhora coloque as tuas mãos sobre nós, e peça para nós o dom do amor, do serviço por amor, também pedimos a tua bênção sobre os nossos entes queridos, sobre nossos doentes, sobre todos aqueles que se recomendaram as nossas orações.
"POR MEIO DESTE E-MAIL, RECEBAM A BÊNÇÃO ESPECIAL E MATERNA DA GOSPA MARIA RAINHA DA PAZ: EM NOME DO PAI, + E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO." AMÉM!
UM FRATERNO ABRAÇO!!!
PERMANECEI NA PAZ E CAMINHAI SEMPRE NELA!
COLOCO-ME A VOSSA DISPOSIÇÃO!
Pe. Mateus Maria, FMDJ
paniejezuufamtobie@terra.com.br
Visite o nosso site: http://www.mosteiroreginapacis.org.br/
Visite a nossa página de espiritualidade Mariana http://rainhadapaz.blog.terra.com.br/
Twitter: http://twitter.com/Mosteiro_Gospa
Comentário do Evangelho de Domingo: http://www.youtube.com/user/DeiVerbum1
Vídeos de espiritualidade Mariana: http://pt.gloria.tv/?user=10793&medias=videos
Áudios de espiritualidade Mariana: http://pt.gloria.tv/?user=10793&medias=audios
Panie Jezu Ufam Tobie!
Nenhum comentário:
Postar um comentário